Cadastre-se

Para realizar o cadastro, você pode preencher o formulário ou optar por uma das opções de acesso rápido disponíveis.

Entrar

Por favor, insira suas informações de acesso para entrar ou escolha uma das opções de acesso rápido disponíveis.

Forgot Password,

Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link and will create a new password via email.

Captcha Clique na imagem para atualizar o captcha.

Você deve fazer login para fazer uma pergunta.

Please briefly explain why you feel this question should be reported.

Please briefly explain why you feel this answer should be reported.

Please briefly explain why you feel this user should be reported.

PergunteAqui Latest Perguntas

  • 0
Anônimo(a)

Você tem uma opinião formada sobre a legalização da maconha?

LEIA COM ATENÇÃO
Ao mesmo tempo em que tanto se fala sobre a polêmica da descriminalização da maconha, pouca informação fica disponível para a sociedade. A idéia ainda vigente é a de que cannabis, cocaína e heroína são farinha do mesmo saco, que causam os mesmos males e que são apenas intensidades diferentes da mesma coisa. O que não é verdade.
Eu não tenho por objetivo defender ou acusar droga alguma. Quer, apenas, estabelecer os fatos acerca do mito. Afinal de contas, maconha vicia? Seu uso traz perigos à quem consome? O que, na realidade, já se sabe sobre a planta? A MOOD, como todo veículo de informação, tem a responsabilidade de soterrar as inverdades e trazer à luz os fatos. Leia, e com seus próprios critérios, faça seu julgamento.
Da botânica
A Cannabis, cuja variedade mais popular é a Sativa, é uma erva de clima tropical ou temperado, muito resistente a pragas e que cresce com facilidade. Em estufas, cresce em qualquer parte do mundo. Dos brotos e folhas sai a maconha para fumar; da seiva, se faz o haxixe; da fibra do caule e dos galhos maiores, o cânhamo.
A erva na história
A primeira referência à maconha está num tratado médico chinês de 2000 anos antes de Cristo. Ela era indicada contra a asma, cólicas menstruais e inflamações da pele. Também é mencionada nos mais antigos textos sagrados hindus como uma erva mágica, capaz de afastar o perigo de catástrofes e a ira dos inimigos. Foi objeto de culto religioso: no século XI a.C., o ismaelita Hassan ibn Sabbah fundou uma seita no qual a Cannabis era o símbolo divino. A partir do século X d.C., as invasões árabes na África levaram a erva para a Europa, e, de lá, veio para as Américas.
Até 1937, quando foi proibida, era utilizada em chás nos Estados Unidos para tratar a asma, a dor e o stress. Teria sido trazida para o Brasil após 1500, contrabandeada pelos escravos. Seu uso e venda foram proibidos em 1930 no Brasil.
Pesquisas de 1997 indicam que 2,5% da população da Terra fuma maconha. São quase 200 milhões de pessoas. E o número vem crescendo.
.
Para quem nunca usou
Os efeitos comuns de fumar maconha são: sensação de bem-estar; euforia; acessos de riso; relaxamento muscular; sonolência; perda dos reflexos; falhas de memória; hipersensibilidade; perda da noção de tempo; dilatação das pupilas e boca seca. Quando são consumidos 4 ou mais cigarros da erva em pequenos intervalos de tempo, podem ocorrer alucinações, confusão mental e apatia. Também causa a “larica”, uma fome quase incontrolável.

