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Anônimo(a)

porque os primeiros anos da republica foram de crise?

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2 Respostas

  1. Pq não havia nenhum grupo ou instituição forte o suficiente para consolidar democraticamente o país…para evitar o perigo de uma reviravolta monarquista, os republicanos deram o poder ao exercito, através do primeiro presidente, Deodoro, e do vice, Floriano, já que o exército era a unica instituição com poder para sufocar qualquer tentativa contrária aos interesses republicanos…alem disso, o país era economicamente agrário, pobre, onde a maioria do povo era analfabeto, vivendo na mais completa exclusão social, onde imperava a lei do mais forte.

  2. Após a proclamação da república, o Brasil passou a ser administrado por um governo provisório, tendo como chefe o marechal Deodoro da Fonseca que transformou as províncias em Estados; separou o Estado e a Igreja com a implantação do casamento com registro civil; concedeu aos estrangeiros que aqui viviam o direito de se naturalizar como brasileiro; a organizou o poder judiciário do Brasil e neste, reformando o Código Criminal do país; reformou a educação e o sistema bancário.
    O período de 1889 a 1894 foi denominado de República da Espada, recebendo esse nome porque era um governo composto por militares.

    A nova Constituição foi promulgada em 24 de fevereiro de 1891 e com ela vieram várias alterações. O presidente era o chefe do Poder Executivo e passou a ser eleito pelo povo através do voto direto, exercendo seu mandato pelo período de quatro anos, sem direito a reeleição.

    Os analfabetos e as mulheres não tinham direito de participar das eleições com seus votos, como é feito hoje. Só podiam votar uma minoria de homens maiores de vinte e um anos e alfabetizados.

    O Poder Legislativo se constituía pelo Senado e pela Câmara dos Deputados, também eleitos pelo povo, e o Poder Judiciário tendo seu exercício através do Supremo Tribunal Federal e outros tribunais, sob a autoridade dos juízes.

    Os problema realmente começaram quando o ministro da fazenda, Rui Barbosa, com o propósito de deslocar o eixo da economia brasileira da agricultura para a indústria, deu início a uma reforma monetária e bancária, baseada no modelo americano de venda de ações para facilitar a criação de empresas e autorizou os bancos a emitir papel-moeda sem lastro em ouro e prata.

    Várias novas empresas foram abertas e passaram e emitir títulos na bolsa de valores do Rio de Janeiro. Essas empresas, porém, não funcionavam, apenas vendiam suas ações. As facilidades concedidas provocaram inflação e uma desastrosa especulação financeira, com a crise da bolsa e a ruína de numerosos investidores. Aos poucos a população começou a sofrer os prejuízos dessas condutas e as aplicações na bolsa de valores ficaram desacreditadas, despencando e criando uma crise econômica no país e aumentou nossa dívida externa. Várias empresas legítimas foram fechadas. Esse golpe ficou conhecido como encilhamento. Com tantos problemas, Deodoro da Fonseca passou a sofrer violenta pressões da oposição. O Congresso então tentou aprovar a “Lei de Responsabilidades”, que reduzia os poderes do presidente. Deodoro contra-atacou a decisão do Congresso, decretando sua dissolução e lançando um “Manifesto à Nação”, para explicar as razões do seu ato. Tropas militares cercaram os prédios do Legislativo e prenderam líderes oposicionistas, a imprensa do Distrito Federal foi posta sob censura total, assim, decretando estado de sítio no país. A situação degringolou e Deodoro acabou renunciando. A constituição estabelecia que novas eleições deveriam ser realizadas quando o presidente renunciasse antes de completar dois anos de mandato, mas Floriano na qualidade de vice-presidente assumiu alegando que a própria constituição abria uma exceção, ao determinar que a exigência só se aplicava a presidentes eleitos diretamente pelo povo, assumindo assim o papel de consolidador da República.

    Floriano Peixoto, assumiu o governo do Brasil sob forte oposição de setores conservadores, que publicaram o Manifesto dos 13 generais. Floriano recebeu a alcunha de “marechal de ferro” devido à sua atuação enérgica e ditatorial, pois agiu com determinação para debelar as sucessivas rebeliões que marcaram os primeiros anos da república do Brasil. Entre estas destacam a Revolta da Armada no Rio de Janeiro e a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, ambas com apoio estrangeiro.

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