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Anônimo(a)

por que quando o dolar aumenta as coisas aumentam e quando o dolar baixa as coisas não baixam como eram antes?

eu ficava P@#$ da vida quando as coisas subiam na época que o real desvalorizava. Mas hoje em dia é o dólar que se desvalorizou e nada baixou! continuou o mesmo preço. Por que??????

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1 Resposta

  1. Vamos por partes:

    1) De forma mais direta se o dólar sobe, quase automaticamente sobem os preços de todos os produtos de origem extrangeira (salvo quando o empresário apresenta algum estoque e resolve tirar vantagem disso para manter os preços fixos por algum tempo, algo que dificilmente acontece).

    2) Em seguida sobem os produtos produzidos no país, mas que utilizam insumos estrangeiros, um exemplo disso é o pão francês cuja materia prima é o trigo. Como nosso trigo é importado, dado que não produzimos trigo internamente, o aumento do dólar aumenta o custo de se produzir o pão de forma indireta, logo o pão mesmo que produzido no Brasil irá aumentar graças ao aumento do trigo causado pela desvalorização do real frente ao dólar (a isso chamamos de inflação de custo).

    3) Num terceiro momento, subirão os preços dos produtos nacionais que NÃO utilizam insumos estrangeiros, mas que seus insumos, mesmo produzidos no Brasil, foram impactados pela valorização do real. Por exemplo: produtos que utilizam o pão como materia prima (o exemplo está ruim, mas é só para você entender).

    O impacto tende a ser diferenciado para cada quesito acima, sendo mais intenso no quesito (1) e menos intenso no quesito (3), ou seja, os preços tendem a subir mais em (1) a em (3), dada a forma mais direta que tais produtos são afetados.

    No entanto existem uma infinidade de nuances que deverão ser levadas em consideração, como por exemplo a procura pelos produtos. Se o aumento de preços trouxer uma queda brusca na demanda pelo bem, os empresários podem abrir mão de parte de suas margens de lucro e manter o preço ou pelo menos, não aumentá-lo tanto quanto o aumento óriginal do dólar.

    Políticas fiscais e monetárias também tendem a afetar tais movimentos nos preços, assim como os juros, o valor intrínseco do dólar e as expectativas dos agentes econômicos. Cada bem é um bem, cada setor é um setor específico, cada produto tem sua utilização e necessidade específica para cada agente e generalizar pode não ser algo muito correto, comparar um pão com um colheitadeira computadorizada é complicado. No entanto, colocar a culpa única e exclusivamente no dólar é um erro, mas ele tem sim sua parcela de culpa.

    Veja bem a economia é uma ciência social, portanto o valor do dólar, taxa de juros, inflação, etc., refletem em última instância as expectativas dos agentes econômicos.

    Diante de tais expectativas, é notório que os preços sobem com muito mais facilidade do que descem, e isso é um fato inquestionável em qualquer lugar do mundo. Portanto jamais espere que com a queda do dólar haverá uma queda automática nos preços, mas se a queda perdurar por muito tempo, não tenha dúvidas que os preços irão cair. Quer exemplos? Vide o histórico de preços dos telefones celulares, das câmaras digitais, das TV’s de plasma ou LCD, etc.

    Mencionei um exemplo em que o empresário poderia abrir mão de sua margem de lucro e evitar um aumento de preços. Pois bem, num momento posterior é natural que este mesmo empresário queira compensar estar perdas e isso por si só, já é um ótimo motivo para ele NÃO abaixar os preços de imediato, ou seja, mesmo que o dólar caia ele manterá por algum tempo seus preços altos de forma a compensar algum momento ruim no passado, ou simplesmente por não acreditar que essa queda possa ser duradoura. Os motivos podem ser vários.

    Quanto às empresas aumentarem seus preços, isso poderá ocorrer por dois motivos: 1) como alguma forma de compensação, pelo que foi descrito no parágrafo anterior ou, 2) ou uma tentativa de se manter sua lucratividade.

    O que aconteçe é um redirecionamento da oferta, antes destinada a exportação (público externo), passa agora a se destinar ao público interno. Neste ponto caberia uma análise: Se a queda no dólar é gradativa (como acontece hoje no Brasil), a tendência é que não ocorram aumentos nos preços das mercadorias, haja visto, as empresas terem tempo de ajustarem seus estoques e poderem visualizar com mais antecedência os cenários que se apresentam no médio prazo. Se a queda e repentina, é possivel que num primeiro momento haja um aumento de preços pelos quais os empresários tendem a compensar possíveis prejuizos (expectativas), provocados pelo redirecionamento da demanda, haja visto seus estoques estarem elevados e o cenário pode não ser de tão fácil visualização, mas no longo prazo se não houver intervenções governamentais os preços certamente cairão.

    Valeu?

    Barbosa.

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