Gente acham que devo continuar a escrever? sinceridade?

estou preste a lançar meu livro de poesia.

MULHER “I.D.E.A.L”
(…ty mne nravishya…)

Ela não se vê, ela só se sente
E por ser ideal… ela nunca mente.
Não tem cor, nem é complexa, é transparente,
Simples equilibrada, amena, nem fria nem quente.
Permite sonhar quando a utopia é urgente.

Ela é criada no mais profundo do que se sente,
Habita no coração e no subconsciente,
Ela é a ilusão mais perfeita.
Composta por palavreados e actos na proporção certa

Ela não é uma simples amostra
É linda do género, uma pérola na casa da ostra
Ela é secreta na reflexão e consciência
Ela é o meio-termo na discrepância da religião e a ciência
É a paz que reflecte-se ao sorrires,
Ela são as cores que se fundem e formam o arco-íris

Ela é a beleza da noite em viva flor no inocente
O brotar do amanhã resplandecente.
O recomeçar, o nascer do corpo, da alma e da mente
Uma caixa de surpresas sem tristezas aparente,
A paz no tempo de guerra, que chega de repente.
E lava destroços e fotos de presidentes.

Ela é a liberdade ofuscada por essa luz incandescente.
Ela só não se encarna, não por abandono.
Mas pelo olhar de quem por ela passa indiferente.