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Anônimo(a)

o que caracterizava a educação espartana ?

o que caracterizava a educação espartana ?

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2 Respostas

  1. Desde o nascimento até a morte, o espartano pertencia ao Estado. Os recém-nascidos eram examinados por um conselho de anciãos que ordenava eliminar os que fossem portadores de deficiência física ou mental ou não fossem suficientemente robustos (uma forma de eugenia). As crianças Espartanas eram espancadas pelos pais para se tornarem mais fortes, e, se não fossem, morreriam.
    A partir dos sete anos de idade, os pais (cidadãos) não mais comandavam a educação dos filhos. As crianças eram entregues à orientação do Estado, que tinha professores especializados para esse fim. Os jovens viviam em pequenos grupos, levando vidas muito austeras, realizavam exercícios de treino com armas e aprendiam a tática de formação.
    A educação espartana, supervisionada por um magistrado especial, o paidónomo, compreendia três ciclos, distribuídos por três anos:
    Dos sete aos onze anos;
    Dos doze aos quinze anos;
    Dos dezesseis aos vinte anos (a efébia).

  2. A educação coletiva em Esparta era considerada tão importante que era estabelecida em lei r pré-requisito obrigatório para o estabelecimento da cidadania. Os meninos eram obrigados a respeitar todos os homens mais velhos como “pai”, podendo por eles serem repreendedido, não punidos, entretanto. Todos os cidadãos envolviam diretamente na formação da próxima geração. Aos 20 anos de idade, antes de receber a cidadania aos 21 e servir ao exército, os jovens espartanos atuavam como instrutores dos mais jovens. Apesar da ênfase na educação pública, é absurdo pensar que os pais não tinham interesse intenso pessoal na educação dos filhos.

    Todas as fontes concordam, todavia, que o principal objetivo da educação pública era preparar bons cidadãos, definidos por soldados profissionais capazes de suportar dificuldades, dor e privação. Muitas histórias são contadas sobre as dificuldades que os meninos enfrentavam, e que eles tinham autorização para roubar. Cuidadosa pesquisa, porém, indica que os meninos eram treinados para sobreviver por conta própria atrás das linhas inimigas e para isso tinham que ser capazes de furtar comida. Ao longo do seu aprendizados os jovens eram submetidos a tão rígida disciplina que incluía até mesmo a flagelação, punição reservada quase exclusivamente para os escravos em outras cidades gregas. Depois da ocupação romana concursos de chicotadas foram introduzidos para ver quanto tempo eles poderiam suportar castigos.

    Menos óbvio, e muitas vezes ignorado pelos observadores modernos, era o fato de que se exigia de um bom soldado muito mais do que apenas habilidade para suportar as dificuldades e obedecer às ordens. Bons soldados tinham que ser capazes de rastrear, caçar e pescar, navegar orientando-se apenas pelas estrelas, prestar os primeiros socorros, reconhecer as plantas venenosas e medicinais, a construir ou destruir fortificações e muito mais. Além disso os bons soldados deviam pensar e agir de forma independente, pois eles tinham que ser capazes de reconhecer as oportunidades e tomar a iniciativa como comandos isolados. É razoável portanto supor que eram ministrados ensinamentos de anatomia, fisiologia, botânica, astronomia, e assim por diante.

    Além disso, a meta de produzir bons cidadãos não se restringia a produzir apenas bons soldados. Os futuros cidadãos tinham que ser capazes de deliberar sabiamente na Assembléia, servir como magistrados e juízes e conduzir convenientemente negociações com as potências estrangeiras. Assim, apesar da disciplina rígida, Esparta não procurou quebrar sua juventude ou torná-los submissos. Em vez disso, eles aprendiam suas leis e o funcionamento da democracia desde o início da sua escolaridade, não na teoria, mas na prática. Com idade de 7 anos os meninos eram organizados em unidades que elegiam seus próprios líderes.

    Ainda mais notável é o fato de que o próprio Sócrates considerava os espartanos os maiores filósofos da Grécia continental. Apesar da enorme ênfase que a educação espartanha punha na aptidão física, inúmeras fontes atestam que Esparta também colocava grande ênfase na formação do intelecto. Há evidências abundantes de que os espartanos eram tão letrado como outros gregos. Não fosse assim e Esparta teria estado em desvantagem nos assuntos externos, e teria sido inconcebível que espartanos reinteradas vezes assumissem posições de liderança no mundo grego. O percentual de espartanos alfabetizados era claramente superior ao de qualquer outra cidade-estado, porque as mulheres espartanas eram alfabetizados.

    Digno de comentário ainda era a excelência da educação espartana na música, poesia e dança. Os meninos e jovens da eram famosos por sua proficiência em todas as três habilidades. Essas habilidades requeriam prática e são mais uma evidência que a representação moderna da vida dos jovens espartanos como animais selvagens no deserto é pura fantasia.

    Outra área na qual os espartanos destacaram-se foi na concisão e clareza de expressão. Retórica na Grécia antiga era muito valorizada. Gandes quantias eram gastas para melhorar suas habilidades de retórica. Embora os atenienses alegassem que os espartanos eram lacônicos, essa tal forma de expressão era admirada e era um claro testemunho da qualidade da educação de Esparta.

    Os modos dos jovens espartanos eram universalmente admirada no mundo antigo, e embora muitas vezes fossem considerados rudes, uma anedota descreve um velho à procura de uma vaga nos Jogos Olímpicos, tropeçando de uma seção para outra, enquanto os espectadores riam dele. Mas quando ele chegou ao ponto onde estavam os jovens espartanos, todos levantaram-se para lhe oferecer seus lugares, gesto que provocou explosão de aplausos. A moral estabelecida era de que todos os gregos sabiam como deveriam comportar-se, mas só os espartanos colocavam os ensinamentos em prática.

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