Assisti ao filme – O Encontro. Uma obra simples, porém com um enredo envolvente, profundo e que deixa no final uma mensagem poderosa.
O ponto central:
Um grupo de pessoas distintas, sem nenhuma ligação entre si, presenciam a crucificação de Jesus Cristo. Porém, no momento da crucificação, o grupo não demonstra nenhuma reação, não sentem repulsa, indignação, não gritam, não choram, não tentam fazer nada para cessar com aquele acontecimento horrível, simplesmente, observam por curiosidade, ou, como diria Pedro Bial, dão uma espiada.
A pena:
Por não terem tido nenhuma reação, por não terem feito nada para impedir, por não terem sentido nenhuma repulsa ou aversão à cena macabra, esse grupo de pessoas é amaldiçoado a viver eternamente sobre a Terra, e obrigados a presenciar todas as grandes tragédias da Humanidade, que viriam após a crucificação de Jesus Cristo.
Eles estavam presentes e testemunharam a Primeira Guerra, a Segunda Guerra, o Holocausto, os ataques atômicos às cidades japonesas, o assassinato de John F. Kennedy, o espancamento e enforcamento de negros nos EUA, enfim, eles tinham a maldição de serem obrigados a presenciarem todas as tragédias humanas. Uma pena severa.
A redenção, ou, todos têm uma segunda chance:
Entre esse grupo amaldiçoado havia uma jovem, Cassie, que, recentemente, tinha conhecido uma criança que iria sofrer uma outra tragédia, que Cassie era obrigada a presenciar. Porém, Cassie passa a conviver com essa criança, e sente uma grande compaixão e amizade.
Cassie tenta de todas as formas mudar o curso dos acontecimentos, que ela sabia que iriam acontecer. Os outros membros do seu grupo de amaldiçoados ficavam dizendo para Cassie deixar essa criança pra lá, que era assim mesmo, que as coisas tinham que acontecer dessa forma, que o mundo foi/e sempre será assim.
Porém, Cassie não desiste, não dá ouvidos ao grupo que ela convive há milhares de anos, ela luta tanto que consegue salvar pelo menos essa criança que iria morrer na tragédia, que Cassie e seu grupo eram obrigados a presenciar.
A mensagem:
Cassie provou que todos têm uma segunda chance na vida, que por mais que cometemos erros, simples ou graves, temos a chance de corrigi-los e mudar nossas atitudes. Por causa disso, Cassie, recebeu o perdão divino e pode descansar seu espírito em paz.
As outras pessoas do seu grupo, devem continuar até hoje sendo obrigados a presenciarem as grandes tragédias da Humanidade.
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O filme cita Jesus Cristo, mas poderia ser qualquer outra pessoa inocente, inclusive eu ou você.
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AMIGOS:
Esse é um problema difícil. A essência da questão são as atitudes. Como nos comportamos diante das injustiças.[?] Como é nossa reação.[?] Seguiríamos nossos princípios.[?] Arriscaríamos nossas vidas para salvar um inocente.[?]
Eu realmente não sei dizer como seria minha reação se tivesse presenciado a crucificação de Jesus Cristo, ou, de outro inocente. Não precisamos voltar muito no tempo, nos dias atuais, ao nosso redor, muitos são injustiçados, muitos são “crucificados”. A violência é constante no mundo atual, assim como no tempo de Jesus Cristo. Aceitar, eu não aceitaria, demonstraria minha indignação, mas como o colega disse, sem armas, solitário, como poderia mudar o curso dos acontecimentos.
Nós estamos remando contra a maré, ou, estamos seguindo o curso do rio.[?]
Eis a questão!
No contexto da época onde somente os agitadores e ladões eram cucificados, eu possivelmente o condenaria!!!!
Você não sabe o que vai acontecer daqui a 3000 anos? Retrocedendo!
Vamos dizer que este tipo de penalidade era coisa comum na epoca.
Se você falar hoje o que ele falava contra o poder vigente, eles vão fazer com você pior que prender você na cruz! Temte hoje falar que e filho de Deus! Tente fazer meia dúzia de milagres hoje! Tente virar a bola da vez para a imprensa!
Eu acho que Cristo foi mais uma bola da vez, O pai dele nunca deu as caras por aqui!
Eu particularmente não acredito em Deus, A vida não e la estas coisas, o sofrimento te espreita na metade da felicidade. O céu vira inferno como o padecer de mãe.
Hoje, a crucificação nos parece absurda, de todo inaceitável. Difícil saber, agora, como reagiríamos se lá estivéssemos. Lembre-se que Jesus Cristo não foi crucificado por decisão autocrática de Pilatos, mas da multidão. Agora, pergunto, vc teria c_ulhão para peitar a multidão, correndo o risco de também ser crucificado?! A propósito, vc acredita que “Vox populi, vox Dei”?
Abs
Anderson
Seria uma situação muito desagradável, a pena por crucificação fazia parte do bruto código romano e fazia o crucificado sofrer bastante antes de morrer, não teria coragem de contemplar isso não. Para um cristão seria muito pior. Um pastor morreu há algum tempo atrás ao ver o filme “A Paixão de Cristo” de Mel Gibson http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,5580,OI282513-EI306,00.html
Mas a ironia era comum naquela época também, Há alguns textos gnósticos por exemplo que afirmam que outra pessoa foi crucificada no lugar de Jesus (Simão de Cirene), enquanto o verdadeiro salvador fica rindo à sombra da cruz. Obviamente esses textos não tem paralelo com os Evangelhos.
