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Anônimo(a)

O que era a “Proibição do riso” descrito na obra Em Nome da Rosa?

O que era a “Proibição do riso” descrito na obra Em Nome da Rosa?

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1 Answer

  1. Maria, veja: ..
    ….Mas ao mesmo tempo, sustentava-se, como parte essencial do edifício ideológico (era a justificativa da eleição papal) que a voz do povo era a voz de Deus (Vox populi, vox Dei). O espírito medieval devia assumir a contradição de impulsionar manifestações públicas de piedade e devoción e ao tempo permitir generosas concessões ao pecado. Os carnavais e outras paródias grotescas (a festa do asno ou o charivari) permitiam todo o tipo de licenças, inclusive a blasfemia e burla-a ao sagrado, investindo as hierarquias (elegiam-se reis dos tontos meninos bispos ou bispos da festa) fazendo triunfar todo o que o resto do ano estava proibido, era considerado feio, desagradable ou dava medo, como reacção saudável ao terror quotidiano ao para além e garantia de que, passados os excessos da festa, voltar-se-ia docilmente ao trabalho e a obediência. Seriedade e tristeza eram prerrogativas de quem praticava um sagrado optimismo (há que sofrer pois depois nos aguarda a vida eterna), enquanto o riso era a medicina do que vivia com pesimismo uma vida miserável e difícil.[56] Em frente ao maior rigorismo do cristianismo primitivo, os teólogos medievales especulavam sobre se Cristo riu ou não (a Epístola de Léntulo, um dos evangelhos apócrifos sustentava que não; enquanto alguns pais da igreja defendiam o direito a uma santa alegria), o que justificava textos cómicos eclesiásticos, como a Coena Cypriani e a Joca monachorum.

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