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Caridade
A mão suplica um mísero tostão,
Tão negra de fome e atroz saudade,
Estendida sob os olhos da cidade
E sobre o orgulho cuspido no chão.
No frio glacial ou no auge do Verão
Ela pede esmolas à caridade;
Os anos passam, morre a dignidade
E ignoram o rogo daquela mão.
Mas um dia, quando o sol adormecer
E o Inverno cair de joelhos a tremer,
A mão será pela morte gelada.
Quem sabe, na próxima Primavera,
Uma criança pergunte de quem era
A mão que suplicava na calçada!
(Luís R Santos 8/12/10)
– Belíssimos versos amigo e por incrível que pareça muitas vezes somos assim, passamos de largo pela mão que suplica algo. Belos versos para um domingo de reflexão e obrigada por este momento de uma reconciliação com Deus que nada mais é, estar no mesmo paralelo com o próximo. Bom domingo e grande abraço!
Oiê…
Sumidoooo…
e que lindos versos…a vida como ela é…
Agora, meu amigo, infelizmente os bons pagam pelos maus…
E existe por aí muitos “mendigos profissionais…” que ganham mais que a maioria dos trabalhadores brasileiros…
Eu mesma fui enganada…e muito …por ficar com pena…e doar o meu suado dinheirinho..
e descobrir pouco depois o engano…
Bjusss…
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Solução para problemas alheios e você tomar conta e resolva eles….
Com certeza não! Não há virtude que tenha limites, principalmente a caridade. Caridade ao próximo e á si mesmo!
A caridade é a maior demonstração de amor e afeto que podemos ter na Terra, seja para uma pessoa que amas muito, ou para um desconhecido. Se há uma coisa a qual precisamos é de amor, e se a caridade o expressa, para quê ter limites?
O ser humano limita muito até onde estenderá sua mão ao próximo, mas deixa sem limites seu orgulho e seu egoísmo. Se fosse o inverso, o mundo também seria o inverso do que é hoje! =D…
Limites ao amor? Nunca!
Abraços!
Caro amigo bom dia, que lindo sua poesia, ela nos convida a uma reflexão
mais profunda, e nos faz rasgar o véu negro de nosso egoísmo, onde toda a
nossa mente esta centralizada no núcleo de nosso eu.
Bem, se neste momento natalino, deixar-mos que ela penetra em nossa
insensibilidade e que seu feixe de luz penetre em nosso coração, e que seus
raios fustigue a nossa indiferença de ante de tantos problemas sociais que nos
cercam, quem sabe que de repente não venhamos encontrar o verdadeiro sentido
de nascer de novo!
Cara amigo um abraço pra você e pra toda a sua familia, e que deus seja
sempre generoso não só com nosco, mas, também com aqueles que tanto
sofrem com a falta de pespectivas.
Um Feliz Natal pra você e sua familia e Um Ano Novo cheio de realizações
é o que eu te desejo.
At: Antonio Bernardo
Muito bom!
O limite da caridade é a vaidade.
Nossa!Luís,quando somes ,deixas saudades.Adoro teus sonetos.Verdadeiros meio simbolistas.
Amigo,não há limite para caridade.Ela brota expontânea e ,se pudêssemos,ajudaríamos todos os que de nós precisam.Esta carência de teto,de afeto,esta fome de amor que há no mundo me deixa muito triste.Um òtimo domingo para alguém tão especial.Beijos.
Dizem que caridade bem planejada começa por si próprio. Antes de fazer caridade para todo mundo devemos pensar e planejar a nossa própria situação financeira.
acho que NÃO
PARABENS BELA poesia
nossa migo, coisa bem triste, acho que não deveria existir limites, mas não da pra ajudar a todos se não quem vai acabar com a mão estendida somos nós, mas que é uma tristesa a miséria humanae, até com animais, da pena eles são mais indefezoa ainda, mas……..é a vida né, bt
Não. E já nem posso
Saciar a fome
de cada mendigo
que passa por mim.
Pois, além do pão,
Está salvação
Nem mesmo eu a tenho.