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Anônimo(a)

quero saber de superstiçoes?citem todas que voces conhecem?

quero saber de superstiçoes?citem todas que voces conhecem?

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1 Resposta

  1. Pois bem, com certeza que conhecemos muitas pessoas supersticiosas, mas poucas são as que sabem o que são superstições, porque elas existem, de onde vêem, e o porquê de acreditarmos nas mesmas.
    De um modo geral, superstição é uma crença ou prática que, geralmente, se considera irracional ou resultado da ignorância e do medo do desconhecido. O saber popular é rico em crenças antigas e não falta quem as acredite como histórias verdadeiras. Nos dias de hoje ainda muita gente cresce habituada a ouvir histórias fantásticas que despertam e aterrorizam o imaginário popular. Não esquecendo que a magia negra, a feitiçaria, a bruxaria e em geral o ocultismo são frequentemente considerados superstição.
    Assim sendo, existem vários tipos de superstições. Aquelas que evocam o azar e mau-olhado, as que evocam a sorte, as que anulam forças positivas ou negativas e ainda superstições que se têm em ocasiões especiais da nossa vida. Mesmo nas superstições que evocam azar existe a crença de que há sempre meio de anular uma força negativa. Vem daí o apelo a talismãs, amuletos e orações que nos defendem e afastam o azar.
    Dentro dos modelos que evocam a sorte encontramos, por exemplo, o bater na madeira para isolar o azar; ter uma pata de coelho na mala; encontrar um trevo de 4 folhas; acordar com o pé direito no chão; ter uma ferradura de cavalo à porta de casa, e entrar na casa nova com o pé direito. Ao contrário do que possamos imaginar, ter aranhas, grilos e lagartixas em casa é bom, uma vez que representam boa sorte para o lar. Contudo, matar uma aranha pode causar infelicidade no amor.

    No lado oposto, ou seja, exemplos que evocam o azar encontramos o facto de ver um gato preto correr à nossa frente, uma vez que na Idade Média, acreditava-se que os gatos eram bruxas transformadas em animais; passar por baixo de uma escada; partir um espelho já que, segundo a história da superstição, tal traz sete anos de má sorte. Pior é se ficar a admirar um espelho partido, pois significa que se quebra a própria alma. Não bastando isso, ninguém deve olhar também para um espelho à luz de velas, e permitir ainda que outra pessoa olhe para o espelho ao mesmo tempo que outra.
    O nº 13, mais precisamente, a sexta-feira 13 é outro exemplo de algo que traz azar, embora haja pessoas que afirmam o contrário. O facto de abrir um guarda-chuva dentro de casa é também um símbolo que atrai azar, pois segundo uma tradição oriental, abri-lo dentro de casa traz infelicidade e problemas de saúde aos familiares. E, por fim, o número 666, já que é considerado o número do Diabo.

    Em certas situações até a mais céptica das pessoas se deixa contagiar pela superstição. Exemplos disso são os aniversários, casamentos, ano novo, gravidez, nascimento de uma criança ou simplesmente a oportunidade de pedir um desejo. Em aniversários, a superstição passa por morder a vela do bolo de anos para pedir um desejo; gritar em baixo da mesa onde está o bolo; e não dar os parabéns antes do dia. Por sua vez, na Passagem de Ano passa por comer 12 passas e pedir 12 desejos; bater tachos e panelas; iniciar o ano com o pé esquerdo levantado do chão; usar uma peça de roupa nova no dia 1 de Janeiro, e usar cuecas azuis na noite de passagem de ano.
    Com o avançar dos tempos, também as superstições e crenças foram evoluindo. Nos dias de hoje surgem cada vez mais superstições influenciadas pela vida quotidiana moderna. Por exemplo, e-mails enviados entre amigos, com “poderes” de realizar desejos ou de lançar maldições a quem não cumprir as suas condições; pedir um desejo quando se vê um traço de avião no céu; escrever num teste com a mesma caneta com que se estudou, e pedir um desejo com o primeiro cigarro de um maço de tabaco.
    Contudo, o leque de superstições não fica por aqui. Há muitas superstições que são bem conhecidas por nós, mas há outras que são menos populares, e mais curiosas.

    A Coceira na palma da mão esquerda é sinal de que está para chegar dinheiro. Mas se for a palma da mão direita é sinal que uma visita desconhecida está para aparecer.
    Num brinde, se a pessoa estiver a beber alguma bebida alcoólica, não se deve brindar com alguém cujo copo contenha uma bebida sem álcool, pois há o risco de nesse tim-tim, alguém passar a ter os desejos invertidos.
    No caso de ao passarmos em frente a um tribunal e nos cruzarmos com um advogado, devemos ordenar-lhe que se descalce. Se este recusar, é sinal que estamos perante o Diabo em pessoa.
    Outro caso curioso, é o facto de a agulha provocar a partida de alguém. Certas donas de casa conhecem esta estranha e engenhosa superstição, que consiste em colocar uma agulha no assento da cadeira de uma visita indesejada. A visita não se pica, pois a agulha está colocada horizontalmente; mas começa a sentir uma curiosa perturbação, que lhe inspira rapidamente a boa ideia de se despedir.

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