Cite o nome de economistas que são ateístas além de Marx?

Não procede mesmo.

Eu particularmente sou agnóstico e acredito que devemos ter muito cuidado com o que chamamos de ateísmo e principalmente o que entendemos como Deus.

Respeito todo e qualquer tipo de pensamento religioso acerca de Deus, tenho ótimos colegas, amigos e conhecidos católicos, evangélicos, judeus e até budistas, já participei de cerimônia islâmica numa mesquita aqui em BH e apesar de agnóstico, não tenho o menor pudor em conversar ou entrar em ambientes religiosos sejam quais forem.

Mesmo porque, um economista que é sobretudo um cientista social, não pode ter esse tipo de limitação. Isso seria contraditório à propria essência da ciência. Por exemplo, não dou a mínima importância religiosa às palavras de Jesus, no entanto, se analisarmos seus dizeres, veremos quão extraordinário é sua contribuição social à humanidade, neste sentido, talvez me categorizem como cristão, mas reafirmo, daí acreditar que Jesus foi um enviado divino é outra história.

Neste sentido creio que seja muito difícil caracterizar um economista como ateu ou deista, a menos que ele se declare como tal, como foi o caso de Marx. Veja a economia como uma ciência e se coloque como um cientista político e verás quão sem sentido é estar de um lado ou de outro. O fato é que nenhum dos lados têm como comprovar de maneira empírica suas teses, e entendendo isso (que é óbvio) me tornei agnóstico. Para saber mais: http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=ArWMfUfYLBWMv0QgwqUEGlTJ6gt.;_ylv=3?qid=20080307145904AA3Miue

Mas respondendo sua pergunta, segue ai uma economista ateu:
Rosa de Luxemburgo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rosa_Luxemburgo

Minhas opiniões. Valeu?
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Entendo e respeito. Como agnóstico também não tenho religião e peço que não entenda esta resposta como uma crítica a qualquer linha de pensamento religioso, não foi essa minha intensão. Não vejo Einstein como um ateu propriamente dito, mas sim como um agnóstico. Assim como eu, acredito que ele tinha uma visão mais científica de Deus, um senso mais crítico acerca do divino. Ele parecia se aproximar de Deus à medida que se aprofundava em suas teorias, na medida que buscava por respostas. E isso para mim é o sentido do divino, a eterna busca por respostas, essa talvez seja a nossa ligação (religare) com Deus.

Quando um reporter perguntou a Einstein se ele acreditava em Deus, ele respondeu: “Depende do que você entende como Deus”. Por isso citei no começo da resposta:”…acredito que devemos ter muito cuidado com o que chamamos de ATEÍSMO e principalmente o que entendemos como DEUS”.

A interpretação dessas duas palavras, muitas vezes algo muito pessoal, mudam completamente o sentido de uma discussão, dificulta e até inviabiliza um entendimento mutuo. Enfim… Não cabe a mim defender algo do qual não tenho como provar e reconheço, posso estar errado, portanto respeito todos à medida do possível e do bom senso.

Valeu?

Barbosa.