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Anônimo(a)

Queria saber sobre a ´HISTÓRIA” buchada de bode, se ela era comida pelos judeus q sempre gostaram de caprinnos?

Encontrei uma “melhor resposta” e fiquei decepcionado e o curioso deve ter ficado também, eu gostaria de saber sobre a HISTÓRIA, a ORÍGEM, se é mesmo nordestina tudo bem, no entanto nao creio que depois de milênios só aqui no nordeste foi inventada a deliciosa buchada? Por exemplo os judeus criam bodes, cabras, carneiros, ovelhas etc e ela só tem bem menos que quinhetos anos?

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3 Respostas

  1. kkk, poxa essa eu nao sabia , nossa tem até história de buchada de bode !

    rsrsrsrs :O

  2. Eu também li a resposta dada aqui no Yahoo, mas o pior é que não se encontra quase nada a respeito da buchada-de-bode, a não ser receitas.

    “Buchada de bode é um prato típico de da região Nordeste do Brasil, feito com miúdos: rins, figado e vísceras do bode lavadas, aferventadas, cortadas, temperadas e cozidas em bolas (que medem cerca de 8cm de diametro) feitas com o próprio estômago do animal. É um prato muito saboroso, principalmente se for acompanhado por uma pequna dose de aguardente. Deve-se atentar que o termo “buchada de bode” é uma invenção das regiões sul e sudeste. No nordeste, o lar dessa iguaria, diz-se simplesmente “buchada”, pois não é usual fazer-se buchada de qualquer outro animal.”
    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Buchada_de_bode)

    “A buchada é mesmo um prato muito especial, presente em todas as mesas nordestinas. Sobretudo em dias de festa. Prato forte e de sustança, mas nem sempre apreciado pelos que não são da terra – por seu aspecto, pelo gosto exótico, mas sobretudo por ser muito “pesado”, de difícil digestão.
    Há várias receitas de buchada, dependendo da maior ou menor paciência do cozinheiro. Todas elas exigindo “ciência de tempero e intuições misteriosas de cálculo”, segundo Câmara Cascudo. É também prato de muitos segredos. Deve ser servido, sempre, assim que esteja no ponto. Requentado nunca. O estômago (bucho) do animal deve ser costurado com linha branca; ou com a própria tripa do animal. Uma técnica complicada, que só cozinheiras exímias são capazes de fazer. Sem esquecer da “abrideira”, um cálice de cachaça servido antes da buchada – para realçar o sabor e facilitar a digestão; e da “saidera”, depois, para “equilibrar o estômago”. O conselho é do mestre Mario Souto Maior.

    Com os portugueses, aprendemos essa técnica de cozinhar os miúdos dentro do estômago do animal – “maranhos”, assim é conhecido o prato no além mar. Com algumas diferenças. Lá, por exemplo, se prefere porco ou boi; enquanto, no Nordeste, mais freqüentes são carneiro ou bode. Por lá, se usa tanto o estômago, quanto a bexiga do animal; por aqui, só estômago. Igual só o recheio – língua, miúdos (coração, fígado, rins, sangue), mocotó, tripas. Tudo bem lavado e escaldado em água fervendo – para não ficar, depois, com cheiro ruim. Esse recheio então é posto no bucho do animal, e cozinhado em panela com água, sal e toucinho, por no mínimo 5 horas.

    A cabeça vai do lado de fora, e não no bucho – costume que se firmou só no Norte e em algumas cidades da Bahia. Do caldo do cozimento se faz ainda um pirão que serve como acompanhamento. Seja como for, caso algum leitor ainda não tenha provado o prato, então que o faça. Logo. E, se não gostar da primeira vez, ainda assim insista. Que algum dia, pode ter certeza, vai acabar gostando.”
    (http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI2005284-EI6614,00-Buchada.html)

    Encontrei referência à sua suspeita de que a origem da Buchada poderia estar ligada a judeus e mouros. Leia:

    “Esta iguaria tem origem com o Maranho (cozinha tradicional portuguesa), da gastronomia portuguesa, que remete à expressão marrano, que significa excomungado e que servia, antigamente, para designar, de forma injusta, mouros e judeus. Remete também ao “Crux mechi” da gastronomia libanesa.
    É muito apreciada em todo o Nordeste. Em João Pessoa, na Paraíba, você pode degustar a iguaria nos restaurantes: Bar da Buchada, no Bairro de Intermares/Cabedelo e Mangai, na Av. Edson Ramalho/Manaíra.

    Referência

    ZARVOS, N. DITADI. C.A.S. Multissabores: a formação da gastronomia brasileira.Rio de Janeiro: Ed. SENAC Nacional,2000.136p.”
    (http://www.gulla.com.br/receitas/3/)

    Na minha opinião, o prato tem mesmo origem portuguesa e, no Brasil, tornou-se essencialmente regional, pois, em virtude das suas características, não se espalhou para outras regiões do país.
    Credito a dificuldade de se encontrar referências à sua história e origem por ter iniciado sendo feita por pessoas simples, que não registraram de que maneira aprenderam. Pelo que li, acredito que foram mesmo os portugueses que introduziram o prato nas comunidades mais pobres do Nordeste, como forma de dar uma alternativa de alimento barato e nutritivo naquelas terras inóspitas: o bode (macho adulto dos caprinos) é um animal fácil de criar e a buchada provou que ele pode ser 100% aproveitável depois de abatido.

  3. Não tenho como lhe responder muito sobre a origem desse prato, mas tenho quase certeza que a buchada não fazia parte do cardápio dos judeus, tendo em vista as leis dietéticas da Torá. Isto porque o tal prato nordestino leva toucinho e sangue coagulado do cabrito. Já a Torá proíbe a ingestão de sangue, motivo pelo qual os rabinos recomendam que, no abate do animal, deve-se deixar o seu sangue escorrer.

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