Tem algo de errado com nosso modo de ensinar? O sistema está atrasado em relação às inovações tecnológicas?
Me recordo que quando estava no Ensino Fundamental, e faltavam poucos dias para as aulas começarem, eu ficava ansiosa…tão ansiosa que já tinha estudado vários capítulos dos livros novos, os assuntos me interessavam. Não sou antiga,rs, tenho 33 anos, mas no meu tempo não existia Café Mania…Haboo… Orkut..Facebook e outros.
Se meus filhos gostassem tanto de estudar como eles gostam desses sites de jogos, eles seriam os melhores alunos da escola!
O que eu faço para essas crianças sentirem-se atraídas pelo estudo?
Respostas para esse apelo de uma mãe em apuros!
Abraços da Edla.
é né Henrique, coincidentemente a mesma idade do meu filho. Ele deve rir de mim também…ri agora porque depois, se não estudar, hoje, vai chorar muito…
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oooo Daniel, eu sempre gostei de estudar. Sério. eu não via dificuldade nenhuma nos assuntos que a professora ensinava na 1ª série, e quando ela dizia que era para estudarmos para a prova, eu ficava me perguntando: “estudar o quê?, isso aí eu já sei!”. Sempre tive prazer nos estudos, sempre fui curiosa, questionadora, e era uma vergonha na minha família alguém ficar de recuperação…reprovado então…nem pensar, nem eu nem meus irmãos nunca cometemos esse “delito”, rs.
Continuo acreditando que a forma de ensinar não acompanhou o desenvolvimento das crianças. Tema para mais um estudo.
tenho 14 anos e estou rindo rpa caramba de vc.
Oh,amiga não fique assim não, eu sei que dói muito pra vc como mãe ver tudo isso. Também fico muito triste,mesmo não sendo pai.É muito triste mesmo a situação de nossas crianças de hoje em dia, eles tem tudo mais não tem vontade de crescer e usufruir desse tudo. O que podemos fazer é tentar motivá-las, fazer de tudo para elas gostem de estudar.Procure fazer elas terem prazer nos estudos, estude com elas e diga a importância delas estudarem hoje, para que amanhã venham ser alguém na vida.
A outra realidade é que alguns professores não motivam os alunos a estudar, o que fica muito mais complicado para nós. A única esperança é em Deus, entregarmos a Ele o estudo de nossas crianças e esperar n’Ele… Não desanime amiga, ensinar também exige de nós lágrimas. Fique com Deus.
Sobre está outra criança ai não ligue, deixe-a, elas são assim mesmo, gostam de ibope..Qualquer coisa me adicione amiga,já trabalhei com crianças nesta mesma situação que a do seu filho. e-mail: [email protected]
Amigo/a,
Seria extremamente AGRADECIDA, se há 25 anos atrás, alguém tivesse me
ORIENTADO, da foma Abaixo, mas, aprendi SOZINHA e a “duras penas”!!!!!
Meu Filho, tinha apenas 07 anos de idade, quando do nada passou a
QUESTIONAR tudo, e a partir dai, foi UM ano em cada ESCOLA, os
“educadores”, diziam que ELE é que tinha “problemas”!!!
1- Ter sempre, uma Atitude de AMOR para com Eles;
2- D I S C I P L I N A, porém SEM Autoritarismo, desde muuuuito cedo;
3- PRESENÇA efetiva, mesmo que seja por pouco tempo, de qualidade
e não “presença” de quantidade, nem um pouco Participativa, CARINHO,
………… e PACIÊNCIA, para saber Ouvi-los;
4- Ter DISCERNIMENTO, para sabermos o Limite de nossas Broncas,
saber a hora CERTA de nos CALARMOS;
5- As Crianças de Hoje, são extremamente Inteligentes e Questionadoras,
e NÃO admitem ser Contestadas, optam pela Maneira MAIS Rápida e
Prática de resolver as “coisas”, fugindo do CONVENCIONAL;
6- Por isso mesmo devemos ENTENDER e R E S P E I T A R as suas
Necessidades, assim como as suas Limitações, seja para Mais ou Menos;
7- Deve-se INCENTIVAR e Orientar, a medida do possível as suas APTIDÕES;
8- Do contrário NÃO se ADAPTARÃO a ESCOLA Alguma !!!!!!
9- A Falta do AMOR Incondicional, de nossa Presença, de Compreensão, …….,
os levarão para as Ruas em busca de DROGAS !
