E esse é o Ministro do Desenvolvimento! A matéria de capa do caderno de Economia do jornal O Globo hoje fala do “alívio para os exportadores” que o governo pretende promover. O ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, vai sugerir ao Itamaraty a criação de um grupo interministerial voltado ao monitoramento das relações com a China, atualmente o maior parceiro comercial do Brasil.
Diz ele:
“precisamos recuperar a tendência de crescimento do saldo comercial”. Para os mercantilistas, exportar é bom, mas importar é ruim. Comércio é visto como um jogo de soma zero. O curioso é que se todos pensassem assim, a conta não teria como fechar. Afinal, a importação de um país é a exportação de outro. Na verdade, a tendência natural seria de saldos comerciais negativos para países emergentes, uma vez que saldos positivos significam que este país está exportando sua escassa poupança doméstica (os chineses hoje exportam capital para sustentar os consumidores americanos).
Um país como o Brasil, que foi agraciado por um enorme aumento em seus termos de troca, fruto da fome insaciável da China pelas commodities que produzimos, deveria usar a apreciação cambial para importar os bens de capital necessários para a modernização de seu parque industrial. Importar não é necessariamente algo ruim. O problema é que o setor industrial perde competitividade vis-à-vis a China, e não somente por conta da moeda artificialmente depreciada dos chineses. Ou estou errado?
em Economia, não existe o certo e o errado.
são medidas que tem que ser tomadas que o mercado regula, independentemente da vontade do governo.
há participação do governo, que assiste e tenta regular esse comércio? sim.
mas há fatores e fatores que influenciam muito mais que essas medidas.
no caso de commoditier por exemplo, e voce sabe: Quais são os fatores que influenciam? é isso aí.
e na apreciação cambial? só os 2 paises citados estão envolvidos?
e na modernização do parque cambial? Qual o papel da bolsa? quem investe nesse setor?
então, certo ou errado, isso é apenas uma questão de semântica, principalmente em Economia