Cérebro:
Voltaram os canibais de cabeça,
E já deixaram a minha oca,
Eles querem que eu me esqueça,
De comandar a minha boca.
Canibal, canibal, eu imploro!
Água, água, mas sem cloriformes fecais,
Coloque um bom tanto de cloro,
E não deixe faltar nunca mais.
Canibal:
Mais que cérebro exigente!
Por que me dá tanto trabalho?
Se me mostras incompetente,
Serei carta fora do baralho.
Água com cloro é frescura,
Não sei pra que esta briga,
Uma privada te cura,
De eventual dor de barriga.
Cérebro:
Canibal, canibal, não crie lenda,
Dor de barriga vai te dar esta sopa,
Já faltou flúor uma vez, lembra?
E ainda comando a boca de minha cabeça oca,
Antonio Marcos Carvalho
Todos viram que apagou a última pergunta, não tente se esconder.
Não faremos seu teminha de literatura/português, mal ae.
bom