Cadastre-se

Para realizar o cadastro, você pode preencher o formulário ou optar por uma das opções de acesso rápido disponíveis.

Entrar

Por favor, insira suas informações de acesso para entrar ou escolha uma das opções de acesso rápido disponíveis.

Forgot Password,

Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link and will create a new password via email.

Captcha Clique na imagem para atualizar o captcha.

Você deve fazer login para fazer uma pergunta.

Please briefly explain why you feel this question should be reported.

Please briefly explain why you feel this answer should be reported.

Please briefly explain why you feel this user should be reported.

PergunteAqui Latest Perguntas

  • 0
Anônimo(a)

Sobre a fragilidade dos vínculos humanos (Bauman)?

A modernidade líquida – um mundo repleto de sinais confusos, propenso a mudar com rapidez e de forma imprevisível – em que vivemos traz consigo uma misteriosa fragilidade dos laços humanos, um amor líquido. Zygmunt Bauman, um dos mais originais e perspicazes sociólogos investiga de que forma nossas relações tornam-se cada vez mais “flexíveis”, gerando níveis de insegurança sempre maiores. A prioridade a relacionamentos em “redes”, as quais podem ser tecidas ou desmanchadas com igual facilidade – e freqüentemente sem que isso envolva nenhum contato além do virtual –, faz com que não saibamos mais manter laços a longo prazo. Mais que uma mera e triste constatação, esse livro é um alerta: não apenas as relações amorosas e os vínculos familiares são afetados, mas também a nossa capacidade de tratar um estranho com humanidade é prejudicada. Como exemplo, o autor examina a crise na atual política imigratória de diversos países da União Européia e a forma como a sociedade tende a creditar seus medos, sempre crescentes, a estrangeiros e refugiados. Com sua usual percepção fina e apurada, Bauman busca esclarecer, registrar e apreender de que forma o homem sem vínculos — figura central dos tempos modernos — se conecta.

Quem poderia me ajudar entender mais sobre esse tema tão complexo? Agradeço todas as respostas!!
todas as respostas até agora muito ricas em informações!! obrigado amigos..

Você precisa entrar para adicionar uma resposta.

10 Respostas

  1. O mundo é individualista, a sociedade cobra das pessoas mais do que elas são capazes de oferecer ao mundo, ou seja, nem todos tem as mesmas oportunidades, ganha aquele que for mais inteligente na questão de adaptar o meio ao seu favor.Vivemos em uma espécie de darwinismo social, só que de forma camuflada pela ideologia e a falsa idéia de liberdade.
    E isso é claro, reflete no ser humano, que sente-se frustrado diante do mundo, passando a ver o outro como uma ameaça e não como um ser que tem os mesmos direitos e deveres que você.
    O homem sem vínculo com o seu semelhante é resultado de uma sociedade que classifica os seres humanos, fazendo com que a maioria se enxergem como concorrentes e diferentes, e não como “iguais”.
    t+

  2. infelizmente não da para ajudar entender o que também não entendo sou de uma familia que meus pais foram casados mas de52anos so a saída de um da terra o separou, assim mesmo por pouco tempo menos de 6 mezes que minha mãe deixou o planeta terra meu pai também se foi, eu sou casada ha muitos anos,hoje parece que se conecta, so virtualmente procuro tratar a todos como gosto de ser tratada mas mesmo tratando a todos com o máximo de educação . tem aqueles que estão sempre com as pedras na mão,de uma estupidez que desconcerta as pessoas eu na verdade tenho uma familia pequena mas bastante unidas parentes quase ninguém todos já se foram do planeta terra ,amigo so um desde de menina ate hoje a amizade é a mesma>>>boa>sorte>>> desculpa mas não te ajudei em nada

