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Anônimo(a)

quais eram as tres teorias de relacionamento de martin buber ?

quais eram as tres teorias de relacionamento de martin buber ?

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1 Resposta

  1. Em oposição às relações Eu-Isto, Buber posiciona a relação Eu-Tu, uma relação ideal. Estas relações ocorrem quando se está completamente imerso na relação, realmente entendendo e “estando lá” com outra pessoa, sem máscaras, pretensões, falsidades, até mesmo sem palavras. Este é o momento da relação Eu-Tu. O vínculo criado entre duas pessoas por uma relação deste tipo engrandece cada uma das duas. Cada uma tenta aprimorar a outra, o resultado disto é o diálogo verdadeiro, o compartilhamento verdadeiro.

    Estas relações não são constantes nem estáticas. As pessoas entram e saem de relações Eu-Tu e Eu-Isto. Ironicamente, tentar atingir uma relação Eu-Tu falhará porque o processo da tentativa torna esta um objeto e, portanto, a única relação que se estabelece é Eu-Isto. Até mesmo descrever o momento objetifica-o e torna-o Eu-Isto. Buber diz que uma pessoa sabe quando está num momento Eu-Isto e que por não poder descrever esta relação pode somente encorajar as pessoas a estarem abertas a elas. Para Buber é possível também estabelecer uma relação Eu-Tu com o mundo e com os objetos. Pode-se estabelecer um diálogo verdadeiro com as artes, música, poesia, etc.

    A partir deste ponto, parte da teoria de Buber pode ser interpretada por alguns como mística e neoplatônica. Traços disto se manifestam já nas características das relações Eu-Tu. Para Buber, Deus é o Tu Eterno. Ao tentar provar a existência de deus, os filósofos racionalistas iniciaram uma relação Eu-Isto.

    Deus é indefinível, não se pode estabelecer condições, pré-requisitos para a relação. Nós temos apenas que acreditar e estar abertos à relação com o Tu Eterno e quando experimentamos esta relação Eu-Tu, o momento não precisa de palavras. Na verdade, para Buber, os momentos mais intensos que experimentamos com outras pessoas ocorrem sem palavras, mas Buber considera que a intensidade da experiência é insignificante.

    Buber, apesar do que aparenta, não encorajava momentos místicos – a relação Eu-Tu mudava os compartilhantes, mas isto acontecia tão naturalmente que algumas vezes era quase imperceptível. Para Buber é possível ter uma relação Eu-Tu com Deus através de relações Eu-Tu com pessoas, animais, a natureza, as artes, o mundo.

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