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Anônimo(a)

Preciso do resumo do Livro Viver em Família: Reinventando os Laços de Maria Lucia De Arruda Aranha [Urgente] !?

Eu preciso Urgentemente do resumo do livro Viver em Família: Reinventando os Laços de Maria Lucia De Arruda Aranha, para um trabalho de escola! Por favor um resumo simples pode ser, mas completo, eu só não faço isso porque perdi o livro e não acho em nenhuma livraria aqui da minha cidade, já encomendei pela internet mas chega só semana que vem e eu tenho que entregar segunda-feira (16) !
Obrigado.

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1 Resposta

  1. Para entender as mutações na família contemporânea, este livro faz uma retrospectiva histórica da família tradicional. Atualmente, diante das mais diversas configurações, não podemos falar em um modelo único de família. Por isso precisamos refletir sobre esses novos laços para melhor compreendê-los e evitar caminhos que fragilizem a família a fim de que ela não perca o que tem de bom, sob os mais diversos aspectos, sobretudo os afetivos e éticos.

    Maria Lúcia de Arruda Aranha

    Nasceu em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. Formada em Filosofia na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Lecionou para o Ensino Médio em escolas da rede pública e particular, até se aposentar. Em parceria com Maria Helena Pires Martins, é autora de “Filosofando – introdução à filosofia” e “Temas de filosofia”, publicados pela Editora Moderna. É autora também de Filosofia da Educação e História da Educação e da Pedagogia – Geral e Brasil pela mesma editora.

    _____________________________________

    Durante a vida temos que aprender a conviver com vários problemas, inclusive com o de família, que está se tornando um dos problemas enfrentados pela sociedade. Este livro nos apresenta origem, a evolução, a história da família e nos aconselha como nos comportar diante certos problemas familiares que “atormentam” a nossa vida.

    De todos os seres vivos, os humanos são osmais frágeis. Como os bebês, eles precisam de todo o cuidado e proteção por longo tempo para se alimentar, se agasalhar, para aprender sobre as regras de comportamento de seu grupo, as crenças, os valores. Mais ainda para sentir o afeto do convívio humano. E para aprender a linguagem, já que ninguém aprende a falar sozinho. Um bebê humano precisa conviver no seio de uma família, que lhe dará suporte afetivo, moral, econômico para que se tornem seres humanos integrais. Dizendo em outras palavras, ninguém nasce humano, ,as se humaniza ao longo da vida. Se essa proteção inicial for efetiva e cuidadosa, ajudará o fliho nas outras relaçõesque irá estabelecer pela vida afora. Mas afinal, o que é uma família?

    Em um primeiro momento, podemos dizer que é um conjunto de indivíduos ligados pelo sangue e pelo casamento: os pais se casam e têm filhos. A família sempre existiu, desde os primeiros agrupamentos humanos, mas assumiu modelos diferentes conforme a época e o lugar. Acontece que hoje em dia, essas mudanças têm sido tão rápidas e às vezes tão assustadoras pelas novidades, que muitos falam em “crise de família”. Ou seja a família é unidade básica da sociedade formada por indivíduos com ancestrais em comum ou ligados por laços afetivos.

    No período da Idade Média, em que o desenvolvimento do sistema capitalista e a ascensão da burguesia provocaram mudanças no comércio, na políticae no modo de viver. Os burgueses tomaram o poder nas revoluções dos séculos 17 e 18,na Inglaterra e na França, além disso as mudanças econômicas e políticas repercutiram de maneira significativa nas relações pessoais e familiares. Entre os mais pobres continuou predominando a família extensa, mas a nova tendência era o seu encolhimento até a chamada família nuclear, tal como hoje em dia, formada por pai, mãe e filhos.

    Outro aspecto importanteda mudança de mentalidade está no aparecimento da escola tradicional. Na Idade Média, o mestre reunia seus alunos em qualquer lugar, numa praça ou em sua casa e sem a preocupação de separá-los por idade ou aproveitamento. No final do século 18 e começo do século 19, novas leis foram criadas , e passaram a interferir nas relações familiares, indicando as mudanças ocorridas. Começou a surgir uma noção diferente de paternidade que, apesar de ainda manter a autoridade, deixava de ser exclusivamente dominadora para ser mais amorosa. Embora essa mudança tenha sido muito lenta, sem atingir todos os lares do mesmo modo e ao mesmo tempo, a antiga autoridade patriarcal foi se afrouxando, abrindo espaço para a afeição do casal e deste pelos filhos. Tudo isso significava a valorização da mulher e da criança, desde sempre inferiorizadas. Mesmo assim cabia ao marido manter a casa, enquanto a mulher se dedicava as atividades domésticas de esposa e mãe.

    No século 17, no Brasil os senhores de engenhos mantinha a família patriarcal extensa, composta por todas as suas propriedades, incluindo esposa, filhos, parentes por afinidade, escravos e agregados. No Brasil o sistema patriarcal sobreviveu até o final do século 19 e começo do século 20, pois depois as famílias se tornaram menos extensas e as cidades, diferentemente do mundo rural, tiveram desenvolvimento mais rápido.

    A partir daí a família foi se evoluindo e se transformando, até formar a família nuclear, existente na atualidade.

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