O que os Italianos trouxeram de Cultura para nós?

CULINÁRIA

O cardápio italiano é formado por diversas preparações simples. As polentas, massas ou risotos são os mais conhecidos. Mas os pratos com peixes, aves ou carnes servidos com legumes e saladas também fazem parte de sua cozinha.
Os antepastos sempre estão presentes nas refeições. São entradas leves à base de salsichas, peixes e frutos do mar, frios, berinjelas, saladas e anchovas. Na região de Lombardia, no nordeste italiano, destaque para o arroz, a manteiga e o queijo, principalmente o gorgonzola.
Na região de Vêneto, a polenta impera em toda parte. Já a Toscana produz os melhores pães e o mais puro azeite virgem. A cozinha da Itália do sul recebe uma forte influência da culinária mediterrânea, por isso, é repleta de massas, tomates, berinjelas, peixes e porco. Nas ilhas Sicília e Sardenha, os protagonistas são os peixes, as sardinhas e o nobre bacalhau.
As ervas são presenças garantidas em todas as preparações. Entre as mais empregadas estão o orégano, o tomilho, o alecrim, a salsa e o manjericão. Também são utilizados em abundância molhos, ensopados e saladas.
Penne com Tomate Seco e Rúcula
Risoto de Camarão
Antepasto Siciliano
Bruschetta com Anchovas
Bruschetta Picante
Caçarola Italiana
Capeleti à Siciliana
Capeleti ao Molho de Tomate e Manjericão
Carpaccio de Carne Bovina
Espaguete ao Pesto
Espaguete ao Pesto de Rúcula
Nhoque ao Sugo
Penne com Tomate Seco e Rúcula
Risoto com Legumes

ARTES

Sem dúvida alguma, a música (principalmente a música erudita, que trouxe ao conhecimento dos brasileiros grandes tenores, como Enrico Caruso). E também o drama das grandes óperas, a arquitetura barroca (sem esquecer o gótico e o rococó), a pintura, a escultura e até mesmo o carnaval de Veneza, que nos influenciou com sua suntuosidade (recriadas até hoje nos bailes do Copacabana Palace) e máscaras cheias de significados e histórias.

FAMÍLIA

Também na composição familiar fomos influenciados pelo modelo matriarcal dos italianos, no qual a nona administrava a casa, sempre às voltas com panelas fumegantes, varais repletos de lençóis muito brancos, pequenos que eram alimentados ali mesmo, ao pé do fogão à lenha. Era esta mulher, muito comum de ainda ser encontrada no interior dos nossos estados, a responsável pelo caneco de vinho que dava as boas vindas ao marido quando chegava do trabalho, que corria com as crianças a escola (embora na maioria das vezes nem soubesse ler), que fazia tachos de doces com as frutas que colhia e ainda distribuia entre a vizinhança, que corria a ser parteira de mais um italianinho rosado que vinha ao mundo, que fazia o domingo ser especial para toda a família quando sovava a massa que virava almoço de rei.
Criada em cidade do interior do RS, penso que esta mulher ainda está muito presente nas grandes famílias dos povoados, das serras, das planícies.

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