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Anônimo(a)

O que significa Agorafobia ?

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4 Answers

  1. É um transtorno fóbico que é muito mais de uma evitação de algo, O agorafóbico é a vítima que teme Ter perdido todos os seus suportes de segurança e desenvolve uma conduta tendente a não perder a segurança de casa.

    De onde vem a denominação agorafobia.

    Se nos atermos ao significado etimológico da palavra, Ágora: mercado, fobia: medo, teremos algo assim como medo aos espaços onde tem muita gente.

    Isto não é muito exato, porque então concluiríamos que uma pessoa com fobia social e uma com agorafobia padeceriam do mesmo problema, o que é certo parcialmente.

    A fobia social forma parte do leque de fobias que padece um agorafóbico. Portanto, diremos que a agorafobia é um transtorno de ansiedade em que se dão um conjunto de sintomas fóbicos que determinam ao indivíduo a buscar a segurança da casa e na qual podem aparecer ataques de pânico ou não (normalmente surgem).

    A respeito de que se é um transtorno de personalidade ou não, o mais aceito é que não se trata de um transtorno de personalidade.

    A agorafobia se dá num determinado tipo de personalidade, porem este tipo não precisa ser patológico.

    A agorafobia tende a desenvolver-se mais tarde que outras fobias, precisamente entre os dezoito e trinta anos e se dá mais entre as mulheres do que os homens na proporção de duas por um mais ou menos.

    Inicia-se com uma crise de angústia em agrupamentos humanos em outras palavras durante as aglomerações.

    A pessoa começará a evitar estes lugares com medo que se repita a crise tornando-se cada vez maior o leque de medos que padece e, portanto, diminuindo cada vez mais sua capacidade para relacionar-se socialmente (fato compreensível se levarmos em conta que uma grande maioria de agorafóbicos apresentam fobia social) e para trabalhar.

    Em principio, o medo principal são as aglomerações ou a espaços abertos, para logo estender-se aos transportes públicos, lugares fechados, distanciar-se de casa ou ficar em casa sozinho, etc.

    É portanto uma das fobias mais incapacitantes e de difícil tratamento, por ser um conjunto de fobias e se diferencia claramente de uma fobia simples por que nesta, a pessoa teme uma situação concreta, cedendo os sintomas de pânico una vez está fora dessa situação enquanto que o agorafóbico tem uma surpreendente capacidade para generalizar este temor a muitos outros, e de elaborar respostas defensivas muito variadas (busca de situações de escape, estar em companhia de pessoas de confiança, levar consigo tranqüilizantes, etc.).

    Na pessoa com agorafobia, qualquer circunstancia estressante (fadiga, calor,frio, doença física, etc.), piora o quadro da enfermidade.

    Também são freqüentes os episódios depressivos ou de desânimo ao longo da enfermidade

    È muito raro que a agorafobia se manifeste sem uma reação previa de ansiedade que pode ser ansiedade generalizada ou ataques de pânico.

    Normalmente, quando o paciente solicita ajuda médica, sua situação profissional e social tende a estar muito alterada e seu estado de animo muito baixo devido a má qualidade de vida que apresenta.

    O índice de regressão espontânea da enfermidade isto é sem busca de terapia ou especialista é muito pequeno e não atinge a 20%.

    espero ter ajudado

  2. Definição:

    Medo dos espaços abertos. É um dos mais comuns. En geral, o termo agorafóbico suscita a que se tema qualquer lugar ou situação na qual a pessoa afetada se sente desprotegida entre a multidão e da qual é impossível fugir imediatamente para um lugar considerado por ela mesma como “seguro”

  3. A agorafobia é o comportamento de evitação provocados por lugares ou situações onde o escape seria difícil ou embaraçoso caso se tenha uma crise de pânico ou algum mal estar.

    A relação entre a agorafobia e o pânico é muito próxima. Existe transtorno do pânico sem agorafobia, mas a agorafobia sem pânico é rara, havendo até mesmo quem afirme que não existe agorafobia isoladamente. De 1/3 a 1/2 dos pacientes com pânico apresentam agorafobia. As crises de pânico são bastante desagradáveis, mas não afetam o ritmo de vida como a agorafobia faz: torna os pacientes dependentes de outras pessoas para sair de casa e fazer as coisas mais elementares como comprar um pão na padaria. A agorafobia pode impedir o paciente de ir ao trabalho, ao médico, de ajudar quem dele precisa. Pode até impedir o paciente de comparecer a ocasiões especiais como o casamento do próprio filho. A agorafobia pode tanto se manifestar de forma específica ou generalizada como sair de casa. Os lugares específicos mais freqüentemente atingidos pela a agorafobia são os túneis, passarelas, pontes, avenidas largas ou rodovias; pode se manifestar pelo medo de multidões como nos shopping centers, restaurantes, filas, cinemas, teatros, elevadores. A limitação eventual incomoda pouco, mas quando atinge locais essenciais como ônibus, carros, metrô ou trens a vida do paciente fica bem mais comprometida. Toda essa dificuldade sempre é superada pela companhia de alguém: às vezes basta uma criança como companhia para o agorafóbico sentir-se tranqüilo. Por causa da necessidade de companhia, a agorafobia interfere na dinâmica da família. Há pacientes que não toleram ficar sozinhos em casa, precisando ou exigindo a presença de alguém. Este tipo de problema provoca irritação nos parentes que quando não conhecem o problema passam a hostilizar ou ridicularizar o paciente que sofre com sua ansiedade e com a incompreensão. Quando o tratamento não é feito ou não é conhecido, o paciente realmente depende da presença de outras pessoas, e surge com isso um sentimento de culpa por estar interferindo na vida dos outros e ao mesmo tempo uma inconformidade com essa situação incontrolável é incompreensível para o próprio paciente. A impossibilidade de solucionar o problema leva o paciente a pensar em suicídio e a desenvolver um quadro depressivo.

    Para a realização do diagnóstico basta a existência do comportamento marcante de evitação de determinados locais (que são sempre os mesmos) por medo de passar mal, ter um ataque de pânico (quando o paciente sofre de pânico também) ou de ter os sintomas parecidos a um ataque de pânico, sem que nada de errado tenha acontecido nesse local com esse paciente. Ter medo de passar em túneis porque uma vez acidentou-se no seu interior não pode ser classificado como agorafobia: trata-se mais provavelmente de estresse pós-traumático. Um ataque de pânico não pode ser considerado um trauma ainda que os ataques sejam fortes. A agorafobia pode resultar de uma crise de pânico ocorrida dentro de um túnel, mas nem todas as crises dentro de túneis provocam medo de passar por eles, e nem todas as agorafobias por túneis são devido a crises de pânico dentro de túneis. Um paciente pode ter crises em casa, na rua e nunca ter tido dentro de um túnel, mas por acreditar que poderá ter uma crise no túnel fazemos o diagnóstico de agorafobia.

    A agorafobia é um transtorno resistente às medicações: ou ela remite espontaneamente ao longo do tempo, paralelamente ao tratamento dos transtornos relacionados com o pânico como a depressão, ou ela permanece. A terapia cognitiva comportamental é a única técnica eficaz conhecida para tratar a agorafobia .

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