aumento de 60% que tiveram os deputados?
FONTE:
http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=21&cod_publicacao=36015
Para realizar o cadastro, você pode preencher o formulário ou optar por uma das opções de acesso rápido disponíveis.
Por favor, insira suas informações de acesso para entrar ou escolha uma das opções de acesso rápido disponíveis.
Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link and will create a new password via email.
Please briefly explain why you feel this question should be reported.
Please briefly explain why you feel this answer should be reported.
Please briefly explain why you feel this user should be reported.
pois é! e é justamente por isso que nao da…. se aumentar muito o salario do cidadão honesto, nao da pra dar 60% de aumento nos salarios dos FDP dos politicos!
Se gritar pega ladrão!
Não fica um meu irmão.
Bando de ladrões, corruptos, mentirosos, enganadores…
Pra mim existe 2 tipos de politicos:
os que roubam pouco
e os que roubam muito.
mas em parte a culpa é nossa.
votamos sem o menor criterio e ainda engolimos toda safadeza que eles fazem.
veja o exemplo do Egito.
Em menos de 20 dias derrubaram o presidente, porque acreditaram em si mesmo.
ACORDA BRASIL!!!!!!!!!!
~Questão de proporção.
Mesmo o salário dos deputados sendo muito maior ele é pago a um número muito menor de pessoas, enquanto o mínimo é pago a milhões de brasileiros.
Acho que é porque aumentando o salário de dezenas de milhões de trabalhadores ocorre uma espécie de efeito cascata, inflação, demissões em massa, etc. Isso sem falar da influência que empresários (temerosos de que o salário aumente) tem no Congresso. Os tubarões de Brasília tem fortes alianças com grandes empresários. É uma imoralidade que o salário dos políticos aumente tanto. O único partido que votou CONTRA o aumento dos salários deles foi o PSOL.
A terceirização é a nova cara da escravidão ?
http://classista.blogspot.com/search?q=terceiriza%C3%A7%C3%A3o
TERCEIRIZAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA: O BRASIL PRECARIZADO
Marcus Orione Gonçalves Correia
Alguns afirmam que a terceirização seria a solução para o desenvolvimento econômico, já que diminuiria o chamado ”custo Brasil” e consolidaria um país mais competitivo. Menciona-se, ainda, seu potencial para gerar postos de trabalho. A falácia é visível. A terceirização traz prejuízos não somente ao trabalhador, mas também à sociedade e à empresa que a adota.
Para o trabalhador, os prejuízos são os mais óbvios. Promove o sucateamento do valor de seu trabalho, além de diminuir a sua proteção jurídica perante o tomador do serviço. Na verdade, gera postos de trabalho em condições menos dignas.
A terceirização implica técnica de descentralização gerencial da atividade, com o natural descolamento da atividade terceirizada da administração direta da empresa que a adota.
Isso acarreta maiores possibilidades da deterioração da qualidade do serviço prestado, o que afeta não só o seu consumidor, mas a própria imagem empresarial. Recorde-se, ainda, a responsabilidade da empresa que terceiriza parte da atividade perante aquele que utiliza o serviço, que poderá, em vista de prejuízos experimentados, buscar indenizações.
Em jogo se encontra o próprio conceito de eficiência. Uma empresa composta por empregados que ”vestem a sua camisa” será mais apta a obter melhores resultados dos pontos de vista da quantidade e da qualidade da produção.
Não olvidemos, por fim, que as empresas tomadoras dos serviços terceirizados são responsáveis solidariamente por certos débitos fiscais, como os previdenciários. Logo, mesmo a questão da diminuição dos custos é questionável.
Em tempos de crise, sempre se propugnam como soluções as mais diversas medidas de flexibilização, uma espécie de panacéia para todos os males, inclusive para o desemprego. Nesse contexto é que se situa a terceirização. No entanto, há que se desfazer de certos mitos que gravitam em torno dessas medidas.
Primeiro, o custo do trabalhador brasileiro não é, como dizem alguns, um dos maiores do mundo. Os diversos direitos trabalhistas incidem sobre um dos menores salários médios mundiais. Não se deve, pois, comparar coisas distintas, sob pena de leviandade.
A diminuição da proteção do trabalhador, por incentivo à terceirização, implica o aumento das desigualdades sociais existentes no país, antes de promover a sua inserção no mundo competitivo.
Segundo, crescimento econômico não traz necessariamente desenvolvimento social. Não há que priorizar um em detrimento do outro, sob pena da utilização de soluções que provoquem o aumento da concentração de renda e que, de transitórias, se tornem definitivas – como é o costume no Brasil quando se trata de deterioração dos direitos sociais.
Lembre-se que, neste momento de crise, em que se recorre ao Estado para solucionar o problema da falta de crédito, os países com maior vulnerabilidade são aqueles que mais desmantelaram sua rede de proteção social nos últimos anos (como a Inglaterra e os Estados Unidos).
Finalmente, quando são buscadas novas regulamentações, há que afastar o frágil argumento de que o direito deve acompanhar as mudanças sociais, generalizando hipóteses de terceirização para atender à necessidade de geração de postos de trabalho.
Ora, que o direito seja dinâmico é óbvio. No entanto, a função do direito é uma, e a da economia é outra, sendo ambas bem distintas.
A economia busca, na lógica da escassez, maximizar resultados a partir dos meios de produção. Nessa perspectiva, o trabalho tende a ser tratado como objeto. No direito, pelo contrário, o trabalho não pode ser destacado da proteção do homem que o presta, sob pena de transformar o sujeito, para o qual se volta em mercadoria.
Logo, o direito não é o lugar para se resolverem os problemas da economia, sob pena de perda de seus fundamentos, assentados na preservação da dignidade da pessoa humana.
Professor associado da pós-graduação da Faculdade de Direito da USP, juiz federal em São Paulo.
Fonte: DIAP
Tudo é uma questão de proporcionalidade. Estatística elementar. Em economia nada deve ser analisado de forma absoluta, mas sempre de maneira relativa. E proporcionalmente, o impacto do aumento do salário mínimo, o que influenciaria diretamente na renda de milhões de trabalhadores e aposentados, seria muito mais danoso à economia do que o aumento de 60% de poucas centenas de políticos.
Além dos impactos para a previdência, micro e pequenas empresas, aumento dos gastos governamentais, etc. As pressões inflacionária também seriam ampliadas o que poderia colocar em xeque a atual política de governo.
Valeu?
Barbosa.
_____________
Esta é uma resposta didática, não representando minha opinião, discordância ou aceitação, quanto ao aumento de 60% dos deputados ou de 6% para o salário mínimo, que fique bem claro.
_____________