O que eram os hoplitas e o que eles tinham de especial?
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Hoplita
O hoplita era um cidadão-soldado das cidades-estado da Antiga Grécia. Seu nome (do grego ὁπλίτης, hoplitēs) deriva de hoplon (ὅπλον, plural hopla, ὅπλα), o que quer dizer artigo de armamento» ou «equipamento». Era um soldado de infantería pesada, em contraposição ao gimneta (grego antigo γυμνής, gumnếs) e ao psilós (grego antigo ψιλός), soldados de infantería ligeira.
Estes soldados apareceram provavelmente no final do século VII a. C. Faziam parte de uma milícia cidadã, armada como lanceros e com uma formação de falange. Estes eram relativamente fáceis de armar e manter, e ademais podiam pagar o custo do armamento. Quase todos os gregos conhecidos da Antiguidade lutaram como hoplitas, inclusive filósofos e dramaturgos.
O que eles tiveram de especial foi o fato de terem privilegiado o choque frontal trazido pela falange em detrimento dos ataques rápidos e breves. A Grécia formou um exército de cidadãos livres e não mais de mercenários ou de escravos.
Esta concepção só foi estudada há algumas décadas atrás, quando Victor Davis Hanson, professor da Universidade da Califórnia, abalou o mundo dos especialistas em Antiguidade grega com as hipóteses e idéias apresentadas no livro “O Modelo Ocidental da Guerra”, com um subtítulo mais explícito: “A Batalha da Infantaria na Grécia Clássica”. Examinando de perto o sistema político-econômico das cidades gregas e as narrativas das batalhas de época, o historiador propõe uma teoria que é, desde então, adotada por quase todos os especialistas anglo-saxões em questões militares. Hanson testou suas hipóteses exaustivamente: seus estudantes na Universidade da Califórnia vestiram réplicas de armaduras gregas de metal e, sob o sol do deserto californiano, fizeram exercícios com armamentos de bronze pesando até 35 kg.
Existiria assim um “modelo ocidental de guerra”, e os gregos dos séculos VIII e VII a . C. seriam seus inventores. Este modelo se resume da seguinte forma: preferência clara, às vezes dominante, pelo choque frontal e pela batalha decisiva; vontade de obter um resultado claro em prazos reduzidos; vontade de marcar uma separação clara entre o amigo e o inimigo de um lado, e, de outro, o tempo da guerra e o da paz.