Leiam a resenha: Tratado sobre a Beleza e Tratado sobre a feiúra de Umberto Ecco. Dá para discussão de muita coisa. A sociedade ocidental realmente é mais alegre, mais positiva e as mulheres tem mais liberdade. Isso é ótimo. Mas, em compensação, há uma supervalorização da matéria, da beleza externa. As pessoas não conseguem enxergar as outras por dentro. Por que? Será que o mundo mais material destrói a espiritualidade?
Apesar de eu gostar de filmes que tratem dessa temática, eu ODEIO O SHEREK. O caso dele não é a feiúra só, ele é malvado e obrigou a coitada da Fiona a ficar igual.
Eu admiro mais filmes como Corcunda de Notre Dame, Roxanne (de Berjerat), etc… São mais densos e profundos.
Engraçado que nesses filmes sempre existe um padre no meio, um cenário católico opressor.
Só existe uma pessoa que pode ver o nosso interior. o Super Man kkkk
Eu acredito que isso reflete a falha de caráter mais comum nos seres humanos. Acho que erramos feio quando julgamos uma pessoa ideal para nós apenas baseado na beleza, e por esse erro, geralmente pagamos caro. Acho que muito de tudo isso parte da preguiça que temos em pensar e nos relacionar, mas não é só preguiça, tem o orgulho também em nos relacionar. Desde que nascemos, um montão de gente, desde os nossos pais até o professor, passando pelos colegas da escola e da vida, nos colocam tantos conceitos sobre beleza, feiura, bem, mal, tudo que devemos ficar perto e tudo o que devemos repelir, que acho que isso confunde bastante. Como os conselhos são mais referentes à própria pessoa acho que de vez em quando temos que dar mesmo umas cabeçadas para ficarmos mais a par do universo que nos rodeia, cada um tem um. Pense bastante, analise as pessoas, tem muita gente bonita de coração também e muita gente feia de coração ruim, muito embora eu acredite que ninguém é totalmente ruim.
pra mim eh mero preconceito e discriminacao
Simone Thalita,
Acho que o problema que você aponta não é o da ‘tirania da aparência’, mas o da valorização dos ‘padrões midiáticos de beleza’ em detrimento da valorização da ‘beleza subjetivamente sentida’.
O valor dado à aparência (beleza/feiúra) não está no observado, mas sim no observador.
É o observador quem interpreta o observado conforme aquilo que o contexto sócio-histórico-cultural oferece de parâmetro e de norma.
Nossos gostos são “menos nossos” do que imaginamos.
Aliás, nossa subjetividade é de certa forma determinada pelas nossas experiências sócio-culturais.
>>> A questão é diminuir a intensidade com que os referenciais de beleza socialmente estabelecidos se impõem sobre a nossa subjetividade.
Não é possível nem extinguir a influência ‘sócio-histórico-cultural’ nem a ‘valorização da aparência’.
Esses dois aspectos são parte da ‘realidade humana’.
A beleza é um elemento muito valorizado há muito tempo; hoje, mais do que nunca. Como o meio faz o homem, e “o meio” valoriza muito a beleza, é raro encontrarmos alguém que não valorize a beleza estética. Há um ideal, ou padrão de beleza que gera a tal “feiúra”. Quando uma pessoa se sente feia, é comum que a sua auto-estima não esteja boa, é comum o chamado “baixo astral”. Eu creio que a auto-estima tenha muito a ver com os estados da alma, do “coração”, com as emoções. A aversão, na minha opinião, é causada mais pela baixa auto-estima do que pela “feiúra” em si. Pois os olhos são as janelas da alma. Entende? As pessoas conseguem sim enxergar as outras por dentro, mas quando olham para uma pessoa “feia”, geralmente vêem tristeza, opressão; e isso causa a aversão. Uma pessoa “feia”, isto é, fora dos padrões de beleza, pode causar atração se a sua alma estiver em paz, alegre, leve; ou seja, o que realmente importa, é o que VOCÊ pensa de si mesmo, e isso refletirá nos outros. Espero ter ajudado!
nós aprendemos que o feio causa medo e o belo causa alegria
você é a menina super poderosa , você sabe!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
ouvil bem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!