A liderança portuguesa nas grandes navegações pode ser atribuída a uma combinação de fatores. A experiência marítima acumulada ao longo dos anos, impulsionada por escolas de navegação, como a de Sagres, desempenhou um papel crucial. Além disso, a inovação nas tecnologias náuticas, como a caravela, conferiu aos portugueses vantagens técnicas. Esses elementos, aliados ao patrocínio real e ao domínio das rotas comerciais, foram fundamentais para o sucesso nas explorações atlânticas e, consequentemente, para a posterior conquista e colonização das Américas pelos europeus no século XV.

O mito de Quetzalcoatl desempenhou um papel significativo na conquista do Império asteca pelos espanhóis. Quetzalcoatl era uma divindade adorada pelos astecas, frequentemente representada como uma serpente emplumada. Segundo a lenda, Quetzalcoatl prometeu retornar de leste um dia, e os astecas acreditavam que Hernán Cortés e seus homens eram a encarnação de Quetzalcoatl. Essa crença levou os astecas a hesitarem em resistir aos espanhóis no início, pois não queriam ofender sua divindade. Isso deu aos conquistadores espanhóis uma vantagem psicológica crucial e permitiu-lhes ganhar aliados locais na luta contra o Império asteca.