10- Para vermos TRANSFORMAÇÃO em nossos Filhos, primeiramente
a M U D A N Ç A, terá que vir de NÓS !!!
Infelizmente a SOCIEDADE, os PAIS e nem mesmo os E D U C A D O R E S,
ainda estão Habilitados para Compreender as Crianças de HOJE, Elas não se
sujeitam ao Ensino Padrão e ARCAICO, são “castradas”, na Escola em Casa !!!
Pais e Educadores, tem a RESPONSABILIDADE de Acompanhar a
E V O L U Ç Ã O dos Tempos !!!
Mas, o que Infelizmente ainda Acontece, é que a Maioria dos Pais NÃO admitem,
mesmo presenciando Algo ERRADO, isso também aconteceu Comigo, e só caimos
na REALIDADE, a hora que a “coisa” já estava muuuuuito AVANÇADA, todos ao
nosso redor sabiam “menos eu”, NÃO tive um Amigo Verdadeiro sequer e muuuito
menos um EDUCADOR, para me ORIENTAR !!!
Por isso mesmo:
Tento passar Minha EXPERIÊNCIA, mesmo levando “portas na cara”!!!
Passei a ter como LEMA:
“Tentar AJUDAR, mesmo não sendo COMPREENDIDA, do que me
ARREPENDER de não ter ao menos T E N T A D O”!!!!!
ACOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORDA BRASIL !
Namaste!
Que eu saiba, criança nunca gostou de estudar. Elas querem saber é de brincar. O que acontece hoje em dia é que, com a ausência dos pais, elas estão mais soltas e com frequência não estão cumprindo suas responsabilidades.
Beijos, boa semana.
Na verdade, Edla, o brasileiro vem se destacando por desprezar os estudos, nas últimas gerações. A maioria apenas desenvolve técnicas para passar de ano (vale cola, deixar um único aluno do grupo fazer os trabalhos, reclamar do professor que ministra matéria demais… qualquer coisa, em benefício de se alcançar menos esforço, sem ser retido no desenvolvimento escolar) sem se preocupar em aprender, de verdade, a matéria.
Boa parte das crianças de hoje são filhas de pais que já não gostavam de estudar e lançavam mão destes truques para progredir na escola; estes pais, agora, não têm sequer moral para exigirem dos filhos algum esforço neste sentido. Os pais já achavam que fazer faculdade era sinônimo de tomar cerveja no botequim da esquina (alguns, até, com nomes bem sugestivos: “Ku da Facu”, “5ª aula”, “O melhor da Facu”…) e ainda tinham a cara de pau de irem reclamar do professor que os reprovasse por não terem feito nada, durante o ano!
Outro dia escutei um imbecil falando: “Meu filho puxou o pai: não gosta de estudar de jeito nenhum, mas consegue passar de ano e não ficar reprovado em nada. É um guri esperto de verdade!”
O brasileiro é rápido para usar frases feitas (o mito de ser criativo é rapidamente desmentido pela incapacidade de criar desculpas próprias para a preguiça de estudar e se esforçar em alguma coisa) que justifiquem seu desapreço pela Educação. Quando não gostam de uma determinada matéria, logo deixam o estudo para lá sob a alegação de que nunca usarão aquele conhecimento, aquilo não serve para nada, não sabe porque inventam de ensinar aquelas coisas inúteis…
Como é que alguém que nem sabe ler, ou escrever, direito, pode assumir o que é e o que não é importante para a sua vida pessoal, ou profissional? Dizem que matemática não serve para nada, porque vão estudar algo que não precisa daquilo. Cansei de escutar esta desculpa entre meus colegas de faculdade, quando estudava jornalismo.
“Para que aprender matemática?”, dizia um com cara de nojo. “Nunca vou usar esta mer_da para nada, mesmo!”
O outro vinha com cara de bravo: “Que droga, ter que estudar estatística! Vim fazer jornalismo porque odiava números. Para que vou usar isso, como jornalista?”
Eu vou dizer para que: trabalhar dados estatísticos para que você componha uma notícia e a escreva para quem não domina esta matéria. Minha facilidade para os números foi, na verdade, o grande diferencial na minha carreira. Ao receber estatísticas econômicas, sociais etc., eu rapidamente as entendia e ficava fácil escrever uma notícia séria, competente e inteligente. Eles raramente conseguiam ler dados estatísticos e o desempenho deles acabava sendo comprometido por causa disso.