  3. No meu humilde entendimento, o que acontece nestes países é uma conseqüência interna de todos os seres humanos em geral.
    Chama-se de orgulho e egoísmo, as relações são flexíveis, por causa do tempo exíguo para se relacionar, é mais fácil, ficar na frente do PC ligado no MSN Messenger, do se relacionar realmente.
    É uma relação que deixa “burra” as pessoas. Frias. Egocêntricas.
    As pessoas mordem muito sendo conhecidas, criam carapaças em que se protegem do mundo a sua volta e criam mundos virtuais reais.
    Lugares mais no interior do país, fazem com que possamos voltar a nos relacionar com o meio.
    A vida urbana nas grandes metrópoles é uma selva de pedra real, e isto assusta o ser humano frágil de carne e osso.
    No meu caso, eu vos digo, gosto da cidade, mas gosto muito de sair pro interior em busca de paz, de mais pássaros, mais água fresca, mais natureza. Isto me renova, e quantos gostariam de fazer isto ou já fazem.
    Não existe realmente fragilidade de vínculos humanos, o que existe são barreiras colocadas por nichos societários em comum acordo.

  4. É um tema complexo. Vivemos em um tempo conturbado onde a população humana não para de crescer e conseqüentemente os recursos naturais se tornam cada vez mais escassos e aonde nossa alimentação gradativamente piora. Nós necessitamos de segurança e o quadro que se apresenta é justamente o contrário. Não é de admirar que as nossas relações são afetadas e a saída é que o Homem precisa avançar no seu conhecimento principalmente sobre si mesmo porque isto pode fazer consciente de que suas paixões o leva à isto. minha opinião.

  5. Leia sobre Cibercultura, e se tu tens a revista VEJA Edição 2194 – Ano 43 – No 49 de 8 de dezembro de 2010, na página 150 até 152 – Reportagem Não Toh + Afim.
    É uma excelente reportagem, ali terás mtos dados interessantes, eu particularmente amei, se vc não conseguir me diga que scanneio prá ti ok.

    Penso que temos que nos adaptar às novas mudanças, trabalhar isso dentro da gente, pois os vínculos são reais, apesar da relação ser virtual.
    Outra coisa, não podemos apostar tudo em algo que não conhecemos, por isso tempo e investimento emocional devem ser bastante elaborados e o diálogo estimulado.
    Os site que frequentamos é outro fator de peso, há sites onde existem mais probabilidades de encontrarmos maiores dificuldades de interação, onde a população que frequenta é muito sazonal.
    Enfim, de fato percebo toda essa flexibilidade que Bauman comenta, mas também percebo isso no real, e eu particularmente penso que qdo chegarmos aos limites da indiferença haverá uma retroação nesse sentido.
    O mundo está ao toque de nossos dedos, recebemos muitas informações e em sua maioria, são sobre violência e insegurança, isso por si é outro fator que contribui para o isolamento social, e a Net acaba por ser uma opção melhor para isso.

    Bjus!

  6. O ser humano e a sua tímidez (medo). Em todas as épocas, o moderno, o novo é visto com certo temor, mas o que está acontecendo não é nada moderno, é o que sempre foi a comunicação invisível, através principalmente das cartas manuscritas. Estamos voltando a ser originais, a comunicação virtual permite que sejamos verdadeiros, mesmo que ignorantes, mas verdadeiros. Veja o quanto isso está aproximando as pessoas, só que muitas pessoas; podemos fazer as leituras em tempo real, sonhar, viajar através dessas leituras. O que será o chicote do mundo, hoje adoça as nossas vidas. Em todas as épocas a imigração sempre foi mal recebida pela população local, inclusive aqui no Brasil, japoneses, italianos, alemães, etc…sem falar dos povos antigos, aí sim, o medo, o principal agente. Se fossem escravos poderiam vir aos montes. A globalização é um caminho só de ida, os mecanismos se fortalecerão de tal forma, que até podemos esperar a paz entre os povos. O que a religião e as diversas ideologias não conseguiram, a unificação comercial e social do mundo, conseguirá. É óbvio que em tudo há os doentes, e aí será mais fácil tratá-los

