Ferrovias

O Governo de São Paulo vendeu o Banespa, e depois a Nossa Caixa para concluir esse projeto, e fez uma parceria com a iniciativa privada para concluir a linha amarela do Metro ( a mais moderna da América Latina). Se o Governo do Rio tiver bens para permutar com o Governo Federal, acho que é viável, apesar de a Super Via ser privatizada

Pela segunda vêz respondo – Em março de 2001, o transporte ferroviário de passageiros no interior de São Paulo parou TOTALMENTE, a despeito da privatização das linhas que, segundo se dizia, traria melhorias ao serviço. O transporte de passageiros foi substituído pelo de cargas, refletindo o descaso pelo trem como meio de deslocamento de pessoas no Brasil.Que país é este que não cuida nem dos seus patrimônios mais básicos, como é a ferrovia? Que mentalidade automobilista “tacanha” é esta, que permite que o país (o povo, a população) veja suas ferrovias serem dizimadas nos últimos 40 anos em completo silencio? Não se fez manifestação, nem se quebrou ou se invadiu nada por isso.Era patrimônio de todos, de cada um, esta situação é a mesma de como se entrassem em nossas casas e arrancassem os azulejos da parede da nossa cozinha, quebrassem o fogão, e ficássemos imóveis, impassíveis, só olhando. Nosso Estado só é o que é graças ás suas ferrovias e aos deslocamentos de passageiros que elas proporcionavam. Em nenhum, repito, NENHUM lugar do Brasil a ferrovia tem ou teve uma influência tão grande. Até hoje, depois de 40 anos do fim das denominações independentes das ferrovias (Paulista, Mogiana, Sorocabana, etc) regiões inteiras do estado ainda são conhecidas por “Zona Mogiana”, “Alta Paulista”, etc.Sonho em ver a CPTM como um “revival” coerente da Fepasa onde trabalhei por longos anos, controlando trens de curto, médio e longo percurso por todo o estado. A falta de rentabilidade do transporte de passageiros fez desativar os serviços, que hoje é servida pelo transporte rodoviário. Para reativar os trens de São Paulo à Santos deveria ser implantado o VLT ( Véiculo Leve sobre Trilhos ) – já que os antigos são muitos pesados e de alto consumo para o tipo de trecho – poderia ligar com São Vicente e Guarulhos também – com 1.600.000 habitantes na reg. metropolitana. Muita demanda, mas muito caro de fazer um trajeto novo pela montanha. Só com muita, mas muita vontade política, acho inviável no momento devido ao alto custo e a troca das bitolas adequadas para que os trens desenvolvam uma velocidade maior o que é característica do VLT.

Saiba mais acessando este link :
http://www.estacoesferroviarias.com.br/trens_sp/jp-santos.htm
Abrçs-@