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Anônimo(a)

Qual é o seu poema predileto?

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6 Answers

  1. O sonho

    Sonhe com aquilo que você quer ser
    porque você possui apenas uma vida
    e nela só se tem uma chance
    de fazer aquilo que quer

    Tenha felicidade bastante para fazê-la doce
    Dificuldades para fazê-la forte
    Tristeza para fazê-la humana
    E esperança suficiente para fazê-la feliz

    As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas
    Elas sabem fazer o melhor das oportunidades
    que aparecem em seus caminhos

    A felicidade aparece para aqueles que choram
    Para aqueles que se machucam
    Para aqueles que buscam e tentam sempre
    E para aqueles que reconhecem
    a importância das pessoas que passaram por suas vidas

    Clarice Lispector

    (clarice… por ela carrego um amor imenso!
    beijinho e bom dia

  2. Gosto de poemas mas não tenho o hábito de lê-los no dia-a-dia. Prefiro obras em prosa. Vou citar um que acho bonito.

    Seus Olhos – Gonçalves Dias

    Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros
    de vivo luzir,
    Estrelas incertas que as águas dormentes
    do mar vão ferir

    Seus olhos são negros, tão belos, tão puros,
    assim é que são;
    ás vezes luzindo, serenos, tranqüilos,
    às vezes vulcão!

    Seus olhos tão negros, tão belos, tão puros,
    assim é que são;
    Eu amo esses olhos que falam de amores
    com tanta paixão.
    _____________________

    🙂

  3. Fernando Pessoa Autopsicografia
    O poeta é um fingidor.

    Finge tão completamente

    Que chega a fingir que é dor

    A dor que deveras sente.

    E os que lêem o que escreve,

    Na dor lida sentem bem,

    Não as duas que ele teve,

    Mas só a que eles não têm.

    E assim nas calhas de roda

    Gira, a entreter a razão,

    Esse comboio de corda

    Que se chama coração.

  4. Nossa, eu tenho muitos poemas “preferidos”, mas tem um em especial, que não é o meu predileto, mas é o que melhor me descreve, aquele que parece até ter sido feito pra mim, ou por mim, saca?

    É esse ó:

    ———–

    Quero
    Carlos Drummond de Andrade

    Quero que todos os dias do ano
    todos os dias da vida
    de meia em meia hora
    de 5 em 5 minutos
    me digas: Eu te amo.

    Ouvindo-te dizer: Eu te amo,
    creio, no momento, que sou amado.
    No momento anterior
    e no seguinte,
    como sabê-lo?

    Quero que me repitas até a exaustão
    que me amas que me amas que me amas.
    Do contrário evapora-se a amação
    pois ao não dizer: Eu te amo,
    desmentes
    apagas
    teu amor por mim.

    Exijo de ti o perene comunicado.
    Não exijo senão isto,
    isto sempre, isto cada vez mais.
    Quero ser amado por e em tua palavra
    nem sei de outra maneira a não ser esta
    de reconhecer o dom amoroso,
    a perfeita maneira de saber-se amado:
    amor na raiz da palavra
    e na sua emissão,
    amor
    saltando da língua nacional,
    amor
    feito som
    vibração espacial.
    No momento em que não me dizes:
    Eu te amo,
    inexoravelmente sei
    que deixaste de amar-me,
    que nunca me amastes antes.

    Se não me disseres urgente repetido
    Eu te amoamoamoamoamo,
    verdade fulminante que acabas de desentranhar,
    eu me precipito no caos,
    essa coleção de objetos de não-amor.

    ————

    Beijo!

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