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Anônimo(a)

Um mosquito pica um doente de AIDS, em seguida pica uma pessoa sadia. Será que ocorreu a transmissão?

Uma vez eu li, na revista VEJA, de que na cabeça de um alfinete cabe 16.000 vírus da AIDS. Não sei dizer se isso é verdade, pois não se deve dar crédito em 100% em tudo que se lê ou ouve, mas há fortes indícios de ser verdade essa afirmação.

Um mosquito pica um doente de AIDS e enche o abdômen de sangue contaminado. Logo em seguida pica uma pessoa sadia. Se a afirmação da revista VEJA for verdade a probabilidade dessa pessoa sadia contrair o vírus e bem próxima de 100%. Não precisa entender de lógica e tampouco usar o bom senso para se chegar a essa conclusão.

É espantoso o fato dos profissionais da saúde ainda não terem chegado a essa conclusão.

Sobre esse texto, aponte-me as evidências seguidas da justificativa de que eu estou errada.

Obrigada pela atenção.

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3 Respostas

  1. o mosquito tem imunidade ao HIV, por isso não transmite o vírus. o vírus HIV é “digerido” pelo mosquito.

  2. Você está errada!

    É muito comum as pessoas terem essa dúvida.
    O que acontece é o seguinte: mosquitos não são hospedeiros de HIV. Ou seja, se um pernilongo pica uma pessoa portadora do HIV o virus não passará para o pernilongo, pois ele tem o que se chama de imunidade inata. O virus da Aids é incompatível com o hospedeiro pernilongo. Quando o mosquito pica alguém o virus da Aids morre rapidamente.

    Ok, e se o pernilongo acabar de picar uma pessoa e em menos de 5 segundos me picar?
    Pela média circulante e pelo volume parcialmente aspirado pelo mosquito, estudos calcularam que nessa hipótese, uma pessoa precisaria ser picada por 10 milhões de mosquitos que acabaram de picar um HIV positivo, e isso para receber UM mísero vírus.
    Mesmo que a pessoa esmague o mosquito e o sangue dentro deste seja esfregado na ferida, a quantidade é mínima. É fato comprovado que a infecção pelo HIV é dependente da quantidade de vírus inoculado. Sendo assim, uma cópia do HIV, se injetada em pessoa normal, não é capaz de desenvolver a doença.

    Em uma agulha, existe só uma luz (canal), por onde ocorre o fluxo, bidirecional. O mosquito regurgita saliva ao picar (por isso transmite as doenças cujos agentes proliferam nas glândulas salivares destes), mas a probóscide apresenta DOIS canais diferentes.
    Um é apenas para sugar o sangue, e o outro para depositar a saliva. Sendo assim, os vírus que entram no mosquito não têm como sair, pois o fluxo é unidirecional

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