O outro lado: a discussão da saúde
Em 1991, a cannabis foi reconhecida pela OMS como medicamento. O THC, sua principal substância ativa, é sintetizada em laboratório para a produção de alguns remédios, e aparece na forma de cápsulas e supositórios. Seu uso é comprovado nos casos de câncer (para reduzir o mal-estar provocado pelos efeitos colaterais das drogas), AIDS (a “larica”, como chama-se a fome causada pelo uso, faz com que o apetite volte), esclerose múltipla (devolvendo, por causa do relaxamento muscular que causa, o controle dos membros à vítima de doença, que inflige espasmos involuntários) e alívio da dor. Só não é ainda mais utilizada pelas implicações legais.
A erva também encontra, cada vez mais, usos práticos. Do cânhamo, fibra do caule e dos galhos robustos da planta, já se faz produtos mais variados como tênis, papel (rende 4 vezes mais do que o eucalipto), cosméticos, detergentes, fertilizantes, óleos, molhos comestíveis, jeans, prancha de snowboard e até um tipo de queijo. Mas apenas nos países onde existem plantações autorizadas pelos governos para este fim, como França e Suíça.
Fator social
Em Porto Alegre, a resposta padrão da polícia responsabiliza a falta de pessoal das Delegacias de Entorpecentes por não acabar com as pequenas “bocas de fumo” da capital. Por serem poucos funcionários, seria desperdício colocá-los nas ruas; a ação, ao contrário, estaria concentrada nas grandes apreensões – justificando que, cada vez que uma quadrilha é presa, cerca de 40 a 50 bocas de fumo são retiradas das ruas. Ainda assim, os pequenos traficantes e revendedores representam cerca de 70 a 80% das prisões por causa de drogas. E, além disso, há o fator “ibope”: capturar 1 ou 2 quilos de maconha ou cocaína não dá notícia de jornal nem rende dividendos sociais à instituição.
Na Inglaterra, o estudo do Conselho Consultivo sobre o Abuso de Drogas sugere que a Cannabis seja incluída na classe C de drogas daquele país – a mesma de anabolizantes e hormônios do crescimento. (Hoje ela está enquadrada na categoria B, junto de anfetaminas e barbitúricos.)
Estes são apenas alguns dados, que retratam um panorama da pesquisa científica e social neste momento. O mundo, hoje, parece mais propenso a discutir o problema do uso da maconha – o que já significa um grande passo para que mais injustiças não ocorram. Quem quer usar maconha, usa; quem não quer não usa. A decisão precisa sempre partir do indivíduo

Você precisa entrar para adicionar uma resposta.

4 Respostas

  1. Caro Samuel,

    O consumo de álcool já é um GRAVE PROBLEMA SOCIAL pois é uma DROGA que causa diversos acidentes de trânsito e trabalho, sem falar nos casos de dependência e divórcios na nossa sociedade. Agora imagine um monte de maconheiros dirigindo automóveis por aí…

    Abração.

  2. Concordo com o colega acima, imagina as pessoas dirigindo, trabalhando sob efeito da droga…

    Deveríamos tomar como base quem já liberou, apesar de haverem poucas notícias que mostrem a realidade, mas aí vão algumas, meio antigas:

    http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL286773-6091,00-GOVERNO+LANCA+APELO+AOS+POLICIAIS+HOLANDESES+PAREM+DE+FUMAR+MACONHA.html

    http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1590986-5598,00-FESTIVAL+EM+AMSTERDA+DEFENDE+LEGALIZACAO+DA+MACONHA+NA+HOLANDA.html

    Observe que, na segunda notícia, fica implícito o fato de ainda existirem pequenos grupos que fazem o tráfico ilegal, ou seja, a liberação até aliviou mas não resolveu o problema da delinquência.

    Abraço

  3. Caro Amigo,
    Li tudo e severamente Você soube colocar muito bem sua posição em relação ao tema.
    O tema é visto de diferentes maneiras por diferentes pessoas, pois abrange diferentes pontos de vista. Dentro de seu contexto os colegas possuem razão teórica. Mas meu ponto de vista está mais voltado a segurança social e economia do país. Dizem que a maconha é a droga mais comercializada no brasil, e essa comercialização ilegal, favorece a criminalidade, fortalecendo o trafico, até porque os mesmos monopolizam o mercado do produto.
    Se dispormos a legaliza-la seu mercado se expandirá, em contrapartida teremos maiores opções de compra e venda, um menor preço pelo produto, o governo poderá arrecadar um bom imposto em cima da venda e produção, e principalmente devido a concorrência o trafico perderá espaço.
    Em se tratando do fator humano, a maconha como você mesmo citou não tem uma finalidade especifica de entorpecente, mas também medicinal. O que vale dizer que as pessoas podem adquiri-la para fins diferentes. E também referente ao fator droga, todos nós possuímos o livre arbítrio, e sabemos das conseqüências de nossos atos, bebida alcoólica e cigarro comum são permitido perante a lei e aceito pela sociedade, então o mesmo tratamento tende a ser dado a Canabis Sativa, é só uma questão de tempo.

Perguntas Relacionadas