quero alguma ajuda quanto ao que existe sobre filosofia naturalista,os filosofos naturalista no que criam e o que defendiam.
Anônimo(a)
Asked: 25 de fevereiro de 20112011-02-25T03:48:19-03:00 2011-02-25T03:48:19-03:00Filosofia
filosofos naturalistas?
You must login to add an answer.
eu não entendi nada e voceis
Defendiam a liberdade de se andar pelado rsssssssssssssssssss
A Filosofia Naturalista ou pré-socrática, foi a primeira forma de filosofia que existiu, e que teve início por volta de 700 A.C. . Esses primeiros filósofos nada sabiam ainda sobre física, química, etc., portanto tinham a curiosidade de conhecer os fenômenos da natureza: o que eram o raio, a chuva, por que tudo que jogamos para cima cai em direção à Terra, por que adoecemos, etc. Como surgiram muitas teorias diferentes sobre os muito fenômenos, Sócrates, por volta de 500 A.C. começou a questionar até que ponto e o que realmente podemos conhecer a natureza. Com isso o eixo da filosofia se deslocou do estudo da Natureza para o estudo do Homem. Até hoje estudamos a Natureza, mas hoje esse estudo pertence às ciências: Física, Química, Matemática, Biologia, etc.
♡ Os “naturalistas ou filósofos da Pнyѕιѕ”..
assim eram chamados..
◕Os primeiros foram os Jônicos ..
trazendo como problema a questão do princípio de todas as coisas..
foram eles:
►Tales de Mileto..
que acreditava que principio de todas as coisas se dava através da água..
►Anaximandro de Mileto..
Foi o primeiro filósofo a criar o tratado do Ocidente…
e do primeiro escrito grego em prosa..
Para ele o principio é o infinito…
► Anaxímenes de Mileto
Discípulo de Anaximandro, considerou que o principio se dava através do ar..
►Herácllito de Éfeso
ele trouxe a idéia do Devir, onde para ele tudo flui,nada persiste..
◕Segundo foram os Pitágoras trazendo o número como princípio..
►O principal filósofo foi Pitágoras..
que para ele o princípio de todas as coisas se dava através dos números..
◕Terceiro foram Xenófanes e os eleatas…
onde houve a descoberta do ser.. eram eles:
►Xenófanes
onde para ele o princípio é a terra..
►Parmênides
no âmbito da filosofia da Pнyѕιѕ se apresentou como um inovador radical..
na sua escola nasceu a idéia da ontologia do ser..
onde para ele a idéia de movimento não existe..
►Zenão
afirmava a unidade do ser..
►Melisso de Samos
fez uma sistematização da teoria eleata ..
e trabalhou com a idéia de infinito e não finito..
◕O quarto foram os físicos pluralistas e os físicos ecléticos..
sendo eles:
► Empédocles
para ele tudo que existe é a partir desse 4 elementos:
água, ar, fogo, terra..
►Anaxágoras de Clazômenas
considerava que a inteligência ordenava as coisas no mundo..
►Lêucipo e Demócrito
consideravam que todos fomos feito de átomos..
Nos séculos XVIII e XIX, na Alemanha, existiu uma corrente de filósofos místicos românticos denominada Filosofia da Natureza (Naturphilosophie), em que sobressai a figora de Franz Von Baader.
Homens como Lyell, Comte, Charles Darwin, Huxley, Haeckel, Mayr, Sagan, Lewontin, Gould, Eldredge, Dawkins, Dennett, Pinker, Hawking, entre outros, têm sustentado que toda a ciência tem necessariamente que ser naturalista, isto é, tem que excluir liminarmente qualquer possibilidade de causas sobrenaturais. Estes e outros cientistas decretaram que no Universo não há qualquer lugar para Deus nem para a análise dos efeitos da sua ação. Para eles, o fato de essa ser a sua profunda convicção filosófica e ideológica é razão mais do que suficiente para que todos aceitem doravante essa determinação e construam a ciência de acordo com ela. A verdadeira ciência, dizem, só pode ser naturalista. A mesma só pode investigar as relações de causa efeito entre matéria e energia, no tempo e no espaço (o que é óbvio, visto que a ciência estuda apenas o mundo físico, não o criador).
Quem pretender afirmar algo diferente, segundo o princípio arbitrário da ciência (diga-se, filosofia) naturalista, não pode ser cientista.
Quem ousar defender que existem efeitos naturais inexplicáveis unicamente por meio de causas naturais, está irremediavelmente condenado a permanecer fora da ciência.
NOTE-SE, PORÉM, QUE ESTE TIPO DE NATURALISMO NÃO É TOTALMENTE NEUTRO, DO PONTO DE VISTA IDEOLÓGICO. O mesmo toma um partido bem definido relativamente à questão da “natureza da natureza”, na medida em que tem subjacente uma compreensão estritamente física e materialista da natureza, excluindo a possibilidade de a natureza conter uma dimensão imaterial (v.g. informação, estrutura matemática ou computacional), para além da matéria e da energia. É que, por si só, a existência de informação ou de uma estrutura matemática remete imediatamente para a possibilidade de uma causalidade inteligente. Sucede que este entendimento, longe de promover a objetividade e o pensamento crítico na ciência, como pretendem os naturalistas, é a “mãe de todas as tautologias”. Se a possibilidade de uma criação sobrenatural é excluída, então a única possibilidade admissível é a evolução cósmica e biológica aleatória. Só pode. Não é? Isto, porque só o apelo a uma evolução cósmica e biológica aleatória permite rejeitar e manter afastada a possibilidade de um Criador racional e intencional, cumprindo assim as exigências, vontades e objetivos do naturalismo e seus adeptos. Isto significa que, de acordo com uma definição naturalista de ciência, a teoria da evolução tem que ser necessariamente verdadeira, mesmo antes de se começar com qualquer investigação no terreno.
Como se vê, a convicção acerca da verdade da teoria da evolução é uma consequência inescapável da filosofia naturalista (que lhe serve de base), independentemente de qualquer investigação científica. Esta só serve para confirmar as premissas naturalistas e a teoria da evolução, na medida em que tem necessariamente que se conformar com elas. Ou seja, não é a investigação científica que demonstra a veracidade da teoria da evolução. Antes é a veracidade da evolução, decorrente do paradigma naturalista adotado à partida, que vai condicionar toda a investigação científica, determinando quais os fatos que devem ser dados como verdadeiros e quais os que devem ser considerados falsos. Vemos, assim, que, para quem parta de um modelo naturalista, que já de início afasta a possibilidade de design inteligente na natureza, a evolução cósmica e biológica acidental, é verdade mesmo antes de ser empiricamente testada (ou mesmo que seja totalmente refutada).
DA EVOLUÇÃO ALEATÓRIA À ANTIGUIDADE DA TERRA
Mas as coisas não se ficam por aqui. É que, se a evolução aleatória é a única possibilidade compatível com a ciência definida em termos estritamente naturalistas, segue-se automaticamente, antes de qualquer investigação, que a antiguidade da Terra é a única conclusão igualmente possível. Isto, porque uma Terra recente nunca poderia ser razoavelmente compatibilizada com a evolução acidental. Esta necessita de tempo – provavelmente, até, de muito mais tempo do que o que se encontra disponível no Universo. Na verdade, de acordo com as premissas naturalistas e com a teoria da evolução casual, a Terra tem necessariamente que ser suficientemente antiga para que a vida tenha surgido por acaso a partir de químicos inorgânicos (Abiogênese) e que milhões de espécies possam ter evoluído.