Pessoal estou cursando Matemática na faculdade e a professora de Educação Especial quer que façamos uma oficina com o seguinte tema: “Estratégias para ensinar matemática a alunos com Deficiência Visual (Cegueira e baixa Visão)”. E a proposta dela é a de que escolhamos uma série e um assunto de Matemática e bolamos uma aula para ensinar tanto esses alunos especiais como todos os demais.
Por favor preciso muito de idéias. Se tiverem algum material de apoio disponível nesse sentido por favor me enviem para esse e-mail. Ficarei eternamente agradecida pois é já é pra Quarta- feira.
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Obrigada
Ensinando matemática para deficientes visuais – Presentation Transcript
Ensinando Matemática para Deficientes Visuais Taiane Dias da Fonseca
Introdução
A Matemática sempre foi vista pelos alunos como a disciplina mais difícil do currículo escolar. Se o aluno “normal”em termos de comunicação já sente muita dificuldade em aprender Matemática, os alunos com necessidades especiais de comunicação como o deficiente visual, sofrem pela falta de preparo dos profissionais da Educação para tratar desse problema específico.
Apresentação do Objetivo
Esse trabalho tem como objetivo tornar o currículo da escola adaptável, flexível e desafiador para todos os alunos através de recursos táteis, em alto relevo para facilitar na explicação do professor em sala de aula, proporcionar a interação do deficiente visual com os demais alunos e para facilitar a entrada desse grupo de alunos no universo matemático.
Delimitação do Tema e Problemática
De acordo com o artigo 58 da Lei 9.394/96 os portadores de Necessidades Especiais devem ser incluídos em classes regulares de ensino. Porém essa Inclusão tem apresentado muitos problemas:
O despreparo da escola e dos professores para atender e receber Portadores de Necessidades Especiais;
A falta de informação a respeito dos tipos de deficiência que ainda causa muito preconceito;
O currículo das classes regulares é totalmente inadequado para se lidar com uma Inclusão.
A maneira de como lidar com cada tipo de deficiência, faz com que muitas escolas procurem pessoas especializadas para auxiliar no andamento das aulas, porém esses profissionais não possuem conhecimentos Matemáticos suficientes para ensinar a esses alunos.
Problema e Questão do Estudo
Como ensinar Matemática para um Deficiente Visual?
Se tratando do ensino de matemática para deficientes visuais, o tato constitui-se de um recurso com extrema importância, pois facilita o reconhecimento dos objetos. Esse estudo será sobre o manuseio e a criação de materiais concretos para tornar o aprendizado da matemática mais significativo para todos os alunos.
Fundamentação Teórica
Justificativa
O educador ao se formar tem em mente que deve ensinar Matemática buscando assunto do cotidiano do aluno, deve evitar exercícios maçantes que não contribuem para aprendizagem, mas nunca pensam como ensinar Matemática para um aluno com necessidades especiais que poderá ser incluído em sua turma regular de ensino e com isso o educador acaba se deparando com grandes dificuldades.
Objetivo
Identificar as contribuições das atividades já existentes como Braile, Material Dourado e Tangram que são consideradas fundamentais atualmente para a aprendizagem matemática e recriar algumas atividades adaptadas para serem utilizadas nas aulas de matemática com deficientes visuais. Essas atividades não deverão ser criadas especialmente para o deficiente, serão atividades para todos os alunos sem discriminação.
Metodologia
Esse projeto será uma pesquisa – ação onde terá as seguintes etapas:
Diagnóstico
Planejamento da Ação
Ação
Avaliação
Cronograma ATIVIDADE MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ Elaboração do projeto de pesquisa Revisão bibliográfica Coleta dos dados Análise dos dados Redação do relatório Apresentação do relatório
Resultados Esperados
Espero que essas atividades realizadas contribuam não só para o aprendizado do deficiente visual mas para o aprendizado de todos os alunos. Que contribuam para diminuir o preconceito e que os educadores percebam que as dificuldades não estão apenas no deficiente, elas são praticamente as mesmas para todos os alunos muda apenas o modo de lidar com elas.
É preciso fazer uso de materiais concretos como o sorobã e o ábaco.
Dependendo do nível do funcionamento visual, os procedimentos diferirão de modo a proporcionar também os meios necessários para a aprendizagem. Cabe ao professor proceder de forma a não caracterizar interesse especial pelo aluno ou superproteção, mas atendê-lo conforme suas necessidades específicas para que tenha acesso ao conteúdo desenvolvido em sala de aula. A propósito, sugerimos, como norma, os seguintes procedimentos:
• expressar verbalmente, sempre que possível, o que esteja sendo representado no quadro;
• verificar se o aluno acompanhou a problematização e efetuou seu próprio raciocínio;
• dar tempo suficiente para o aluno levantar dúvidas, hipóteses de resolução do problema e demonstração do raciocínio elaborado;
• procurar não isentar o aluno das tarefas escolares, seja em classe ou em casa;
• recorrer ao professor especializado, no sentido de valer-se dos recursos necessários em tempo, a fim de evitar lacunas no processo de aprendizagem da Matemática.
A idade em que ocorreu a deficiência do aluno é fator de fundamental importância para o trabalho do professor, considerando-se que, via de regra, a criança que vê vivência situações variadas e com mais freqüência do que a deficiente, o que lhe dá uma bagagem maior de informações, que poderão influir diretamente no rendimento escolar.
Conceitos espaço-temporais, noções práticas relativas a peso, medidas e quantidades e outras utilizadas na vida, como compra e venda, troco, leitura de horas, cálculo de distâncias, etc. são vivenciados, a todo momento, pelas crianças de visão normal.
Uma das formas de compensar essa desvantagem é a atuação dos professores, orientando os familiares do aluno deficiente para que lhe sejam proporcionadas tais vivências, indispensáveis na vida prática.
Bom. Pensa no seguinte, quem é cego não enxerga o número dois. Apenas sabe que 2 são duas mãos, que são dois dedos, que são duas coisas, mas não enxerga o símbolo 2. Tb não exerga fração, não enxerga o símbolo do mais ou do menos. Pensa em alguma coisa q mexa com as mãos, com o corpo.