Não ‘e apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio.
As relações afetivas também estão passando por profundas transformações, revolucionamos o conceito do amor. O que se busca hoje, ‘e uma relação compatível com os tempos modernos na qual exista individualidade respeito, alegria, e prazer de estar juntos, e não mais uma relação de dependência em que um responsabiliza o outro pelo seu bem estar. A idéia de uma pessoa ser o remédio para a nossa felicidade que nasceu com o romantismo, esta fada-da a desaparecer. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração, e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. O homem ‘e um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísmo não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, ‘e não a união de duas metades o que ‘e muito diferente. Com o avanço tecnológico que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não ‘e príncipe ou salvador de coisa nenhuma… ‘E apenas um companheiro de viagem. Quanto mais o individuo ser competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. Ficar sozinho não `e vergonhoso ao contrario, da dignidade a pessoa. As boas relações afetivas, são muito parecidas com o ficar sozinho, “ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem”. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do passado. Cada cérebro `e único..nosso modo de pensar e agir não serve de referencia para avaliar ninguém. Muitas vezes pensamos que o outro `e nossa alma gêmea, e na verdade o que fizemos foi inventa-lo ao nosso gosto, todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um dialogo interno e descobrir sua forca pessoal. Na solidão, o individuo entende que a harmonia e a paz de espírito podem ser encontrada dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isto, ele se torna menos critico e mais compreensivo quanto as diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras `e bem mais saudáveis. Nesse tipo de ligação, ha o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
antes só do que mal acompanhado 😉
bravo! Bravo! BRAVO!!!
Um dos melhores textos que já li na web, e isto a tecnologia está proporcionando!
CÉUS, se analisar esta sua frase:
“O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou”.
Desculpe, mas DUVIDO que você entenderia o que escreveu… É DEMAIS para um simples MORTAL se considerar que somos o CORPO, o animal.
Mas se considerar que NÃO SOMOS o corpo, também NÃO somos animal, mas gente!
Somos uma ALMA que tem um corpo, e isto mudaria tudo.
E eu não desejaria mudar sua frase, se o contexto fosse este.
SIM, CRIAMOS ESTE UNIVERSO E PRECISAMOS PROVAR O EFEITO CRIADO, incluindo todas as mudanças ou transformações pelas NOSSAS experiências.
(mas aí, talvez você não concorde, pois se concordar por compreender o âmago da questão, seria demais, seria SENSACIONAL).
Exatamente por que nossa MEMÓRIA não está no cérebro, mas é parte da PSIQUE e a definição é o estudo da ALMA. Só materialistas ou menos atentos poderiam continuar pensando que a Memória está no Cérebro, e se atentar, como um PENSAMENTO ou algo abstrato estaria no físico?
Mesmo assim, não levado em conta a questão filosófica, SEU TEXTO É FORMIDÁVEL.
P A R A B E N S!… (se fosse completo, seria D I V I N O).
MELHOR BEM ACOMPANHADO do que sozinho!
O Ser humano é típico de vida em grupo e está em experiências físicas, para usar espiritualmente.