Cadastre-se

Para realizar o cadastro, você pode preencher o formulário ou optar por uma das opções de acesso rápido disponíveis.

Entrar

Por favor, insira suas informações de acesso para entrar ou escolha uma das opções de acesso rápido disponíveis.

Forgot Password,

Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link and will create a new password via email.

Captcha Clique na imagem para atualizar o captcha.

Você deve fazer login para fazer uma pergunta.

Please briefly explain why you feel this question should be reported.

Please briefly explain why you feel this answer should be reported.

Please briefly explain why you feel this user should be reported.

PergunteAqui Latest Perguntas

  • 0
Anônimo(a)

Se até o jornal tucano Estadão reconhece que SP tá sem rumo, quem sou pra discutir, né?

Do Estadão

Procura-se maquinista

04 de julho de 2011 | 0h 00

José Roberto de Toledo – O Estado de S.Paulo

São Paulo está ficando para trás. A desaceleração da velha locomotiva é suave, mas persistente. Enquanto o interior do Brasil e outras metrópoles pisam no acelerador, a capital paulista anda com o freio de mão puxado. Nem por isso seus governantes deixam de dar nota máxima a si mesmos, como se não tivessem mais nada a fazer. Talvez não tenham mesmo.

Entre 2000 e 2010, a renda dos paulistanos cresceu apenas 4% acima da inflação, uma fração do que cresceu o rendimento dos brasileiros e o pior desempenho entre todas as capitais. Nas outras 26, a renda teve um crescimento real de 37%, na média.

Quais problemas atrasaram o desenvolvimento da cidade na década passada? Uma série deles. Desde a mudança do perfil do emprego até o baixo desempenho de seu sistema de ensino, passando pela perda de competitividade ocasionada, entre outras coisas, pela piora do trânsito e aumento do custo de vida.

Menos qualidade no dia a dia associada à possibilidade de trabalhar à distância expulsaram muitos paulistanos dos extratos mais altos de renda para o exterior, cidades do entorno ou para outras capitais. Foi o caso de Florianópolis, destino de muitos ex-moradores de São Paulo que queriam viver melhor. Não por acaso, a catarinense tornou-se a 1.ª no ranking de renda das capitais e a 2.ª entre todas as cidades brasileiras.

Enquanto Florianópolis subia, São Paulo caía: do 4.º para o 7.º lugar no ranking de renda das capitais, e para o 15.º, entre todas as cidades do País. Vitória, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Curitiba já têm renda por habitante maior do que a paulistana. E, no ritmo atual, logo Belo Horizonte também ultrapassará São Paulo. Está no Censo 2010.

Não foi só na renda que a posição relativa da capital paulista piorou em comparação a outras capitais. A taxa de analfabetismo das pessoas de 10 a 14 anos que moram em São Paulo oscilou de 1,9% para 2% na década passada. Parece baixa, mas não é. A taxa das crianças curitibanas era maior do que a das paulistanas dez anos atrás, agora é metade. São Paulo caiu do 9.º para o 10.º lugar no ranking de alfabetização de crianças em idade escolar. A cidade não mais importa analfabetos, os produz aqui.

Crianças que não são alfabetizadas no momento certo engrossam as estatísticas do atraso escolar e acabam abandonando seus estudos precocemente, sem saber o básico para arrumar um bom emprego. Vão ganhar mal e alimentar a espiral do baixo crescimento da renda.

Nos últimos dez anos, a oferta de emprego – motor que fez São Paulo crescer e atrair imigrantes do mundo inteiro em outras eras – mudou de marcha. A indústria e a administração pública, que pagam melhores salários, viram sua fatia diminuir pouco a pouco no bolo do mercado de trabalho paulistano, enquanto cresceram as do comércio e, principalmente, dos serviços. Proporcionalmente menos metalúrgicos e professores, mais office-boys e balconistas.

Como pizza ainda não é material de exportação, a balança comercial da cidade também sofreu. De um superávit de quase US$ 1 bilhão, em 2003, para o maior déficit do século em 2010: menos US$ 7,9 bilhões.

Se São Paulo fosse uma empresa com ações na Bolsa, sua cotação estaria em baixa. Não uma queda abrupta, daquelas que provocam manchetes, mas um suave e confortável plano inclinado que leva do protagonismo à mediocridade. Ainda não chegou lá, mas está a caminho.

