Cadastre-se

Para realizar o cadastro, vocĂȘ pode preencher o formulĂĄrio ou optar por uma das opçÔes de acesso rĂĄpido disponĂ­veis.

Entrar

Por favor, insira suas informaçÔes de acesso para entrar ou escolha uma das opçÔes de acesso råpido disponíveis.

Forgot Password,

Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link and will create a new password via email.

Captcha Clique na imagem para atualizar o captcha.

VocĂȘ deve fazer login para fazer uma pergunta.

Please briefly explain why you feel this question should be reported.

Please briefly explain why you feel this answer should be reported.

Please briefly explain why you feel this user should be reported.

PergunteAqui Latest Perguntas

  • 0
AnĂŽnimo(a)

Qual a melhor poesia de Cruz e Sousa? Porque?

Se der pra explicar do que ela fala eu agradeço 😉

VocĂȘ precisa entrar para adicionar uma resposta.

3 Respostas

  1. NĂŁo conheço bem a obra de Cruz e Sousa, mas o poema “Litania dos Pobres” me chamou a atenção; por ser crĂ­tico e por nĂŁo ter aquelas melosidades parnasianas.

    “Os miserĂĄveis, os rotos
    SĂŁo as flores dos esgotos.

    SĂŁo espectros implacĂĄveis
    Os rotos, os miserĂĄveis…

    Procurando o céu, aflitos
    E varando o céu de gritos.

    Figuras que o Santo OfĂ­cio
    Condena a feroz suplĂ­cio

    Que as vossas almas trevosas
    VĂȘm cheias de odor das rosas.

    De torpores, d’indolĂȘncias
    E graças e quint’essĂȘncias…”

  2. Os sonetos de Cruz e Sousa sĂŁo lindĂ­ssimos. Joias raras do Simbolismo. O melhor, a meu ver, Ă© esse:

    Um ser

    Um ser na placidez da Luz habita,
    entre os mistérios inefåveis mora.
    Sente florir nas lĂĄgrimas que chora
    A alma serena, celestial, bendita.

    Um ser pertence Ă  mĂșsica infinita das
    Esferas, pertence Ă  luz sonora das
    estrelas do Azul e hora por hora na
    Natureza virginal palpita.

    Um ser desdenha das fatais poeiras,
    dos miseråveis ouropéis mundanos
    e de todas as frĂ­volas cegueiras…

    Ele passa, atravessa entre os humanos,
    como a vida das vidas forasteiras
    fecundada nos prĂłprios desenganos.

    SĂŁo autĂȘnticos poemas, ou seja, cada um entende como quiser. Abraços.

Perguntas Relacionadas