Disciplinas como Estatística, Matemática, Língua Portuguesa e outras, são de domínio obrigatório entre os profissionais de nível superior, mesmo que atuem em profissões que não sejam da área de Exatas, ou da Comunicação. As análises de dados estatísticos levantados na Internet, por exemplo, ou uma comunicação formal através de e-mail, Intranet, ou carta, são exigências de qualquer gerentezinho de departamento que tenha um pingo de perspectiva de subir na vida.
Mas o brasileiro continua fugindo destas matérias, dizendo que elas não servem para nada, e preferindo formarem-se em Universidades em que conseguem apenas o diploma, que não serve de atestado de conhecimento de qualquer espécie. E depois ainda sai por aí alegando: “Eu fiz uma faculdade que era uma mer_da; não tenho culpa de não dominar estes conhecimentos!”
E esta é a grande desculpa para o fracasso que os acompanhará pelo resto das suas vidas.
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Oi Edla,
não sei se concordo com a teoria de que o ensino não acompanhou o desenvolvimento das crianças. Em parte, sim, com essa parafernália toda de internet, PS3, mas isso não justifica a vontade que alguns tem em estudar e outros não. Para mim isso sempre foi assim só que antes a distração era jogar bola na rua e ler gibis e hoje é digital.
Fui criado da mesma forma que meu irmão (eu sou “mais antigo” que você,hehehe, tenho 41), eu adorava estudar, meu irmão não. Nunca repeti um ano, ele reprovou em 3 ocasiões. Só se encontrou quando foi estudar educação física, daí deslanchou, fez duas pós. Criados iguais tínhamos concentração e interesses diferentes. E eram tempos em que começavam a surgir os CP500 da vida…
Tenho dois filhos de 7 anos, gêmeos, criados do mesmo modo. Gosto muito de ler e percebi que essa prática eles já adquiriram. Mas percebo que a menina gosta muito mais de descobrir, de estudar, quer saber do sistema solar e do corpo humano, gosta de assistir documentários comigo, quer mexer no computador, etc. Para o menino tanto fez quanto tanto faz, resolve as lições sem problemas mas o que quer é jogar bola, correr, criar apetrechos com papelão, cola e tesoura. Tem curiosidades diferentes a respeito da vida.
Não acho que a solução seja a informatização geral das salas de aula como vemos as vezes colégios onde os alunos tem ipads e as lousas são interativas. Tudo muito legal, muito bonito, mas acho necessário o contato do lápis com o papel, quando escrevemos fixamos o que estamos aprendendo, refletimos.
Fico satisfeito com o desempenho de minhas crianças ao mesmo tempo que vejo outros pais cobrando dos filhos a perfeição, já pensando num futuro competitivo (sei que não é seu caso, estou tentando ilustrar um outro lado da questão). Na última reunião uma mãe exigia excursões para a capital (São Paulo) para que o filho “fosse pegando o jeitão de cidade grande para que pudesse competir com os outros quando crescesse”. Uma criança de 7 anos!
Só mais um adendo: não vejo nada de errado em tomar uma cerveja depois das aulas. Fiz uma de minhas faculdades a noite e era praxe depois das aulas passar no Los Locos para tomar algumas, comer uns amendoins, fazer umas brincadeiras. Os professores apareciam por lá também, conversávamos sobre o politicamente incorreto que não poderia ser dito em sala de aula, era bem divertido e, por vezes, construtivo.
Bom, não sei como é seu esquema com seus filhos mas os meus já sabem: só tem playstation ou internet se a lição de casa estiver pronta. E se não houver problemas na escola.
acho que falei demais e não respondi direito. Que seja.
Beijo, Edla.
Esse é um assunto bem complexo, uma vez que envolve uma série de fatores que são alheios a elas. Para variar, o homem é o único cuplado.
Só agredimos e desprezamos o que não nos dá prazer….
A educação precisa de um upgrade, se a escola e os professores forem bons, dedicados e felizes, isso retornará em uma pedagogia atraente. Mas… há que se investir nos professores, escolas e conteúdos programáticos.
Somos corpo e intelecto, não podemos ser apenas depositários de um saber ultrapassados, sentados em uma cadeira passivamente.
A educação tem que trabalhar o todo e isso é de fato incentivador, a educação tradicional está rota.
Bjus!
As crianças de hoje gostam de estudar de um modo diferente que não é o tradicional. Televisão e video game também são educativos. A facilidade com que aprendem a manipular computadores e video gamee, é espantosa. Muitos adultos não conseguem entrosamento com as tecnicas eletronicas exigidas pelo mundo moderno.