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Anônimo(a)

O que são sistemas Agroflorestais e possuem viabilidade economica?

Busco a opinião de quem entende ou sabe alguma experencia a respeito dessa pratica.
Conceito? De fato são viaveis economicamente? Que culturas se utiliza? onde se pode aplicar um safs? Em seu entendimento é algo que atende principios sustentaveis ou será mera “besteira” de ambientalistas e orgãos de pesquisa e extenção agropecuaria?

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2 Answers

  1. São sistemas agricolas que visam a produção sustentavel, mediante a utilização de praticas de manejo ecologico do solo, via implantação de culturas nativas ou exoticas de diferentes especies, extratificações e exigencias em uma mesma area.
    O objetivo geral do safs é produzir sustentavelmente, utilizando um minimo possivel de insumos quimicos, priorizando uma produção sucessiva e com baixo gasto para o solo.
    Os objetivos especificos de um safs pairam nos principios da sustentabilidade, sendo economicamente viavel, ecologicamente correto, e socialmente justo. Em suma o safs propoe uma imitação agricola-arficial da floresta, com o maximo de biodiversidade possivel. Pois acredia-se que a biodiversidade gera equilibrio e se a variação é minima os gastos adicionais do produtor na manutenção do sistema também serão reduzidas.
    No site da EMBRAPA, você verá algumas de muitas experiencias com safs que deram certo, e que estão gerando renda aos seus criadores, outra questão que deve ser esclarecida, é que não há uma receita universal na criação de um safs, há principios visando sua otimização, podendo então variar de região para região, porém há um principio que nunca deve ser violado que se trata da BIODIVERSIDADE, padrão a todos os sistemas de sucesso.
    Os sistemas agroflorestais podem sim ser viaveis dependendo de como são criados e quais principios usados,além das especies de escolha. Se bem planejado torna-se algo fixo, permanente e invariavel, gerando renda por gerações sem que haja incremento de area.

    visite nosso site: http://www.florestaviva.org.br

  2. Bem

    Sistema agroflorestal é uma forma de uso da terra na qual se combinam espécies arbóreas lenhosas (frutíferas e/ou madeireiras) com cultivos agrícolas e/ou animais, de forma simultânea ou em seqüência temporal e que interagem econômica e ecologicamente. Um aspecto que determina a sustentabilidade desses sistemas é a presença das árvores, que têm a capacidade de capturar nutrientes de camadas mais profundas do solo, reciclando-os eficientemente e proporcionando maior cobertura e conservação dos recursos edáficos. O Sistema Agroflorestal objetiva otimizar a produção por unidade de área, com o uso mais eficiente dos recursos (solo, água, luz, etc.), da diversificação de produção e da interação positiva entre os componentes. É uma opção estratégica para produtores familiares, graças à diversificação da produção e rentabilidade. Além disso, fornecem numerosos serviços socioambientais, que podem ser valorados, com potencial de serem convertidos em créditos ambientais e, assim, aumentar o valor agregado da propriedade agrícola. Em relação aos sistemas convencionais de uso da terra, os sistemas agroflorestais apresentam as seguintes vantagens socioeconômicas:

    – A combinação de produtos de mercado e de subsistência permite limitar os riscos assumidos pelos agricultores familiares, sejam eles riscos climáticos ou riscos de mercado;

    – A mão-de-obra pode ser mais bem distribuída no decorrer do tempo; isso porque a necessidade de mão-de-obra para tratos culturais e colheitas ocorre em diferentes épocas do ano e não é a mesma para as diversas culturas;

    – A diversidade de espécies permite a obtenção de um número maior de produtos e/ou serviços a partir de uma mesma unidade de área, tanto para a subsistência da família quanto para o mercado;

    – O consórcio de espécies de diferentes exigências em luz, água e nutrientes possibilita o uso mais eficiente desses recursos;

    A ciclagem de nutrientes mais eficiente, especialmente pela captura dos elementos das camadas mais profundas do solo, da produção de cobertura morta e da minimização das perdas, reduzindo a necessidade de adubação inorgânica;

    – A área com sistema agroflorestal pode ser usada permanentemente, minimizando a necessidade de derruba e queima de novas áreas e aumentando as chances de fixação do homem no campo;

    – Alternativa para aproveitamento de áreas já alteradas ou degradadas.

    A adoção de sistemas agroflorestais acrescenta ao sistema produtivo vantagens ambientais, além das socioeconômicas. Essas vantagens produzem uma nova modalidade de produto chamada serviço ambiental, que pode, inclusive, vir a ser valorado, agregando valor ao sistema produtivo:

    – Capacidade de reincorporar ao processo produtivo áreas já degradadas (só na Amazônia são 300 mil km2) e assim evitar o desmatamento de floresta pelo emprego do sistema tradicional de derruba e queima que representa em média a liberação para a atmosfera de 250 toneladas de carbono por hectare.

    – Sistemas agroflorestais maduros tendem a manter ciclos biogeoquímicos em níveis próximos ao da floresta e assim auxiliam na manutenção de ciclos importantes como o da água, do carbono e do nitrogênio.

    – O sistema agroflorestal, durante a fase de desenvolvimento, apresenta alto potencial para seqüestro de carbono podendo ter uma taxa anual de acúmulo até tres vezes maior que a regeneração natural da vegetação secundária de áreas adjacentes.

    – Por ser um sistema permanente de uso da terra, evita a necessidade da realização de pousios agrícolas com suas subseqüentes queimadas, empedindo assim a emissão para a atmosfera de até 10 t de carbono/ha a cada 4 anos (média do pousio na Amazônia).

    – Diminui a demanda de fertilizantes em razão da eficiente ciclagem e da adubação orgânica.

    – Diminui as perdas de nutrientes do solo por erosão, lixiviação e volatização.

    – Melhora as propriedades físicas e biológicas do solo.

    – Permite preservação da biodiversidade.

    – Minimiza o uso de herbicidas e pesticidas, aumentando a qualidade do alimento.

    – Pode ser utilizado na recuperação de matas ciliares, encostas e manejo de bacias.

    – Capacidade para ser utilizado em áreas de Corredores Ecológicos por estimular a vida silvestre.

    – Capacidade para ser utilizado como zona tampão (áreas que protegem reservas) produtiva de Unidades de Conservação.

    – Tem menor emissão de gases formadores do efeito estufa, como dióxido de carbono, óxido nitroso e metano, do que os sistemas convencionais de uso da terra.

    No meu entendimento, atende sim princípios ambientais, pois se trata de um sistema difuso, onde o processo tradicional de agricultura fugiria ao controle ambiental se fosse aplicado pela maioria dos agricultores familiares, uma vez que se usa o próprio meio ambiente como produtor de si mesmo o impacto é quase nulo, portanto aplivável do ponto de vista sustentável.

    Edu Bianchy

    Gestor Ambiental

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