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Anônimo(a)

Peru diz não ao neoliberalismo: Humala é eleito presidente?

O Peru que foi às urnas neste domingo rejeitar a continuidade da política neoliberal personificada em Keiko Fujimori, registrou a maior taxa de crescimento da América Latina no ano passado: 9%. A média de expansão do seu PIB tem sido elevada, da ordem de 7%; em 2010, o Peru atraiu mais investimentos estrangeiros do que a Argentina.

O presidente Alan García, no entanto, deixou o cargo com uma das taxas de popularidade mais baixas das Américas: cerca de 26% — inferior à de George Bush, por exemplo, que encerrou o mandato em meio a uma hecatombe financeira e desacreditado pela guerra do Iraque. A explicação para o paradoxo julgado pelas urnas com a vitoria de Ollanta Humala é o modelo de crescimento adotado pelo país nos últimos anos: o Peru cresceu sem políticas públicas para redistribuir a riqueza em benefício da sociedade, sobretudo de sua vasta maioria pobre constituída de indígenas, que formam 45% da população (brancos são 15%), de onde vieram os votos decisivos à prevista vitória da candidatura de centro-esquerda.

Basicamente exportadora de minérios, a economia peruana beneficiou-se fartamente da valorização dos preços das commodities nos últimos anos. Optou, porém, por um modelo de crescimento de recorte neoliberal extremado feito de desregulação máxima e direitos sociais mínimos. A riqueza gerada nessa engrenagem não circulou na sociedade, concentrando-se numa órbita restrita de beneficiados que gostariam de ver Keiko na sucessão de García. A ausência de carga fiscal sancionou e acentuou as polarizações daí decorrentes. A receita do Estado peruano é de 15% do PIB, inferior até mesmo à média latinoamericana e caribenha que já é desprezível e oscila em torno de 18% do PIB, contra 39,8% da União Europeia, onde a rede de contrapesos sociais já está consolidada.

Leia mais em: O Esquerdopata: Peru diz não ao neoliberalismo: Humala é eleito presidente
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3 Answers

  1. Que coisa heim: escolher entre um dos Fujimori e Humala é fogo. Coitados…

    Fala-se muito desse “crescimento” do Peru, porém creio que uma realidade é a de Lima e outra muuuuuuuuuuuuito diferente (e pior, claro) é o de todo o restante do país.

  2. A América Latina, para variar, está 2 décadas atrasada na linha de tempo da história. Enquanto os esquerdistas aumento seu capital político por aqui, patrocinados pela escumalha do Foro de São Paulo, os europeus tem dados respostas mais convincentes no cenário político. Na Europa, a inglaterra, a espanha, agora Portugal, e que sabe, nem um futuro breve, a frança, começam a expulsar os socialistas do poder.

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