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Anônimo(a)

Os ventos alísios vindo do atlântico podem levar chuvas para região?

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3 Respostas

  1. Os Ventos Alísios são ventos que ocorrem durante todo o ano nas regiões tropicais, sendo muito comuns na América Central. São o resultado da ascensão de massas de ar que convergem de zonas de alta pressão (anticiclônicas), nos trópicos, para zonas de baixa pressão (ciclónicas) no Equador, formando um ciclo. São ventos úmidos, provocando chuvas nos locais onde convergem. Por essa razão, a zona equatorial é a região das calmarias equatoriais chuvosas.

  2. (H.B.) Um sistema integrado apontou que a Amazônia tem influência sobre as águas do oceano. Chuvas na região modulam os ventos sobre o Pacífico, deixando suas águas mais frias. Do contrário, o oceano se aquece, o que pode levar a um aumento da ocorrência do fenômeno El Niño.

    Do lado do Atlântico acontece a mesma coisa. O El Niño induz o aquecimento na porção tropical norte do oceano, fato que resulta em seca na região Nordeste do Brasil.

    Já é sabido que o evento climático provoca também secas na Amazônia, o que suprime ainda mais as chuvas na floresta, e, como um efeito cascata, reinicia o ciclo. “Sem a floresta, o El Niño deve ficar mais freqüente”, explica Paulo.

    O fenômeno é um ciclo natural que acontece de tempos em tempos, quando ventos alísios, que sopram do leste para o oeste, perdem intensidade. Com isso, a água quente do litoral fica parada, mais nuvens se formam na região e surge o El Niño Ocorre que a diminuição da floresta também interfere nesses ventos, enfraquecendo-os.

    Quem vem explicar como isso ocorre é Antônio. Ele mostra que a relação entre floresta e os alísios está ligada à transpiração das árvores. De acordo com o pesquisador, a evaporação de água pelas folhas é maior do que a observada no mar.

    Para se ter uma idéia, uma árvore grande (com 20 metros de diâmetro de copa) transpira pelas folhas 300 litros por dia.

    Considerando as árvores de grande porte – ou seja, 5,5 milhões de km² – temos 20 bilhões de toneladas de água evaporando por dia. Em rios, lagos e oceanos há 1 metro de superfície evaporadora por metro de superfície geométrica, mas nas árvores essa relação pode ser de 8 a 10 para 1. É o chamado índice de área foliar (total da área foliar por superfície do terreno).

    Essa força toda de evaporação acaba “puxando” o ar do oceano. Os ventos alísios entram então nesse vácuo trazendo a umidade do oceano para o continente (veja quadro ao lado). Com menos árvores na floresta, no entanto, esse sistema é prejudicado.

    A longo prazo o pesquisador acredita que o impacto no continente pode ir além da influência no El Niño. Se os ventos alísios não forem atraídos para cá, a seca pode se estender para outras partes do País. “Perceba que na mesma linha de São Paulo, do outro lado dos Andes, temos o deserto de Atacama.

    São os ventos alísios, que defletem na cordilheira, que levam chuvas para a região Centro-Oeste, Sul e Sudeste no verão. Sem a floresta, talvez tenhamos um deserto ali.”

    Os russos A. M. Makarieva e V. G. Gorshkov publicaram um estudo na revista Hydrology and Earth System Sciences que sugere, com base em formulações físicas, que a destruição de florestas continentais como a Amazônia deve gerar desertos a médio prazo. “Tudo começa a se encaixar e vemos com clareza o papel da região.”

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