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Anônimo(a)

Nietzsche se revoltou contra o Cristianismo ou contra a conversão de seu amigo preferido?

Visão bem dogmática, tanto quanto o Cristianismo.
De minha parte esteja à vontade. São elas que me formam…aprendo pouco com pessoas que me adulam.
Ei, Grêmio, meu intuito não é impor a minha verdade nem tão pouco doutrinar minha forma de pensar.

Aliás, vale ressaltar que minhas verdades partem de perguntas que fiz e obtive respostas consistentes para sustentá-las.

Eu vejo em Niet uma revolta com Wagner…ele tinha a mulher que ele queria, a família que ele almejava o talento musical que ele invejava e ainda foi preterito pelo Cristianismo de Wagner. Creio que que você já teve ter lido “Contra Wagner”

Aí é só questão de interpretação.

Mas não diminuo o obra dele…principalmente a parte poética dele…só acho ele rancoroso.

Te respondi lá.
Bingo!
Então, Lucas. A “discussão” que eu quis levantar foi justamente essa “Há algo de original nele, na sua critica” <<<< sim, no contexto dele, na realidade dele, na vivência dele, ele foi sim um revoltoso e o vejo como rancoroso também…ele perdeu a racionalidade (me refiro a antes da sanidade) ao ver o mundo "desabando" ao seu redor. Mas acho muito válido (para ele) tudo que ele escreveu.

O que eu questiono quando vejo pessoas sustentando ponto de visto de Filósofos é: até que ponto isso não é fuga para não se ater a sua própria realidade e criar suas próprias teorias e convicções?

É fácil eu "pegar" algo pronto e me doutrinar. E isso é religião.

Ele tem momento de inveja nítidos para mim. E não me refiro só a Louise, em relação a Cosima também.

Se bem que inveja pode existir em todos nós…mas não pode determinar nos escritos ou dia a dia…e de certa forma eu percebo isso nele.
Então, Luize!!!!

Você e Invertebrado tocaram na parte sensível minha em relação a Niet. Ele cresceu num ambiente altamente cristão…lia a Bíblia, sacana sobre Cristianismo e tals. Chegou a estudar teologia e em ser pastor. E os argumentos que vejo nele após seu ceticismo vem mais da descrença em relação aos cristãos, raramente vejo ele se opondo a Cristo em si. Só que vejo ateus se amparando em suas obras…e eu penso…sem entendê-las. "Contra" quem Niet estava? contexto geral agora). Aí vejo incoerência quando vejo ateus se firmando nisso. Além de virar religiosidade mostra despreparo diante daquilo que le sem contextualizar.

Em relação a Wagner, creio que com O Parsifal a amizade sucumbiu e daí para frente que Niet desandou…no sentido de adoecer-se.

Aí…de minha parte…já entra outro questionamento, o psicológico. A importância que as pessoas a nossa volta tem e talvez nem se dão conta do quando nos referenciamos nelas.

Mas enfim…Gostei muito dessa pergunta minha kkkkkkk
Ops…eu quis dizer sacava*

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6 Answers

  1. Najinha.

    Bem eu dei uma olhada nas respostas antes de postar aqui alguma idéia que já tivesse sido colocada pelos que já responderam.

    Nos detalhes que você colocou posso te afirmar que os erros sobre a interpretação da filosofia de Nietzsche ocorreram justamente quando tentaram achar o seu núcleo original. Os soldados nazistas por exemplo, tinham em suas mochilas cópias do livro “Assim falou Zaratustra”, porque julgaram que o super-homem que Nietzsche pregava era o ideal do homem da raça ariana.

    Toda a síntese da critica nietzschiana contra o cristianismo está no livro O Anticristo, mas neste livro Nietzsche, ao contrário do que o título sugere, ataca a figura de Paulo de Tarso e não a de Jesus Cristo. Aliás Nietzsche tem 3 inimigos declarados: Paulo de Tarso, Sócrates e Platão.

    Nietzsche era homem muito religioso, que ninguém se engane. Foi educado em uma familia protestante, abjurou de suas crenças depois, mas de alguma forma o cristianismo continuou a falar dentro dele. Você não precisa ser de nenhuma religião ou frequentar templos para ser religioso, e o religioso e o filósofo podem muito bem existir na mesma pessoa.

