Pesquise um texto literario(PREFERENCIA POEMA) de um escritor famoso, explique porque escolheu este texto literario, e diga as caracteristicas q esse texto tem para ser literario.
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não,
eu escolhi o autor fernando pessoa pq eu realmente gosto muito dos seus poemas, dai segue, mas acho legal você dar uma resumida e segue as duas fontes boa sorte
Gênero literário (mais amplamente conhecido como gêneros literários) é geralmente dividido, desde a Antigüidade, em três grupos: narrativo ou épico, lírico e dramático. Essa divisão partiu dos filósofos da Grécia antiga, Platão e Aristóteles, quando iniciaram estudos para o questionamento daquilo que representaria o literário e como essa representação seria produzida.[1] Essas três classificações básicas fixadas pela tradição englobam inúmeras categorias menores, comumente denominadas subgêneros.
O gênero lírico se faz, na maioria das vezes, em versos e explora a musicalidade das palavras. Entretanto, os outros dois gêneros — o narrativo e o dramático — também podem ser escritos nessa forma, embora modernamente prefira-se a prosa.
Todas as modalidades literárias são influenciadas pelas personagens, pelo espaço e pelo tempo. Todos os gêneros podem ser não-ficcionais ou ficcionais. Os não-ficcionais baseiam-se na realidade, e os ficcionais inventam um mundo, onde os acontecimentos ocorrem coerentemente com o que se passa no enredo da história
Na primeira estrofe do poema Isto, Fernando Pessoa, retoma a idéia do fingimento, apresentada como algo que Ihe atribuem:
Dizem que finjo ou minto
Tudo o que escrevo. Não.
Embora a negativa seja contundente, como se encerrasse um debate, a explicação, a seguir, matiza a noção de fingimento; não significa que não diga a verdade, é que seu sentimento provém da imaginação, não do coração, vale dizer, é invento, e não confissão:
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Pessoa está rejeitando com firmeza o sentimentalismo, e com isso afastando-se de um padrão poético convencional, que, confundindo lirismo e confissão, acredita que os versos exteriorizam o que o coração sente. Esse modelo desenvolve, mas ao mesmo tempo vulgariza, o padrão originário do Romantismo, correspondente ao modo como a poesia circula popularmente, o lirismo sendo encarado como expressão da alma, podendo, pois, recorrer a ele, quando se trata de dar vazão ao sofrimento pessoal. Pessoa situa seus versos em outro pólo, o da seriedade, mas também o da invenção, facultando a seus textos expor livremente o que o autor desejar:
Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
É quando o leitor faz sua entrada, ali colocado para o poeta de novo referir o desencontro de duas expectativas: Sentir? Sinta quem lê!. O leitor, quem sabe, formado segundo o princípio de que poesia expõe o sentimento, dada a procedência confessional, poderá sentir o texto, mas errará, pois não é isto que as palavras querem exprimir.
Conforme a obra de Fernando Pessoa, não se trata de a leitura ser dispensável, porque a poesia nasce na intimidade de um sujeito que não pode conter, nem controlar seu mundo interior. Pelo contrário, este escritor não usa o coração, e seus textos provêm da imaginação, berço do fingimento e da criatividade. O leitor, porém, está dominado pela idéia de que a gênese dos versos situa-se no sentimento e, sendo assim, equivoca-se. A leitura não é dispensável, mas o leitor tem dificuldade de chegar ao âmago do poema, instalando-se então o desencontro e a impossibilidade de comunicação.
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