Ao explorar a filosofia crítica de Adorno e Horkheimer, é fundamental compreender o processo de alienação. Diferentemente de outras correntes de pensamento, eles abordam a alienação como um fenômeno complexo, influenciado por fatores sociais, culturais e econômicos. Nesta perspectiva, a alienação não se limita apenas ao indivíduo, mas é um reflexo da estrutura social. Vamos explorar essa ideia em detalhes.
A alienação, conforme Adorno e Horkheimer, é produzida através da reificação das relações sociais e da cultura. Isso significa que as interações humanas e as expressões culturais são transformadas em mercadorias, perdendo sua essência humana. A sociedade, impulsionada pelo capitalismo, trata as pessoas e suas criações como objetos a serem consumidos. Esse processo gera uma desconexão entre os indivíduos e a verdadeira natureza de suas atividades, resultando em uma alienação generalizada.
Adorno e Horkheimer argumentam que a alienação surge da mercantilização das relações sociais e culturais. Isso implica na transformação das experiências humanas em mercadorias, perdendo, assim, sua autenticidade. No contexto capitalista, as interações humanas são submetidas à lógica do mercado, o que cria uma separação entre as pessoas e sua verdadeira essência. Essa alienação, de acordo com os filósofos, é uma consequência direta da instrumentalização de todas as esferas da vida.
De acordo com a visão de Adorno e Horkheimer, a alienação é gerada pela transformação das relações sociais e culturais em commodities. O processo de reificação, no qual as experiências humanas se tornam objetos de troca, leva à perda da essência humana. A sociedade capitalista, ao submeter todas as atividades à lógica do mercado, cria uma desconexão entre os indivíduos e a verdadeira natureza de suas interações.