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Anônimo(a)

Qual a origem do caruru ?

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3 Answers

  1. Caruru (prato)

    O caruru é um prato típico da culinária baiana, originalmente africano, utilizado como comida ritual do candomblé, provavelmente trazida para o Brasil pelos escravos africanos. Pode-se comer acompanhado de acarajé ou abará e de pedaços de carne (frango ou peixe).

    Origem

    Segundo Guilherme Piso, que viveu em Pernambuco (1638-1644), o “caruru” é de origem indígena, e designava uma erva de uso medicinal e alimentício. No relato, em seu Historia Naturalis Brasiliae, o médico do conde Maurício de Nassau informa que “come-se este bredo (caruru) como legume e cozinha-se em lugar de espinafre…”. Outro relato, em 1820, na Amazônia, por Von Martius, cita o “caruru-açu”, durante uma refeição com os nativos, próximo ao rio Madeira, quando experimentou “um manjar de castanhas socadas com uma erva parecida com o espinafre…”.
    Durante sua visita à África, em 1957, o Padre Vicente Ferreira Pires chamou de “caruru de galinha” a refeição em Daomé, revelando que o caruru já possuía influência afro, pelo uso do dendê, palmeira de origem africana.
    Originalmente, o caruru brasileiro era um refogado de ervas que servia para acompanhar outro prato (carne ou peixe). Mais africano que indígena, hoje o caruru é feito com o quiabo, a pimenta-malagueta, camarão seco e dendê.

    Caruru (planta)

    Nomes científicos e populares: são muito diversificadas as espécies de carurus e mais variados ainda os nomes populares. Conheça alguns:
    Amarantuhs viridis L.: Caruru de mancha, caruru pequeno, caruru de porco
    Amaranthus hibridus L.: Bredo vermelho, caruru bravo, caruru roxo, chorão, crista de galo
    Amaranthus spinosus L.: Bredo, bredo de chifre, bredo de espinho, caruru bravo, caruru de espinho, caruru
    Amaranthus lividus L.: Caruru de cuia

    Família: Amarantáceas

    Origem: É muito rica a história dos carurus, que já faziam parte da culinária no Brasil Colonial, sendo apreciados da casa grande à senzala. Uma das primeiras ervas brasileiras usadas pela mulher portuguesa no aproveitamento dos recursos culinários locais. Também era bastante consumido pelos escravos, para complementar a parca alimentação fornecida pelos senhores de engenho, uma vez que se trata de erva rica em ferro, potássio e cálcio. Na Bahia é conhecido como bredo e misturada a outros ingredientes, forma uma das delícias culinárias baianas: o caruru.

    Características: Planta herbácea anual, ereta, pouco ramificada, com folhas simples, alternas ou opostas de coloração verde intensa (podendo ocorrer manchas escuras) ou violáceas e de consistência tenra. Flores em espigas verde pálidas, que podem ocorrer nas axilas das folhas.

    Cultivo: Ocorrem em solo fértil e úmido, onde se tornam até problemáticas em função da grande quantidade de sementes que produzem, dominando a área. Muito encontrado em hortas, pomares e terrenos baldios brasileiros.

    Culinária: Os carurus são usados em refogados, molhos, pastéis e panquecas, por serem extremamente nutirtivos. Porém as folhas e talos devem ser cozidos e depois escorridos, para eliminar o excesso de ácido nítrico, que prejudica o sabor (processo parecido ao que se usa com o espinafre). O caruru refogado também acompanha pirões, angus e arroz branco. Pode-se ainda colocar um purê de batata no centro do prato, cercar com o refogado de caruru e jogar por cima um molho de tomate.

    Medicina popular: Muitas regiões do interior usam o caruru como diurético e como coadjuvante no tratamento de doenças venéreas (empregar no máximo 4 gramas de folhas e talos secos, nunca verdes, em um litro de água). A decocção serve para compressas ou fricções leves contra dores provocadas pela inflamação do nervo ciático (para tanto, ferve-se por meia hora 100 gramas de vinho branco com 50 gramas da sumidade florida. Deixa-se esfriar, filtrar, e conservar em vidros bem fechados, usando para aplicar em compressas sobre o local dolorido. Somente para uso externo e tópico).

    Uso caseiro: As flores secas fazem delicados arranjos florais.

    Uso mágico: Usado no candomblé para fazer Efo (ensopado de folhas) para Ibeji (espírito das crianças gêmeas). Símbolo da imortalidade, era plantado nas sepulturas pelos escravos.

    Observações: Extremo cuidado com os carurus bravos, em que as folhas são venenosas quando verdes, cruas. Só as folhas novas, com dupla fervura, tornam-se comestíveis. A raiz é fortemente purgativa, mas não deve ser utilizada caseiramente, pois em dose alta é tóxica. As sementes deste caruru também são tóxicas.

  2. Segundo Guilherme Piso, que viveu em Pernambuco (1638-1644), o “caruru” é de origem indígena, e designava uma erva de uso medicinal e alimentício. No relato, em seu Historia Naturalis Brasiliae, o médico do conde Maurício de Nassau informa que “come-se este bredo (caruru) como legume e cozinha-se em lugar de espinafre…”. Outro relato, em 1820, na Amazônia, por Von Martius, cita o “caruru-açu”, durante uma refeição com os nativos, próximo ao rio Madeira, quando experimentou “um manjar de castanhas socadas com uma erva parecida com o espinafre…”. [1].

    Durante sua visita à África, em 1957, o Padre Vicente Ferreira Pires chamou de “caruru de galinha” a refeição em Daomé, revelando que o caruru já possuía influência afro, pelo uso do dendê, palmeira de origem africana.

    Originalmente, o caruru brasileiro era um refogado de ervas que servia para acompanhar outro prato (carne ou peixe). Mais africano que indígena, o caruru é feito com o quiabo, a pimenta-malagueta, camarão seco e dendê.

    Boa sorte!

    Beijos!

  3. Herança dos africanos, o caruru é um prato feito à base de quiabos cozidos em caldo de peixe ou camarão.

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