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Anônimo(a)

Qual o mal do amor romântico ?

O amor romântico, tal como o conhecemos é herdeiro dos rituais amorosos há muito praticados por nossa sociedade ocidental. Sua origem é medieval (em meados do século XII), e era então conhecido como amor cortês. Tal como o nome sugere, tratava-se de um amor entre os membros ilustres das cortes européias… Mas precisamente ao sul da França…

o amor cortês pode ser resumido como a relação entre um homem e uma mulher em que ela é uma dama casada e ele um jovem que acaba se interessando por ela. Mas, devido à mulher ter um esposo, a união torna-se impossível e o jovem acaba enfrentando vários perigos em nome da sua amada.

Algumas correntes historiográficas interpretam através deste amor cortês à elevação da mulher, pois, através dele as mesmas passaram a ser vistas sob um aspecto amoroso que até então não se tinha conhecimento. A mulher neste momento tem o poder de tomar a iniciativa, de se sentir dona de seus próprios atos, mesmo que seja para a “simples” escolha de se dizer um sim ou um não ao seu pretendente. O feminino passa a ser mais bem observado. Tanto ao que se diz respeito aos seus gostos quanto ao que se diz aos seus gestos. A mulher tem neste amor, uma espécie de atenção que até então não lhe era ofertada.

Entretanto, outras correntes que acreditam que a mulher ainda continuava, neste amor cortês, como um objeto escolhido para ser alcançado. Permanecia sob sua “personalidade” passiva, esperando que seu amado vencesse todos os obstáculos e aventuras para salvá-la, resgatá-la com seu amor. Eis que as cantigas eram feitas para os próprios homens, cavalheiros e nobres. Não eram feitas para elas e sequer pensando nelas como realmente eram, mas sim, no ideal que deveriam ser. Era, pois, um meio pelo qual o homem poderia evidenciar as suas próprias virtudes (capacidade de produzir rimas e versos ou ainda bem dizer suas proezas e aventuras românticas).

Hoje ainda existem resquícios deste amor romântico, o que destoa razoavelmente da nova realidade de nossos tempos: uma pressuposta igualdade entre os gêneros. O que não acontece no ritual do amor romântico, onde cada um possui um papel estabelecido socialmente, formas calculadas de como se portar perante o amado e a todos que observam a ritualística amorosa…

O problemas de nossos dias consiste em que cada parte que completa o casal procura resgatar apenas aquilo que consideram importante ou correto para si:
Homens continuam a pagar a conta, mandar flores e abrir portas porque é um cavalheiro e mulheres continuam censuaras publicamente em falar muito, rir e até mesmo chamar o garçom, porque isto soa vulgar, “pois uma mulher não pode se comportar de tal forma.”

PARTE II- NOS DIAS DE HOJE

O mito do amor romântico nada mais é do que um instrumento de controle e manutenção da sociedade como conhecemos. Uma forma de impedir os homens de enxergar a realidade. Como já foi dito, o amor romântico foi criado, ironicamente, por homens apaixonados que escreveram milhares de poemas/romances/filmes/peças de teatro/músicas visando homenagear a pessoa amada na esperança de conseguir migalhas de atenção.

As mulheres, por sua vez, ficaram com o ego nas alturas com tais demonstrações de afeto, mesmo que ela não tenha interesse pelo cara, e passaram a alimentar isso nos homens com objetivo de se valorizarem e se sentirem “as poderosas”. Enfim, inflamento de ego.

O detalhe curioso é que isso foi absorvido pela nossa cultura de tal forma que as próprias mulheres acabam acreditando de verdade no mito do amor romântico. Uns dos principais motivosé pq este é o maior inflador de ego feminino que existe(o principe encantado que faz de tudo por sua amada), além de provocar emoções fortes, coisa essencial pro bem estar feminino.

Outro motivo do mito do amor romântico ter “decolado” na nossa cultura é o fato que ele gera muito lucro, tendo nas mulheres seu público alvo, basta observar o “x” numeros de produtos culturais(filmes românticos, novelas e músicas,etc) destinados a esse público e a grana que isso gera. De uma certa forma, as mulheres criaram uma matrix a parte pra elas próprias com o mito do amor romântico.

