Havia esquecido.
Corpos em agonia também sentem dor.
A vidas que se entregam ao vento,sem qualquer pesar.
A vidas que não vem sentido na ilusão.
O real lhes basta.
O físico e dolorido se faz necessário e indispensável.
Não vem o mundo que os cercam.
Seu mundo acaba logo a frente.
Amanhecem mortos no silencio da vida.
Anoitecem ainda sem vida.
Passam-se dias ,meses e anos.
E a vida em seus olhos.
Resumi-se a alguns calos em suas mãos.
Prova de que mesmo sem vida, o tempo aplica regra a corpos.
Meros corpos que talvez morram sem vida.
Porque desse mundo.
Limitaram-se a saber que a vida nasce e morre por sobre a terra.
grato
OBS:minha autoria
a ideia tá bem transmitida.. tem tudo aí, só axu k podia construí-lo de uma forma mais dramática, mais forte e intensa porque o poema é (e muito bem) como uma observação crítica e fria da vida de “camponeses” (com maior abrangência, claro).. e podia ter mais força se usasse mais palavras de acordo com a ideia.. (tipo o que usou, mas ainda mais: amanhecem MORTOS e anoitecem ainda SEM VIDA)..
tá excelente…
gostei
exelente ,capturua varios elementos existentes
Bacana wlw e que não me lembro o nome do autor no momento srsrsrsr
Seu poema mostra como e uma que não gosta de viver que so acredita no que e real muito bom!
Seu poema mostra, como é uma pessoa sem vida, uma pessoa que se limita somente ao que é real, uma vida que somente se deixa levar ao vento, sem se preocupar com sonhos, ou objetivos irreais. Pessoas que mesmo sem aproveitar o seu tempo, conquistando seus desejos, acaba por ser afetada pelas marcas do tempo, como qualquer pessoa. Realmente pessoas assim, tem um horizonte tão curto, que não se vê mais do que a poeira da terra.
Adorei seu poema de verdade.
Beijos e tchau!!!!