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A escola des Annales renovou e ampliou o quadro das pesquisas históricas ao abrir o campo da História para o estudo de atividades humanas até então pouco investigadas, rompendo com a compartimentação das Ciências Sociais (História, Sociologia, Psicologia, Economia, Geografia humana e assim por diante) e privilegiando os métodos pluridisciplinares. [1]
Em geral, divide-se a trajetória da escola em quatro fases:
* Primeira geração – liderada por Marc Bloch e Lucien Febvre:
Os fundadores do periódico (1929) e do movimento foram os historiadores Marc Bloch e Lucien Febvre, então docentes na Universidade de Estrasburgo. Rapidamente foram associados à abordagem inovadora dos “Annales”, que combinava a Geografia, a História e as abordagens sociológicas da Année Sociologique[2] muitos colaboradores eram conhecidos em Estrasburgo, para produzir uma análise que rejeitava a ênfase predominante em política, diplomacia e guerras, característica de muitos historiadores dos séculos XIX XX, liderados pelos sorbonnistas – designação dada por Febvre.
Os historiadores dos Annales foram os pioneiros na abordagem do estudo de estruturas históricas de longa duração (“la longue durée”) para explicar eventos e transformações políticas. Geografia, cultura material e o que posteriormente os annalistas chamaram mentalidades (ou a psicologia da época) também eram áreas características de estudo. [3]
Um eminente membro desta escola, Georges Duby, no prefácio de seu livro “O domingo de Bouvines”, escreveu que a História que ele ensina, “rejeitada na fronteira do sensacionalismo, era relutante à simples enumeração dos eventos, esforçando-se, ao contrário, por expôr e resolver problemas e, negligenciando as trepidações da superfície, procurava situar no longo e médio prazos a evolução da economia, da sociedade e da civilização.”
Bloch foi morto pela Gestapo durante a ocupação alemã da França, na Segunda Guerra Mundial, e Febvre seguiu com a abordagem dos “Annales” nas décadas de 1940 e 1950. Nesse período, orientou Fernand Braudel, que se tornou um dos mais conhecidos expoentes dessa escola. A obra de Braudel definiu uma “segunda geração” na historiografia dos “Annales” e foi muito influente nos anos anos 1960 e 1970, especialmente por sua obra de 1946, O Mediterrâneo e o mundo mediterrânico na época de Felipe II.