  7. Olá, Pierre!
    Nada de novo no front. Desde sempre o homem considerou o estrangeiro, o estranho como bárbaro, perigoso. Não acho que esse comportamento é novidade. Basta estudar história.
    Na minha opinião, ou seja, não estou baseando meu pensamento em nenhum pensador, transferimos os valores de mercado para nossas relações pessoais. Explico: Aquilo que não me serve mais, eu jogo no lixo. Não temos mais tempo e paciência para investir em nossas relações humanas. Além disso, estamos hipnotizados por uma mídia que vende uma ilusão de felicidade constante. Mas, isso não existe. Quando nos relacionamos com alguém, não há holofotes, cortes, reedições. O sofrimento é bem real, os conflitos são reais. E, não queremos isso. Queremos ser felizes. Ou seja, estamos iludidos. As relações virtuais facilitam o descarte, basta deletar uma pessoa, bloqueá-la ( eu mesma já fiz isso). Tudo isso favorece a manutenção dessa felicidade orkutiana…Todo mundo é lindo, todo mundo é rico, todo mundo se ama à distância. Viver dói. E, sempre preferimos a anestesia…Desculpe-me não responder de uma maneira mais consistente. Só quis dar uma opinião. Com certeza, lerei as outras respostas. Abços!

  8. O Homo sapiens erectus matou praticamente todos os Homo neandertais extinguindo-os. A sociedade é hipócrita, falsa. Não existem valores, não existem tais vículos. Existe uma educação para que a barbárie não seja geral. O vandalismo existe. Está aí. A conexão é pura convenção. O homem é um estranho para sim mesmo. Os laços de família são excepcionais. Algumas amizades. A relação entre um homem e uma mulher já é duvidosa. Depois de uma discussão acrimoniosa, fervorosa, explosiva de natureza política para onde convergem os mais diferentes interesses, todos votam, e, saem dali para o maracanã ou pacaembú.

  9. Pierre.

    Permita-me ser Ariadne, peço que seja Teseu, dessa forma receberá o Fio de Ariadne, adentrará seguro no labirinto da questão, matará o Minotauro (dúvida) e encontrará o caminho de volta ao Yahoo Resposta.
    Quanta pretensão, apenas para quebrar a seriedade do tema. rsrsrsrs

    Estamos no ralo Teseu!
    A sociedade do século XXI é composta por indivíduos liqüefeitos, nesse estado, observamos a humanidade escoando pelo ralo do tempo. Somos causa e efeito, por isso, meros espectadores do processo. Quem é parte do problema fica cega, submersa no “Olho do furacão”, difícil se torna vislumbrar a solução do impasse.

    Segure o” Fio de Ariadne* e vá aos primórdios da humanidade, tentarei fixar a linha nos dias de hoje, dessa forma, caminhará pelos períodos, correntes, sistemas e campos filosóficos, que didaticamente estão fragmentados como nós. Penso que entenderá o Minotauro e entenderá o que causa a liquefação da humanidade e voltará em segurança, siga os passos.

    1- Assista Tempos Modernos (1936), filme de Charles Chaplin, onde O Vagabundo (The Tramp) tenta sobreviver em meio ao mundo moderno e industrializado, ele retratar com brilhantismo o advento da Revolução Industrial e a situação de liquefação do homem nesse período.
    A invenção da máquina é o primeiro momento caótico da transformação pela liquefação do individuo, fruto da ruptura homem-ambiente, esse processo teve inicio a revolução tecnológica, a revolução de hábitos, costumes, valores, acúmulo de bens e valores financeiros, manipulação econômica da ciência e da tecnologia.
    2-Leia sobre a Desumanização Humana A dicotomia surge com a ruptura da relação entre o homem e seu ambiente, vai arraigando-se e surge a ruptura na relação do homem com homem. Nasce o mecanicismo filosófico,científico tecnológico e econômico, que dá inicio a novo tipo de dominação social, cultural e política. O mundo acelera o grau de exclusão, conflitos, violência e crises de varias origens, interesses.

    3-O processo de ruptura do homem com o homem tem seu cerne no mesmo fator quer desencadeou a desumanização humana, a causa é a articuladora da crise civilizatória que liqüefaz a sociedade, o fato gerador é sempre o mesmo, a má interpretação humana do mundo, gerando ações nefastas irreparáveis.
    Boa Viagem!
    Até…

Perguntas Relacionadas