por favor vc’s poderiam me explicar so os verbos irregulares nas formas negativas,interrogativas e afirmativas?
Para realizar o cadastro, você pode preencher o formulário ou optar por uma das opções de acesso rápido disponíveis.
Por favor, insira suas informações de acesso para entrar ou escolha uma das opções de acesso rápido disponíveis.
Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link and will create a new password via email.
Please briefly explain why you feel this question should be reported.
Please briefly explain why you feel this answer should be reported.
Please briefly explain why you feel this user should be reported.
Ai o:
Especial para a Folha de S. Paulo
Conjugar verbos em língua portuguesa não é tarefa das mais fáceis, sobretudo por causa do grande número de verbos irregulares que compõem o nosso léxico. Mas isso não é motivo para desanimar, afinal, mesmo em meio a tanta variação, percebem-se certos padrões.
Os verbos regulares terminados em “-ear” conjugam-se, no presente do indicativo, como “passear” (passeio); os terminados em “-iar”, como “adiar” (adio). É esse o caso dos parônimos “arriar” (arrio) e “arrear” (arreio).
Já o verbo “ansiar” se conjuga como “passear”, apesar de sua terminação. Dizemos “eu anseio”, forma seguida por: anseias, anseia, ansiamos, ansiais, anseiam. Trata-se, portanto, de um verbo irregular.
É interessante notar, entretanto, que a irregularidade desaparece nas duas primeiras pessoas do plural. Isso acontece com os demais verbos que acompanham o seu paradigma (mediar, intermediar, remediar, odiar, incendiar).
Digno de nota também é o verbo “requerer”, que, na primeira pessoa do singular, no presente do indicativo, assume a forma “requeiro”. Nas demais pessoas, segue o modelo de “querer”. Mas só no presente.
No passado, a semelhança se desfaz: “eu quis”, mas “eu requeri”. “Reaver” é derivado de “haver” e como este se conjuga, mas apenas nos tempos e pessoas em que aparece a letra “v” (havemos/ reavemos).
Sua conjugação é incompleta, ou seja, é um verbo defectivo.
Alvo de constantes confusões é a flexão do futuro do subjuntivo, tempo empregado para exprimir a possibilidade de uma ação futura.
Isso porque sua forma se confunde com a do infinitivo nos verbos regulares. “Quando (ou se) eu pensar” é forma conjugada do futuro do subjuntivo, idêntica à do infinitivo. Se o verbo for irregular, as duas flexões não mais coincidirão. Dizemos: “Se eu fizer”, não “fazer”; “se eu vir”, não “ver”.
Para obtermos o futuro do subjuntivo, devemos conjugar o verbo na terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo (fizeram, viram) e, a seguir, suprimir a terminação “-am”. A forma resultante (fizer, vir) será a da primeira pessoa do singular.
Certa prova da Unicamp pediu aos vestibulandos que encontrassem uma inadequação no seguinte trecho: “…mas Lula só aprova um acordo se o governo retirar a medida provisória dos salários, suspender os vetos à Lei da Previdência e repor perdas salariais”.
O candidato deveria notar que a forma “repor” (infinitivo) está empregada no lugar de “repuser” (futuro do subjuntivo) e explicar que a proximidade de dois verbos regulares (retirar e suspender) fez que o redator se confundisse.