O que você entende quando alguém diz:você observa muito as pessoas?

nada a ver é so uma pergunta para saber se tu é curioso

Depende. Se quem observa é um cientista a desenvolver sua pesquisa, cientificamente isenta, não haveria, teoricamente, maiores preocupações quanto a finalidades tendenciosas e razões obscuras. Desde que não se lance mão disso apenas como pretexto para uma finalidade particular (o que, sem dúvida, partindo de um Douto, catedrático, é motivo para preocupações). Agora, quando quem “observa” (veja bem, a observação é parte do método científico; não de pontos de vista ou “achismos”) é um cidadão comum, aí não há, mesmo, motivo para preocupar-se. Um cidadão comum, da massa, um tanto reacionário quando se mete a querer empreender julgamentos vazios, segundo suas próprias razões obscuras, sinceramente, não deve ser levado a sério. De tirano todos nós temos um pouco. É possível que haja uma correlação com o fato de ser filho da puta. Afinal, qualquer um corre esse risco.
A educação, libertadora, a qual livraria o educando da tentação de querer aprisionar quem quer que seja, fazendo-o refletir sobre si mesmo, é a ÚNICA saída. É nisso que se deva ter fé. Na própria capacidade de organização. Cada um é eticamente livre para criar sua moda e impor sua moral. A escravidão já fora um costume explícito. Ser escravo, em muitos casos, não é opção, é parte de um PROGRAMA, projetado, pensado por antecipação. A escravidão pode assumir diversas formas. Nós somos os únicos responsáveis por nós mesmos.
Coerência com conteúdo na tecitura é para poucos. Organize-se e faça valer suas ideias de forma coesa e isenta. Só assim você conquistará seus semelhantes, comunicando o que a humanidade necessita em seu âmago. Aliás, assim, não há conquistadores e conquistados, mestre e discípulo, mente e corpo, como tradicionalmente insistem em ensinar nas escola socráticas do mundo. Lance sua rede ao mar, pescador(a)!