Quais efeitos a toxina causa nos tecidos humanos?

As toxinas verdadeiras mais importante que causam doenças nos seres humanos são as do botulismo, tétano, desinteria e difteria. Devido a sua grande suscetibilidade a diversas influências químicas e físicas, como a luz, o calor ou o tempo transcorrido, as toxinas são difíceis de se isolar, o que torna necessário o estudo de seus efeitos “in-vivo”.

Entre as diversas toxinas conhecidas de uso medicinal, a Toxina Botulínica tem sido utilizada por diversas especialidades médicas. A do “tipo A” é um agente químico
Poderoso produzido a partir da cultura laboratorial de uma bactéria denominada Clostridium Botolinum. A administração de doses controladas deste produto químico tem trazido inúmeras contribuições para problemas resultantes de paralisias musculares.

Além do uso cosmético deste produto medicinal, empregado principalmente na especialidade de Dermatologia, possui outras utilizações dentro da Medicina, tais como na distônia cervical (torcicolo), na espasticidade muscular (nas pessoas portadoras de Parkinson), nas linhas faciais hipercinética (linhas de expressão muito fortes), na hiperidrose (suor em excesso) e no espasmo hemifacial (paralisia facial).
Na Oftalmologia, é utilizada, principalmente, nas situações de blefaro-espasmo (pálpebra trêmula) e determinados tipos de estrabismo (olho vesgo). A injeção deste produto em uma dosagem controlada, diretamente sobre os músculos afetados, causa relaxamento através do bloqueio da transmissão entre o nervo e o músculo, permitindo um restabelecimento de algumas funções do corpo que estavam comprometidas.

A dosagem utilizada em cada aplicação depende de acordo com a doença, da concentração do produto e do peso corporal do paciente.

O início do benefício produzido pela toxina é observado após alguns dias de sua aplicação, podendo o efeito desejado variar para cada indivíduo por tempo determinado. Nestes casos, sendo necessário a reaplicação em intervalos de 3 a 6 meses.

Tchau