Amigo/a,
Se não pudesse AJUDAR, nunca assistiria a um “espetáculo” desses, diariamente ouvimos casos de “crucificações” BÁRBARAS, quando não resultam em Mortes, LESAM o Indivíduo Física e Psicologicamente, ou então em forma de “tortura CRUEL”, que poderá ser: rápida, lenta ou a LONGO Prazo( decisões POLÍTICAS),
e nem um de nós estaremos LIVRES disso !!!!
ACOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOORDA BRASIL !
Namaste!
Teria cuspido na cara dele, e bateria ainda mais. Os soldados romanos pegaram muito leve com esse safado mentiroso.
Caro Anderson,
Eu não vi Cristo, eu não fui Seu discípulo na Galiléia e mesmo assim eu cri, pela Palavra de Deus revelada a nós, isto é, a Bíblia, eu cri n`Ele como filho de Deus vivo e meu Salvador.
Sendo assim, parto da lógica que se eu não vi e cri, se visse eu iria crer também, sendo assim, eu choraria a Sua crucificação, se estivesse em Jerusalém.
Já em relação ao filme, concordo com a mensagem, só faço uma ressalva:
A segunda chance da qual o filme fala, se dá em vida, em nossa única e preciosa vida.
Um abraço a todos e que possamos estar atentos e não deixar passar as oportunidades, pois a primeira vez pode ser a ultima chance, não dá para contar muito com uma segunda…
Ficaria indignada, porque crueldade em qualquer epóca é uma lástima.
Abçs.
Oi, Anderson.
Com certeza não deixaria de esboçar emoções de revolta, angústia e choro, porque detesto ver qualquer situação que envolva algum tipo de violência, pois nada disso faz parte do meio em que vivo, independente que seja culpada ou não. Então, ficaria chocada com cenas de maus-tratos e mortes.
Muito amor, paz e luz
Execuções são constantes no mundo islâmico, já presenciei algumas referentes a crime de guerra (rompimento do Jihad Islâmico de Defesa) mas não são feitas de modo banal como a que o filme retrata. Todo acusado tem direito a processo legal e advogado mesmo que tenha sido preso em flagrante delito. Toda execução é carregada de sentimentos, seja dos familiares, seja dos clérigos; eles sentem-se violados com a falta do condenado porque ele falhou com a família, com a religião, com o país.
Jesus cometeu, 2º o Evangelho, o crime de lesa majestade e só saberemos o real desfecho de sua história qdº os arquivos históricos do império romano forem abertos. Por hora a Arqueologia ainda não se manifestou qtº a abertura destes arquivos; há 3 anos os do século 4 foram abertos e confirmaram o Evangelho, mas eu não creio que ele tenha sido crucificado.
Teria ficado impassível, não porque ele questionou a Lei, mas porque a violou e não reformou a jurisprudência de sua religião. Entenda a divisão política do islamismo e entenderá a minha resposta.
Nós sentimos repulsa pela covardia.
Um homem morto ou torturado sem chances de se defender nos causa horror.
Porém, se soubermos que esse homem fez algo repulsivo podemos admitir a violência, ainda que não sendo a favor.
Um trombadão encheu de croques a cabeça de uma criança que andava com a vó por que pediu esmola e esta não deu.
Seguranças de uma loja viram e o perseguiram, enchendo-o de porrada, quando uma velhinha passou e ficou com pena. Essa última falava que os homens que batiam eram maus e não tinham piedade!
Se acusassem Jesus de blasfemar contra Deus e contra as coisas sagradas da comunidade, será que ficaríamos com pena, principalmente, se, como obedientes judeus obstinados no credo?
Sem querer julgar, mas o que importa o sentimento interno de cada um se ele é impotente para alterar o que já está acontecendo? Ser contra, compadecer-se ou ter piedade não muda!
Na Segunda Guerra, nos Campos de Concentração da Europa, haviam os “Kapos”, judeus que ajudavam na manutenção , limpeza e todas as tarefas ruins em troca da própria vida.
Eles sobreviveram enquanto outros morreram, mas se os recriminam, por que não lutaram pelas suas vidas?
Se sabiam que iam morrer, por que não lutaram e levaram alguns consigo antes?
Então, eu penso que devemos tomar atitudes aqui e agora, pois ficar só assistindo não cria nada de bom.
Olá Lost !.
É difícil dizer. Imagine-se naquele época, cercado por homens selvagens, brutos, por soldados romanos cruéis e sem armas e mesmo proibido ou desaconselhado por Jesus a usá-las, ter que ir de encontro a esse assassínio.
O filem é bem à moda america, que adora um pieguismo. Americano é assim, não vê Madonna e Angelina Jolie adotando crianças africanas, tantas crianças miseráveis lá mesmo nos guetos americanos, mas isso não dá ibope. Por que não adotaram a família da criança, dando emprego e condições aos pais de mantê-las?.
Nos filmes americanos sempre rola o pieguismo, o sofisma, o disfarse,a hipocrisia.
Ninguém poderia passar por essa carga de sofrimentos por ter que impedir o mal a qualquer custo, aliás todo mal tem sua correspondência cármica.
É difícil para mim digerir algo assim, meus conceitos e crenças me impedem de aceitar como minimamente crível, mesmo sendo ficção. Ensaio sobre a cegueira, que não mostra nada de Deus, achei um filmaço, é um filme sério. Que acharam dele os americanos ?. Odiaram, não tem pieguismo.
Mas sua pergunta é boa.
Abração.