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Anônimo(a)

Qual Composição química do adoçante de acordo com cada tipo?

Qual Composição química do adoçante de acordo com cada tipo?

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2 Answers

  1. A descoberta da sacarina ocorreu no laboratório de Ira Remsen, o mais famoso químico americano do século dezenove. Ramsen, depois de sua formação universitária na Alemanha, retorna aos Estados Unidos e torna-se professor de química no Williams College, que se transformaria posteriormente na Universidade Johns Hopkins. Ele criou o primeiro departamento de química dos Estados Unidos. Em 1879, um dos assistentes de Remsen, chamado Fahlberg, notou que uma substância que ele preparara e que, acidentalmente, havia caído em sua mão, tinha sabor singularmente doce. Fahlberg aparentemente previu alguma importância para essa substância pois, além de desenvolver um processo industrial na sua produção, registrou sua patente em 1885. O nome escolhido para essa substância? Sacarina, derivado da palavra latina saccharum, que significava açúcar.

    O segundo adoçante também surgiu por um acaso. Em 1937, um estudante de graduação de química, chamado Michael Sveda, trabalhando com L. F. Audrieth, da Universidade de Illinois, preparava alguns compostos chamados de sulfamatos, pois esperava-se que eles tivessem propriedades farmacológicas. Sveda percebeu um sabor nitidamente doce no cigarro que fumava (enquanto estava ainda no laboratório) e procurou verificar de onde vinha esse sabor. Chegou sem muita dificuldade a uma das substâncias com que estivera trabalhando e que se descobriu ser o cicloexilsulfamato de sódio. Verificou-se, posteriormente, que o seu sal de cálcio apresentava o sabor doce também. Os dois sais originados do ácido cicloexilsulfâmico foram utilizados como substitutos para o açúcar, sendo que o sal de cálcio era útil, ainda, em dietas que exigiam baixos teores de sódio. Esses adoçantes foram largamente empregados nos EUA e no resto do mundo, até 1970, quando foram proibidos pelo Food and Drug Administration, dos EUA, com base em testes realizados com animais, onde exerceram uma ação carcinogênica.

    O terceiro membro da família dos substitutos do açúcar, o aspartame, também foi descoberto por acaso. O nome químico do aspartame é L-aspartil-L-fenilalanina metil éster. A parte “éster metílico” da substância significa que é um parente próximo do dipeptídeo L-aspartil-L-fenilalanina. O éster metílico deste dipeptídeo era, por sua vez, um composto intermediário que os químicos da indústria farmacêutica Searle haviam obtido no processo de síntese de um tetrapeptídeo que estava sendo pesquisado como um padrão biológico ligado a um projeto de tratamento de úlcera.

    No é fácil avaliar o “grau de doçura” de uma substância, qualquer que seja ela. Apesar das críticas e restrições que se possa fazer a esses testes comparativos, a sacarina é um dos mais poderosos adoçantes conhecidos. Ela tem uma potência relativa, em termos de capacidade adoçante, de cerca de 300 vezes a da sacarose. Já o ciclamato, é cerca de 30 vezes “mais doce” do que a sacarose, enquanto que o aspartame fica numa posição intermediária (cerca de 200 vezes, comparado à sacarose).

    Há outros agentes adoçantes naturais e sintéticos que vêm sendo utilizados em todo o mundo, além desses três já descritos. Mas o que torna a questão curiosa e desafiante para os pesquisadores é que a estrutura molecular desses diferentes elementos são notavelmente diferentes, apesar de funcionarem” fisiologicamente, pelo menos em relação à característica adoçante, de forma similar. Isso torna a própria pesquisa para novas substâncias bastante difícil, pois, apesar da sacarina e do ciclamato terem em comum um anel de seis átomos de carbono, além de um átomo de enxôfre, o resto da molécula é muito diferente. Mais complicado ainda é a estrutura molecular do aspartame, que é completamente diferente daquela dos outros, não possuindo nenhum elemento estrutural em comum com os outros dois. Os outros agentes adoçantes têm uma grande variedade de composição química e estrutura molecular, não permitindo, desse modo, que se faça uma abordagem mais racional para a possível descoberta de outros agentes adoçantes.

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