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Atualmente estamos secando o charque com a queima de gás, quero saber se secando com óleo diesel existe algum problema de contaminação, e se existe alguem secando com outro método que não seja gás e nem luz solar.
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A questão de usar diesel, e relacionar com contaminação isso vc já sabe, porém se não existir contato entre os gases liberados com a queima do diesel e o produto não há como absorver contaminantes.
Já pensou em usar um sistema de “maçarico” esquentando internamente uma tubulação que passaria por uma sala/estufa onde estaria o produto… assim teríamos teoricamente uma estufa apenas com o “calor” gerado pela queima do diesel, uma vez que a “chama” estaria sendo soprada por maçaricopor dentro da tubulação, geralmente em forma de ( O ) ou ( 8 ) para melhor decipar o calor dentro da estufa. o queimador fica noutro ambiente…
Esse principio é “velho” até gerador nuclear (que é altamente contaminante) utiliza um circuito fechado desses para esquentar outro ambiente, neste caso usando diesel não haveria a necessidade de guardar os gases da queima pois não são radioativos.
Comece do inicio: o que preciso para secar Charque??? Temperatura e baixa umidade certo… afinal o objetivo é quase a desidratação do produto certo… Ambiente sem odores, ou gazes estranhos que possam ser absorvidos pelo produto…
Só dei assunto para vc mesmo pensar e achar uma saida….rsrsr boa sorte.
O charque, típico da região Sul do Brasil, é preparado com maior quantidade de sal e de exposição ao sol ao qual o charque é submetido, o que lhe garante uma maior durabilidade.
Você conhece charque? E carne-de-sol?
Tanto o charque quanto a carne-de-sol são produtos típicos nacionais preparados com carne bovina submetida a dois processos: salga e secagem. O alimento passa a ter maior durabilidade sem a necessidade de refrigeração, diferentemente da carne fresca que deve ser refrigerada ou congelada até o preparo para consumo.
O charque é feito somente de carne bovina. O processo de secagem e salga é mais intenso, aumentando seu tempo durabilidade até 3 meses em temperatura ambiente e acentuando sabor e odor característicos. Os cortes têm tamanho uniforme e a carne segue os processos de salga úmida, salga seca, lavagem, secagem (que pode ser com exposição ao sol) e empacotamento. Quando embalado à vácuo, o charque tem durabilidade de 180 dias.
Em resumo se você for fazer o charque como era preparado desde as antigas Charqueadas no Sul do Brasil, com certeza não vai utilizar gás nem óleo. Até porque naquela época há uns 200 anos atrás não existia energia elétrica e as pessoas preparavam charque.
Só que precisa alguém com experiência e bastante zelo, principalmente com referência a higiene e cuidado.
No Regionalismo gaúcho também cita outra maneira de “FAZER” o charque, como existiam as tropas de animais bovinos e muares, os tropeiros às vezes levavam meses até completar o percurso da COMITIVA, saiam do Rio G. do Sul para levar mulas até Sorocaba, SP, esse trajeto de ida e volta demorava muito tempo, por esse mundão de DEUS, o que então os Tropeiros faziam?? Cortavam mantas de carne bovina, salgavam embalavam em tripas secas e colocam sob os pelegos da montaria, assim o calor substituía o sol, e ao mesmo tempo que os dias iam passando o charque ia secando e ficando no ponto.