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Anônimo(a)

para quem entende de antropologia?

Fale sobre o dilema intelectual da antropologia em “domesticar” uma ciência comprometida com sua matriz de pensamento ocidental.

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1 Resposta

  1. ANTROPOLOGIA

    Antropologia em casa e multi-situada é o estado que a Tatiana partilha connosco no Facebook. Nesta singela frase explode um manancial de significados e intersecções sobre o próprio meio em que se expressa. De facto, estas novas aplicações, como o Facebook e o Twitter, não são apenas uma forma de comunicação entre pessoas. Há um lado nelas que se assemelha mais à televisão a qual, com propriedade, chamaram uma janela para o mundo. Só que, em vez das correntes unívocas de conteúdo massificado, encontramo-nos no epicentro de um imenso maelstrom de mensagens pessoais (tão mais pessoais quanto a extensão do nosso conhecimento dos seus emissores) lançadas ao ciberespaço e que se lê, se gosta, e de seguida comenta-se, discute-se e passa-se à frente que há muito mais no horizonte. Já não é, como diz Tatiana, um situacionismo mas um multi-situacionismo. Uma multiplicidade de observações e retroacções.

    Há uma relação emocional e participativa nestes momentos de atenção como nunca antes existiu em qualquer meio de comunicação (os velhos newsgroupslembram-nos, até certo ponto, este tipo de relação, mas são quase totalmente lineares). De casa, ou em casa, subitamente nos tornamos cientistas sociais, observadores mais ou menos conscientes (conforme o caso) da fabulosa surpresa do humano. Mas há aqui uma novidade: se é verdade que a Aldeia Global promove uma visão holística do mundo, agora observamos também de muito perto (“up close and personal” como dizem os ingleses) já que a matéria observada são pequenas disposições, pensamentos, recados, opiniões, desabafos, etc., etc. Traços íntimos e fugazes. As diferentes distâncias – grau de amizade, distância física ou língua, por exemplo – a que nos encontramos de cada ponto desta rede acentrada de significados e mensagens confere-lhe uma complexidade que só a quasi-infinita efabulação humana consegue interpretar, mesmo que essa interpretação seja um devaneio. Não é antropologia para escrever livros ou tirar doutoramentos, mas que parecemos cada vez mais humanos isso parece-me que é impossível negar

    ESPERO TER TE AJUDADO.

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