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quais sao as causas do de conflitos entre os portugueses e arabes (urgente)?

quais sao as causas do de conflitos entre os portugueses e arabes (urgente)?

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2 Respostas

  1. Em um primeiro momento, foi a expulsão dos sarracenos da Europa, nas chamadas guerras de reconquista, Portugal, depois de se tornar independente, com o Rei Dom Afonso Henriques, começa a expandir seu reino ao sul, onde eram áreas administradas por árabes do decandente Emirado de Córdoba, extendendo seus dominios, com a incorporação dos Algarves, a expansão se extendeu ainda para o norte da áfrica (Ceuta e áreas do atual Marrocos), mas algum tempo depois portugal abandonou esses domínios.
    Em outro momento o estopim do conflito, foi a disputa por áreas de comércio entre portugueses e árabes durante os séculos XV e XVI. Os locais de enfrentamento entre sarracenos e lusitanos, foi no norte da África, Oeste da áfrica e golfo pérsico, áreas da índia e da oceania. Os árabes, comerciantes históricos nas regiões, acabaram perdendo o monopólio do comércio de especiarias e outros produtos exóticos.
    A partir do século XVI, e depois da união com espanha, grande parte desses dominios (feitorias), foram perdidos por ingleses, franceses e holandeses, outros dominios foram abandonados por serem indefensáveis ou por terem seu valor estratégico irrelevante.

  2. Os mouros (árabes) em menos de uma década dominaram a Península Ibérica e permaneceram no seu controle durante quase oito séculos. A invasão começou em 711 e três anos depois já dominava a maior parte do território da península Ibérica, para terminar definitivamente apenas em 1492. O curioso é que essa ocupação foi incentivada pelo mesmo povo que habitava a região. Os visigodos, como eram chamados, tinham origem germânica, mas haviam se convertido ao cristianismo e viviam envolvidos em disputas internas. Por causa dessa rivalidade, uma facção de visigodos resolveu pedir ajuda ao líder árabe Musa ibn Nusayr, que dominava o norte da África. Musa não só atendeu ao pedido como aproveitou para tomar toda a península. Durante mais de 20 anos, o avanço mouro enfrentou pouca resistência e só foi barrado pelos francos, povo cristão que habitava o território francês, a menos de 300 quilômetros de onde hoje fica Paris.

    A tentativa de dominar o resto da Europa foi detida, mas a ocupação da península Ibérica, não. Mas quem, afinal, eram os mouros? Tratava-se de um povo africano que vivia onde ficam hoje o Marrocos e a parte ocidental da Argélia. O termo vem do latim maures, que significa “negro”, em referência à pele escura da população que havia sido dominada pelo Império Romano no século I a.C. No início do século VIII d.C., os mouros se converteram ao islamismo após o contato com árabes vindos do Oriente Médio para espalhar os mandamentos do profeta Maomé. A religião que os mouros levaram consigo ao invadir a península Ibérica contribuiria, porém, para sua expulsão da Europa. Foi o sentimento antimuçulmano que fez crescer, nos territórios cristãos ocupados, a resistência aos invasores a partir do século XI.

    Afonso VI de Leão e Castela sentia que as suas terras estavam em perigo, por isso, dividiu os territórios e entregou a cargo de Henrique de Borgonha a parte correspondente atualmente ao norte de Portugal. O conde D. Henrique, um lutador ávido e inteligente, continuou na sua incessante busca de mais território, travando inúmeras batalhas com os mouros. Escolheu uma cidade, Guimarães, como a capital daquele seu pequeno território, cidade onde viria a falecer mais tarde em 1112. Ficou a governar este condado a sua esposa, D. Teresa, porém, passado algum tempo, esta pensava em casar com um fidalgo galego, Fernão Peres, colocando assim em risco a independência em relação aos espanhóis deste condado. Desta forma, aos 14 anos, Afonso Henriques, filho de D. Henrique e D. Teresa, arma-se cavaleiro e derrota a mãe, garantindo a independência do condado portucalense. D. Afonso Henriques continua as investidas contra os mouros e até contra os espanhóis, pela luta dos territórios. Alargando cada vez mais os territórios para sul, o rei derrotou os mouros e declarou a independência do Condado Portucalense.

    A “reconquista” ganhou força nos séculos seguintes e, por volta de 1250, os cristãos conseguiram recuperar a maior parte da península. Assinada a paz com Castela, em 1411, D. João I de Portugal procurou resolver os problemas do reino que estava pobre. As conquistas no Norte de África surgiram como uma solução: agradavam à nobreza que procura a guerra como forma de obter honra, glória, novos cargos e títulos; agradavam ao clero pois era uma forma de combater os Mouros, inimigos da religião cristã; agradavam à burguesia pois assim poderia controlar a entrada do Mar Mediterrâneo e o comércio de escravos, ouro, especiarias e cereais. Assim, em 1415, uma poderosa armada sob o comando dos filhos do rei D. João I, entre os quais o infante D. Henrique, na manhã de 14 de agosto de 1415, com Ceuta desprotegida – por um inexplicável desleixo do soberano Sala-bin-Sala -, os lusos invadiram a cidade. Mataram milhares de mouros, saqueando tudo o que podiam encontrar, destruindo lojas, bazares, mesquitas e o palácio do governante. Depois de dez horas de batalha desigual, contra adversários desarmados, os portugueses tornaram-se senhores de Ceuta. Os Mouros, todavia, desviaram as rotas comerciais para outras cidades do Norte de África. Ceuta tornou-se uma cidade cristã isolada e constantemente atacada, o que frustrou os portugueses, já que o fluxo das cobiçadas mercadorias foi interrompido. Os portugueses obtiveram em Ceuta, ehtretanto, importantes informações sobre a origem do ouro africano; daí o interesse em penetrar nessa rota e em desviar para o mar o comércio feito pelas caravanas transaarianas. Esse foi um dos motivos que impulsionaram as navegações portuguesas que a pretexto de converter as populações pagãs africanas ao Cristianismo, continuaram perseguindo os árabes.

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