Esse câmbio de locomotiva a vagão mais lento do comboio já foi detectado por pesquisadores, como André Urani (Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade – Iets). Mas talvez o bairrismo e a falta de drama tenham evitado que o assunto ganhasse o destaque necessário – para sorte dos políticos que, em tese, deveriam liderar o processo oposto.

Nenhum partido que passou pela Prefeitura de São Paulo nos últimos 15 ou 20 anos tem a ganhar politicamente com a desaceleração paulistana. Nenhum nível de governo (municipal, estadual e federal) é inocente. Da falta de planejamento (de estratégia, de prioridades corretas) à taxa de câmbio supervalorizada, passando pela guerra fiscal, todos deram sua contribuição para inclinar o plano no sentido errado.

A eleição de 2012 é mais uma oportunidade para encarar o problema e enfrentá-lo. Mas os representantes dos paulistanos parecem mais ocupados com o rame-rame de seus joguetes pelo poder. O trem passa e eles olham da estação. Falta um maquinista.

CHORA PAULISTAS, A DECADÊNCIA ESTA ESCANCARADA

Você precisa entrar para adicionar uma resposta.

11 Respostas

  1. São Paulo está muito mau administrada, Morta, mas talvez esteja na hora de permitir que outra locomotiva puxe esse trem..
    Não é de todo indesejável, mas melhor seria pela boa administração de outros estados, do que pela péssima administração de São Paulo.
    Conhecemos a dor e a delícia de sermos um estado com um terço do PIB, só não merecemos tanta inércia desses governos tucanos.

    Pena que muitos brasileiros não se importam que seus estados cresçam, só querem que São Paulo mingue..

    Seria cômico se não fosse patológico.

    Pagamos caro pela incompetência em eleger calhordas

    Beijos meus

  2. hehehehe

    Há dois dias alguém afirmou por aqui que os militares “doaram” a democracia de volta ao Brasil. Seria espantoso que os paulistas “permitissem” que outras economias (e portanto mentalidades políticas) lhes passassem à frente?

    De fato, se entre o eleitorado paulista a autocrítica não fosse tão menor que o pedantismo, o Estado deles não estaria empobrecendo à olhos vistos.

    Abraços!

  3. Resumidamente o PSDB é na íntegra a degradação da população em prol de benefícios unicamente deles!!!!!!!!!!!!!!

    PSDB = DESIGUALDADE SOCIAL SELVAGEM
    PSDB = FALTA DE ESPERANÇA
    PSDB = TIRANIA
    PSDB = INJUSTIÇAS GRITANTES
    PSDB = POVO FERRADO

  4. Cara, não dá para resumir a pergunta? Não dá para ler esse texto tão longo.
    Mas como é uma crítica de petista, que fica magoado porque os paulistas não suportam seu partido mensaleiro, aposto que não perdi nada importante.

    Aprenda a ser mais sucinto que eu respondo na próxima.

  5. Os tucanos fizeram e fazem um bom trabalho de destruição do patrimônio público na mesma proporção que aumentam os próprios. Falar qualquer coisa é “chover no molhado”, uma vez que os grandes capitalistas que se beneficiam e que tem o poder de manipular a grande massa (empregados) estão muito satisfeitos, pois seu capital vem crescendo assustadoramente……

  6. E os petralhas ainda dizem que a grande imprensa é manipuladora.
    É por isso que eu prefiro ler o “PIG” do que blogs do alugados do PT, como o do “jornalista” PHA.

  7. Bom dia Mortadela.

    Essa trajetória pode ser perfeitamente revertida, uma vez que não há obstáculo econômico sem superação.
    A resposta paulista, contudo, precisaria vir da montagem de uma estratégia inovadora e de longo prazo que não seja a mera repetição do passado.

    Fique tranquilo que esta situação vai melhorar.

    Pelo menos, penso assim!

    Abraços

  8. kassab é um ladrao, sem ética nem mora, só mentiras e evasivas..
    alckmin um xuxu insignificante e pau mandado que só fala e nada faz.

    viu ontem como a policia dele trata os sem-teto

  9. Lendo o Estadão em Morta?
    Vejo que nem tudo está perdido para você.
    São Paulo tem maquinistas sobrando. Todos competentes. Dá até para exportar alguns para Estados necessitados de políticos honestos e preocupados com a coisa pública..

Perguntas Relacionadas