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  • 0
Anônimo(a)

pq podemos afirmar q as realidads da africa subsariana do sec.21 foram produzidas ao longo dos ultimos 500anos?

por favor me ajudem

sou pesima em geografia…

agradeço desde ja… obrigada 🙂

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2 Respostas

  1. A partir de 1815, a França tentou lentamente extrair recursos do Senegal, que ocupou em 1658. A Grã-Bretanha se instalou na Costa do Ouro (Golden Coast) a partir de 1875 e na Nigéria desde 1880, ano em que a França desencadeou a “corrida do ouro”, com a Marcha do Níger. A Conferência de Berlim (novembro de 1884-fevereiro de 1885) não decidiu a partilha da África, mas acelerou a instalação territorial das potências européias e a constituição de grandes impérios coloniais: inglês, holandês, italiano, belga e alemão, junto aos restos do império espanhol e português. Até a Segunda Guerra Mundial, a África subsaariana evoluiu em ritmos diversos, em função do meio e dos recursos, da precariedade das vias de comunicação, da densidade das populações e da urbanização. Por toda parte a massa camponesa (90% da população) sofreu com o domínio colonial. Entretanto a urbanização, acentuada após a Segunda Guerra Mundial, e a formação de de elites letradas desenvolveram a consciência da identidade africana.
    Após a Segunda Guerra Mundial o prestígio da etnia branca diminuiu (derrota de 1940, lutas intestinas entre franceses, rivalidade franco-inglesa), fato acentuado com a propaganda dos movimentos pan-africanistas, que já existiam desde antes da guerra. Essa evolução foi geralmente pacífica, salvo a rebelião malgaxe de 1947, as sublevações kikuyus (mau-mau) do Quênia, de 1952 a 1956, e a revolta da União das populações de Camarões (1955-1958), O processo de descolonização iniciado em 1944 (Conferência de Brazzaville), acelerou-se após 1960, ano em que muitos países africanos conquistaram a independência. Apesar disso continuaram com graves problemas econôomicos e políticos, a despeito do apoio das antigas metrópoles. A África tornou-se, por outro lado, território de disputa entre os dois blocos então dominantes na política mundial, acentuada pela assistência militar que a União Soviética, China, Cuba, Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e outras potências forneciam a governos africanos sob sua influência.

  2. A escravatura praticava-se na África muito antes de 1500, onde mercadores árabes já negociavam com nações africanas a captura e venda de inimigos… os portugueses aprenderam com os árabes e passaram a traficar seres humanos para o Brasil…em seguida, foram copiados por outros povos europeus…. O tráfico era quase sempre organizado através de “contratos” entre parceiros comerciais europeus e africanos. Os europeus não se envolviam diretamente e preferiam comprá-los aos africanos que se encarregavam de os capturar. Os mercadores europeus permaneciam junto à costa onde os seus parceiros comerciais traziam os capturados em guerras ou em ataques organizados, em troca de pólvora, cavalos, fumo, aguardente, etc.

    COMO A ÁFRICA SE TORNOU O CONTINENTE MAIS POBRE DO MUNDO

    No continente africano, a escravatura desencadeou uma gigantesca movimentação de populações. É de salientar as perniciosas consequências sociais e económicas deste tráfico que privou as populações dos seus membros mais vigorosos e dinâmicos, paralisou o desenvolvimento da atividade produtiva. A procura dum refúgio seguro e a instabilidade verificada entre as populações causou diversos movimentos migratórios a uma escala variável com o tempo e o lugar. Foi, além disso, a maior migração forçada intercontinental de sempre. Tornaram-se destrutivos os efeitos dum círculo vicioso de trocas comerciais, armas de fogo por escravos, e escravos por armas de fogo que seriam usadas na captura de mais escravos e, assim por diante, indefinidamente. Muitos povos ocupam os seus atuais territórios em consequência das deslocações provocadas pelo tráfico de escravos. Desapareceram dos povoados os indivíduos mais jovens, mais vigorosos e sãos. Tratando-se de populações essencialmente agrícolas, a produção e a acumulação de bens alimentares mergulharam num caos generalizado, que destruiu o processo produtivo. O tráfico de escravos instalou a guerra entre as tribos e a violência no interior das próprias tribos. Os chefes do litoral passaram a ver os seus súbditos como uma mercadoria e a guerrearem-se uns aos outros para venderem os seus compatriotas. Os povos africanos eram impotentes perante as armas de fogo dos negreiros europeus. As revoltas eram frequentes, mas selváticamente reprimidas. É difícil de estimar a amplidão deste tráfico que se manteve durante séculos a uma cadência acelerada.

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