    A originalidade dele está na exaltação dos valores da vida a partir da observação do comportamento dos filsofos pré-socráticos, inclusive essa idéia de Nietzshce foi tomada por outro filosofo alemão, Heidegger.

    Mas concordo com você, a filosofia de Nietzsche é um pouco rancorosa e um pouco de um produto de frustração. Já disse isso anteriormente: Se não aprendermos a sermos criticos com a filosofia iremos transformar ela em uma religião. Os filósofos não foram deuses perfeitos, eles tiveram suas falhas. Falhas como as nossas.

    Não havia ainda relacionado a critica que ele faz ao cristianismo à sua amizade com Wagner.

  2. Parece que para o senhor Pierre a filosofia virou uma religião.

    Bem, a filosofia de Nietzsche é muito critica, e nisso podemos ver algo de revolta. Mas afirmar que toda a sua filosofia se desenvolveu em torno de Wagner é elevar o mesmo à um patamar muito alto.

    Eu li uma vez que Nietzsche pode ser considerado uma espécie de cristão radical, que teve coragem de romper com a tradição das Escrituras.

    Nietzsche não se revoltou contra o cristianismo apenas por Wagner, da mesma forma que não era revoltado contra as mulheres apenas por que levou um fora de Lou Salomé. Há algo de original nele, na sua critica.

    Acho que o pessoal interpretou a sua pergunta como se a filosofia de Nietzshce não fosse uma revoltade, e sim um ato de rancor baseado na inveja, foi o que eu interpretei das respostas acima.

    Desculpem se eu estiver enganado, como humano cometo erros aos montes.

  3. Nietzsche procurou entender como conceitos considerados como absolutos por uma metafísica cristã, calcada em valores gregos, começa então um movimento de entender a perda de consistência dos valores absolutos, denunciando assim todas as formas de mistificação, destruindo assim os velhos ídolos e por fim, a tarefa de pensar novos valores, abrindo novos horizontes para a experiência humana. Colocando em etapas, Nietzsche começa destruindo a base desses valores absolutos, a metafísica platônica, que acreditava existir um bem absoluto e imutável, essencial.Nietzsche, ao colocar a questão da morte de Deus, permite pensar a verdade não mais em termos absolutos, mas sim como uma construção, bem como os conceitos de bem e mal, justo e injusto, etc

  4. Sua pergunta não contém uma proposição verdadeira: na verdade Nietzsche se revoltou contar toda e qualquer moral dominante de seu tempo: valores éticos, moral, religião, ciência, paradigmas, filosofia etc. Contra tudo isso e contra a moral do servilismo. Seria burrice do pensador doido alemão se revoltar contra um fato tão particular que foi a conversão de um amigo pessoal.

    Ele tratava de coisas gerais, mais amplas, ou, se quiser, universais do comportamento e da cultura humana/ocidental.

    🙂

    PS: em outra resposta minha a uma pergunta sua em que há o termo ‘libertacionário’, acrescentei uma observação…

    Grato.

  5. Relacionar toda a excelente obra de F.N. com uma simples decisão de um amigo é chama-lo de néscio… o que contrariaria o ‘excelente obra’ do início de minha frase… injustiça total á um dos maiores filólogos de todos os tempos…

  6. Ele não se revoltou, ele estudou a história do cristianismo e percebeu como qualquer pessoa culta que o cristianismo é uma ditadura,baeada em dogmas,verdades absolutas impostas sem motivo,e uma religião fascista ,aonde será impossivél qualquer grupo que não concorde com eles viver pacificamente,o cristianismo e uma ditadura aonde apenas os cristãos podem se pronunciar ou criticar quais quer outro seguimento,e o contrário não,e uma filosofia que não cabe na sociedade.Ver o caso das outras religiões,filosofias,mulheres ou homossexuais dentre outros preconceitos menores.Sendo assim o cristianismo traz onde vai um relacionamento conturbado e uma religião de falsa paz.
    ____________________________

    Não é Dogma pois não é um argumento indiscutível, estou aberto a criticas.E o cristianismo aceita criticas?

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