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Anônimo(a)

Quer espantar a direita de seu país? é só chamar o Lula, o exterminador de tucanos!!!!?

VLADIMIR SAFATLE

Vitória do lulismo

A eleição peruana que deu a vitória a Ollanta Humala é, em vários sentidos, paradigmática. Primeiro porque demonstra como a direita latino-americana é uma espécie de movimento que sempre volta ao mesmo lugar.

Contra uma candidatura que julgam desfavorável aos “mercados” e disposta a questionar um modelo econômico marcado por crescimento com concentração de renda e desigualdade, a velha tríade empresários/igreja/setores hegemônicos da mídia se dispôs a sustentar qualquer um.

No caso peruano, “qualquer um” era Keiko Fujimori, a representante orgânica de uma das épocas mais sombrias da história recente da América Latina. Filha de um ex-presidente preso por violações brutais contra os direitos humanos, golpe de estado e ações como a esterilização forçada de cerca de 250 mil mulheres indígenas pobres.

Essa mesma tríade nunca teve problemas em apoiar ditadores, caudilhos, desde que sentisse que as peças do poder estavam mudando de lugar. Isto a ponto de um dos raros verdadeiros liberais do continente, o escritor Mario Vargas Llosa, escandalizar-se com a ausência de cerimônia no apoio de outros ditos liberais a um projeto político que significava o coroamento da mistura entre autoritarismo político e ações econômicas liberais impostas com a força de choques elétricos. Mistura tipicamente latino-americana, já louvada por Milton Friedman em carta de elogio a Pinochet.
Por outro lado, a vitória de Humala demonstra a força de exportação do lulismo e os limites do chavismo como referência para a esquerda latino-americana. Enquanto vestiu o figurino chavista, Humala perdeu.

Quando usou a receituário do lulismo, ganhou.

De fato, Lula consolidou a imagem de uma certa “esquerda bipolar” que visa usar o Estado para dar conta dos interesses do setor financeiro e do empresariado, enquanto cria amplos sistemas de assistência social capazes de minorar a pobreza.

Uma esquerda que se esmera em jogar em dois tabuleiros na esperança de diminuir os conflitos políticos, ao contrário do que ocorreu na Venezuela, no Equador e na Bolívia. Foi esta a via que escolheram Mauricio Funes (El Salvador), Fernando Lugo (Paraguai) e José Mujica (Uruguai): figuras de um tipo de Internacional Lulista em formação.

Tal lógica bipolar tem limites, já que a modificação dos processos estruturais de produção da desigualdade econômica (como baixos impostos para ricos, ausência de mecanismo de limitação do consumo conspícuo e de investimento estatal em saúde e educação) são evitados por coalizões governamentais heterodoxas. Mas parece que ela mudou completamente o cenário político latino-americano.

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2 Answers

  1. Realmente, o modo como Lula e seu governo onseguiram conciliar o capital e o trabalho sem criar muitos choques desnecessarios foi muito inteligente, resta ainda muito a ser feito, mas os avanços foram inequivocos, a pobreza diminuiu, muitos ficaram mais ricos, os verdadeiros emprezarios comprenderam que um pais não pode se desenvolver somente para beneficios de poucos, pois isto acarreta tensões sociais que no fim prejudicam também as classes mais abastadas etc… Mas ainda temos em nosso pais grupos e instituições que não se conformam com a acenssão social de boa parte da população, para eles certos beneficios da moderna civilização teriam que ser restritos a uma minoria de escolhidos de Deus, vemos isto claramente quando presenciamos episódios como o do jornalista Boris Casoy por ocasião do ano novo de 2010 onde critica três humildes garis que desejavam feliz ano novo a todos, aquilo foi a mais clara demonstração de como pensa uma boa parte da elite direitista do Brasil, outro que deixou claro os preconceitos e desrespeito para com a ´maioria da população foi o jornalista Luis Carlos Prates, da RBS TV de S.C. onde critica de forma preconceituosa pessoas mais simples por terem acesso a carros e apartamentos em vez de continuarem a morar em favelas e andarem a pé, e por fim também temos as igrejas de várias denominações, com os fundamentalistas e conservadores Católicos em destaque, quenão aceitam que o povo mais pobre melhore de vida por pouco que isto represente, Mas porque isto? É simples ! Quando as pessoas humildes melhoram sua situação economica, automaticamente melhoram também sua cultura e educação, passam frequentarem ambientes antes restritos a classes mais previlegiadas, começam a ter uma visão de mundo diferente, ou seja começam a ver o mundo com outros olhos, e isto as religiões em geral não suportam porque elas se fundamentam em cima da miséria e ignorancia das pessoas. Um exemplo tipico do que afirmo foi a campanha feróz e violenta contra a candidata Dilma nas ultimas eleições, como não tinham argumentos validos trouxeram a tona a questão do aborto como o cavalo de batalha para ser debatido em uma cmpanha politica, assunto este que deveria ser discutido em foruns independentes da politica partidária. A hipocrisia destes bispos se esqueceu que um assunto destes (discriminalizar ou não o aborto) é função do congresso e não da presidente, mas o foco era a Dilma, porque? Ora ela era a continuidade de programas sociais do governo, e isto estes bispos medievais não aceitam.

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