Sendo assim o mito do amor romântico serve pra alimentar o lado obscuro da mulher, semeia na cabeça delas que elas são especiais, que devem ser valorizadas, blablabla…e lá vão os trouxas fazerem tudo pra agradar suas musas. O que eles não percebem é que não vão conseguir nada pq o interesse da mulher é ter o ego inflado, e não se entregar ao apaixonado.

A nossa alegria é que elas sofrem tanto quanto nós homens com o amor romântico, pois muitas ficam sonhando com um amor ideal que existe apenas em filmes e contos de fadas, e muitas mulheres passam a vida perseguindo essa ilusão.
CONCLUSÃO

O amor romântico é utópico e platônico, visto que o apaixonado ama a perfeição que gostaria de ter em si próprio e “idealiza” no outro, como não existe ninguém perfeito, o único amor romântico que sobrevive, é aquele que nunca se concretiza, fica na imaginação como algo que poderia ter sido. O lado obscuro disso, é que as pessoas deixam de viver coisas reais e concretas e mergulham em loucuras absurdas em nome desse “amor” que é puro ego.

Werther, Iracema, Inocência, Lucíola, hearthclif e outros personagens da literatura ilustram bem tudo isso. O amor romantico é por de mais utópico e impossível tanto que estes personagens morrem sem concretizar o amor. Este amor é idealizado não é pra ser concretizado, os amantes não se amam, amam o fato de estarem amando.

Se você é um preguiçoso que tem preguiça de ler nem responda.

sai limbo

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7 Respostas

  1. Markito:

    O mal do amor românico é que ele é pura fantasia, por isso se eterniza.

    Eu amei alguém assim. (talvez o único homem que digo ter amado).
    Ele tinha voz e uma foto que me agradava.
    E…Só.

    Era bom crer que ele existia e que estava ali, em algum lugar do mundo.
    Não tinha importância idade, cultura, cumplicidade, gosto do beijo, cheiro de desodorante, altura e nem mesmo caráter. O essencial que ele me inspirava nos meus rabiscos poéticos, no meu antes-dormir. Eu me sentia preenchida;amada e odiada, a vítima e o algoz.

    “O poeta finge que sente….e chega a sentir dor” (F.Pessoa).
    Eu não sou poeta, mas cheguei a sintor dor fingida ou fantasiosa.

    Era um tempo de depressão, de não poder sair de casa, e ele..não me cobrava nada.
    Era alguém virtual, hoje um amigão virtual que por razões desconhecidas, tal como eu na época,
    não podia me encontrar, motivo esse que me sossegava e me dava asas.

    Você não pode avaliar a dimensão disso tudo e quanto mal essa fuga faz pra saúde mental.

    Demorou 14 anos para me desvincular dele, da fantasia que eu desenhava sobre ele.

    Saí dessa quando passei reagir aos medicamentos, mas nunca mais quis conhecer ou consegui me interessar por alguém real, justamente porque com alguém real teria que enfrentar meus medos, meus segredos, minhas impossibilidades.

    Mas há quem fique nesse nível fantasioso pelo resto da vida sem querer sair. (não sei se eu queria ter saído disso).

    Não sei se você entendeu,

    É muito mais fácil amar uma ilusão, alguém que você não pode alçar do que alguém real.
    Isso a nível psicológico é destrutivo e quase irreparável.
    Uma fuga, uma bengala que faz com que você sinta cada vez mais medo de conviver, de socializar.

    Eu precisei dela.

    Bjs

  2. Poderia através de teóricas como Roland Barthes ou T.S. Eliot, ou até mesmo Victor Hugo, tentar elucidar uma resposta. Como amante de literatura vou pedir que vc assista ao filme Romance do Guel Arraes roteiro Jorge Furtado, creio que filmicamente ele conseguiu retratar bem as dimensões do amor romântico.

  3. fiz uma leitura dinâmica nunca vi tantas asneiras juntas, escreve muito esclarece nada; os românticos de verdade sempre vira paixão e verdadeira e faz da vida onde o céu e o limite

  4. Olá!
    Você já viveu um amor romântico com essas características que mencionou no seu estudo?
    Somente quem já viveu um amor assim poderá responder.
    E de acordo com cada pessoa, a resposta poderá não te satisfazer.
    Pois cada ser humano é único e seus sentimentos também.
    Mas é um bom assunto…bjs e um feliz Ano Novo!!

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